AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS DOS MEDICAMENTOS IMUNOTERÁPICOS EM PACIENTES COM CÂNCER

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1086-3

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS DOS MEDICAMENTOS IMUNOTERÁPICOS EM PACIENTES COM CÂNCER
Autores
  • HIAGO SOUSA PINHEIRO
  • Fábio Augusto Meneses Sousa
  • Marcos Fortes Fraga
  • Cairo Borges Junior
  • Kalysta de Oliveira Resende Borges
  • Poliana Pezente
Modalidade
Resumo simples
Área temática
6. ONCOLOGIA CLÍNICA
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/982621-avaliacao-das-principais-reacoes-adversas-dos-medicamentos-imunoterapicos-em-pacientes-com-cancer
ISBN
978-65-272-1086-3
Palavras-Chave
Segurança do paciente, anticâncer, reação adversa a medicamento, tratamento farmacológico, cuidado multiprofissional.
Resumo
Introdução: A imunoterapia transformou o tratamento do câncer, oferecendo novas esperanças aos pacientes, no entanto, as reações adversas associadas a esses medicamentos, podem comprometer a qualidade de vida e a eficácia do tratamento. Objetivo: Descrever as reações adversas dos medicamentos imunoterápicos em pacientes oncológicos e abordar manejos para minimizar seu impacto na saúde dos pacientes. Metodologia: Este estudo descritivo consistiu em uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados EMBASE, LILACS, PubMed, Web of Science e SciELO. A busca focou em artigos sobre reações adversas dos medicamentos imunoterápicos em pacientes oncológicos no período de 2015 a 2023, visando fornecer embasamento teórico para a prática clínica. Resultado: A cardiotoxicidade associada aos inibidores de checkpoint imunológicos (ICIs) é uma complicação rara, ocorrendo em cerca de 0,09% dos pacientes, mas com risco aumentado em terapias combinadas. As principais manifestações incluem miocardite, cardiomiopatia dilatada e arritmias, com mortalidade estimada entre 27% e 50%. O manejo envolve a suspensão da terapia ICIs e a administração de corticosteroides, além de monitoramento rigoroso. Outra complicação, a síndrome de liberação de citocina, ocorre em 0,14% dos casos, geralmente entre 1 a 18 semanas após o início do tratamento. O manejo exige identificação cuidadosa dos sintomas e, quando necessário, tratamento para sepse. As toxicidades dermatológicas são reações adversas mais frequentes, afetando 30-50% dos pacientes, com tratamento inicial frequentemente consistindo em corticosteroides tópicos. A disfunção endócrina é comum, especialmente envolvendo a tireoide, com até 20% dos pacientes apresentando alterações hormonais. As reações neurológicas, reumatológicas e oculares, embora menos frequentes, também exigem atenção e manejo específico. A pneumonite, por sua vez, é uma complicação potencialmente fatal, exigindo diagnóstico diferencial cuidadoso e tratamento rápido. Conclusão: O manejo das complicações associadas à ICIs requer uma abordagem multidisciplinar e monitoramento contínuo é essencial para garantir a segurança do paciente.
Título do Evento
1º Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola
Cidade do Evento
Belém
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PINHEIRO, HIAGO SOUSA et al.. AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS DOS MEDICAMENTOS IMUNOTERÁPICOS EM PACIENTES COM CÂNCER.. In: Anais do I Congresso Amazônico de Oncologia do Hospital Ophir Loyola: Desafios Tecnológicos e Inovação - Ensino Pesquisa e Assistência. Anais...Belém(PA) HOL, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cao-do-hospital-ophir-loyola-446132/982621-AVALIACAO-DAS-PRINCIPAIS-REACOES-ADVERSAS-DOS-MEDICAMENTOS-IMUNOTERAPICOS-EM-PACIENTES-COM-CANCER. Acesso em: 29/06/2025

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