UTILIZAÇÃO DA VIROTERAPIA ONCOLÍTICA NO TRATAMENTO DE GLIOBLASTOMAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1086-3

Título do Trabalho
UTILIZAÇÃO DA VIROTERAPIA ONCOLÍTICA NO TRATAMENTO DE GLIOBLASTOMAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
  • Edson Gabriel Santos Nascimento
  • Luana Cardoso Tavares
  • Luana Nóbrega Dos Santos
  • Naara Silveira Abdon Melo
  • Alanne Ryllari Da Silva dos Santos
  • Diego Di Felipe Avila Alcantara
Modalidade
Resumo simples
Área temática
5. ONCOLOGIA CIRÚRGICA
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/996945-utilizacao-da-viroterapia-oncolitica-no-tratamento-de-glioblastomas--uma-revisao-integrativa
ISBN
978-65-272-1086-3
Palavras-Chave
Glioblastoma, Tratamento, Viroterapia Oncolítica, Sobrevida, Efeitos Adversos
Resumo
INTRODUÇÃO: O glioblastoma, tumor maligno primário do sistema nervoso central, protagoniza a mortalidade nessa categoria oncológica, possuindo a menor sobrevida mediana. Para o tratamento, considera-se a ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. Entretanto, a viroterapia oncolítica, baseada no manejo de agente viral para o tratamento, apresenta bom prognóstico. Assim, considera-se a utilização dessa abordagem para aumentar a sobrevida dos pacientes acometidos com glioblastomas. OBJETIVO: Comparar a sobrevida de pacientes submetidos à viroterapia àquela dos tratados por terapia convencional e identificar os efeitos adversos associados à viroterapia oncolítica no tratamento de glioblastomas. MÉTODOS: Pesquisa analítica e qualitativa feita por busca nas bases de dados PubMed e BVS com os descritos de saúde (DeCS/MeSH) “Cancer”, “Glioblastoma” e “Oncolytic Virotherapy”. Foram incluídos ensaios clínicos gratuitos, compreendidos no recorte temporal de 5 anos e disponíveis nos idiomas inglês, português e espanhol. Encontrou-se 49 estudos, porém excluiu-se as duplicatas e os inconsistentes ao objetivo, totalizando 5 artigos para análise. RESULTADOS: O G47? foi o medicamento com melhor prognóstico, apresentando sobrevida global mediana (SGm) de 20.2 meses e diferenciando-se do tratamento convencional, em que a SGm é de 9 meses. Observou-se, também, dentre os efeitos adversos, grande recorrência de febre, enxaquecas, náuseas, convulsões e leucopenia. Entretanto, os estudos revelaram que a maioria dos efeitos emergenciais não estavam relacionados à viroterapia oncolítica, mas à quimio e à radioterapia, de modo que apenas a meningite viral foi associada à injeção viral. CONCLUSÃO: Relataram-se efeitos adversos em pacientes sob viroterapia oncolítica, porém uma quantidade significativamente pequena deles foi associada ao vírus utilizado. Além disso, a SGm relacionada ao tratamento foi maior do que aquela verificada em pacientes que não foram submetidos à viroterapia. Assim, vê-se que, apesar de ser muito experimental e dos efeitos colaterais adversos, a viroterapia oncolítica pode ser considerada como opção no tratamento de glioblastomas.
Título do Evento
1º Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola
Cidade do Evento
Belém
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

NASCIMENTO, Edson Gabriel Santos et al.. UTILIZAÇÃO DA VIROTERAPIA ONCOLÍTICA NO TRATAMENTO DE GLIOBLASTOMAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.. In: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência. Anais...Belém(PA) HOL, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/996945-UTILIZACAO-DA-VIROTERAPIA-ONCOLITICA-NO-TRATAMENTO-DE-GLIOBLASTOMAS--UMA-REVISAO-INTEGRATIVA. Acesso em: 16/07/2025

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