ANÁLISE DO RASTREAMENTO DE NEOPLASIA COLORRETAL NA REGIÃO NORTE NA ÚLTIMA DÉCADA.

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1086-3

Título do Trabalho
ANÁLISE DO RASTREAMENTO DE NEOPLASIA COLORRETAL NA REGIÃO NORTE NA ÚLTIMA DÉCADA.
Autores
  • Júlio César Soares Lorenzoni
  • Juliana Ayumi Azevedo Kurosawa
  • Camylla Rebbeca Bezerra De Aragão
  • Luciana Cristina Menezes Martins de Souza
Modalidade
Resumo simples
Área temática
6. ONCOLOGIA CLÍNICA
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/997740-analise-do-rastreamento-de-neoplasia-colorretal-na-regiao-norte-na-ultima-decada
ISBN
978-65-272-1086-3
Palavras-Chave
Neoplasias Colorretais, Sangue Oculto, Colonoscopia, Medicina Preventiva, Programas de Rastreamento
Resumo
Introdução: O câncer colorretal é relevante entre as neoplasias que afetam os brasileiros, com incidência crescente conforme o nível de desenvolvimento do país. Estima-se 44 mil novos casos anuais, concentrados no sul e sudeste (INCA). No norte, é o terceiro câncer mais comum. Possui alto potencial de prevenção primária, por meio de hábitos saudáveis, e secundária, com detecção precoce. Sua história natural permite rastreamento e diagnóstico antecipado, principalmente em regiões com incidência ainda baixa. Objetivo: Avaliar o rastreamento de neoplasia colorretal na região Norte entre 2014 e 2024. Métodos: Estudo transversal, utilizando o CID 10: C18, C19 e C20 (Neoplasia maligna de cólon, junção retossigmoide e reto). Dados foram obtidos do Sistema de Informação do Câncer, com variáveis como sexo, faixa etária, estadiamento, modalidade terapêutica e região de tratamento. Resultados: Foram diagnosticados 7.810 casos, majoritariamente em mulheres (51,48%). O Pará liderou com 36,6% dos casos, seguido por Rondônia (26,1%) e Amazonas (19,7%). A faixa etária mais afetada foi 60-69 anos (25,67%), seguida de 50-59 anos (24,78%) e 40-49 anos (16,19%). O estadiamento predominante foi estádio 3 (24,5%), seguido de 4 (18,5%) e 2 (13,8%). Quanto ao tratamento, 47,8% realizaram quimioterapia, 18,8% cirurgia e 9,4% radioterapia, com 1,69% combinando modalidades. Conclusão: Ao longo de uma década, a maior parte dos diagnósticos ocorreu em mulheres de 60-69 anos, residentes no Pará, no estádio 3, com tratamento majoritariamente quimioterápico. A maior incidência no Pará pode estar associada ao desenvolvimento socioeconômico, hábitos ou rastreamento mais eficiente. Diante do aumento esperado da incidência, é essencial iniciar o rastreamento a partir dos 50 anos, caso não hajam fatores de risco, com exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, além de medidas socioeducativas para prevenção.
Título do Evento
1º Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola
Cidade do Evento
Belém
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LORENZONI, Júlio César Soares et al.. ANÁLISE DO RASTREAMENTO DE NEOPLASIA COLORRETAL NA REGIÃO NORTE NA ÚLTIMA DÉCADA... In: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência. Anais...Belém(PA) HOL, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/997740-ANALISE-DO-RASTREAMENTO-DE-NEOPLASIA-COLORRETAL-NA-REGIAO-NORTE-NA-ULTIMA-DECADA. Acesso em: 04/07/2025

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