ABLAÇÃO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL: QUAIS AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DA IMPORTANTE RELAÇÃO ANATÔMICA NA PREVENÇÃO DE LESÕES ESOFÁGICAS?

Giovana Balcewicz Dal Bosco; Caio Mauricio Gusso; BRENDA GABRIELE SMANIOTTO RAULIK

Título do Trabalho

Autores

Giovana Balcewicz Dal Bosco
Caio Mauricio Gusso
BRENDA GABRIELE SMANIOTTO RAULIK

Modalidade

RESUMO

Área temática

Exemplo de Área Temática

Data de Publicação

21/09/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/camup/398143-ablacao-da-fibrilacao-atrial--quais-as-implicacoes-praticas-da-importante-relacao-anatomica-na-prevencao-de-lesoe

ISBN

978-65-5941-336-2

Palavras-Chave

Fibrilação Atrial, Ablação por Cateter, Arritmias Cardíacas, Fístula Atrioesofágica, Anticoagulantes

Resumo

INTRODUÇÃO: Há íntima relação entre o átrio esquerdo (AE) e o esôfago, sendo a distância média relatada de 4,4 ± 1,2 mm. Considerações anatômicas interferem em resultados cirúrgicos e relevantes implicações práticas são decorrentes desta proximidade, como potenciais lesões esofágicas e sintomas gastrointestinais colaterais à ablação de AE no tratamento da fibrilação atrial (FA) e a possível indução de FA por doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). OBJETIVO: Reunir literatura recente publicada acerca da importante relação anatômica entre AE e esôfago, afim de relatar suas implicações na prática cirúrgica. MÉTODO: Revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo, Pubmed e Medline, com os descritores: Catheter ablation; Multidetector computed tomography; Complications; Atrial fibrillation; Esophagus, publicados entre 2004 e 2021. Após levantamento dos artigos realizou-se análise temática de conteúdo. RESULTADOS: Os estudos CABANA e CASTLE-AF indicam a ablação do AE em FA sintomática, a técnica utiliza energia de radiofrequência para obter altas temperaturas que provocam necrose de coagulação que destrói parte do substrato atrial criando lesões transmurais. Assim, desconectam-se gatilhos elétricos das veias pulmonares do tecido atrial. Estudos comparativos mostraram claro progresso na taxa de sucesso no seguimento clínico e redução importante do risco de estenose das VPs. Entretanto, essas mudanças técnicas criaram condições para uma nova complicação, a fístula átrio-esofágica (FAE), que é rara, porém 80% dos pacientes não sobrevivem ou persistem com sequelas neurológicas graves. Outra implicação prática importante é associação entre FA e DRGE que pode aumentar em até 40% o risco para FA. CONCLUSÕES: Concluímos, portanto, que toda vez que um novo método, técnica ou tecnologia é proposta, uma nova complicação ou efeito adverso ocorrerá. Chama-se atenção a popularização do método, porém sem diretrizes definidas para manejo das complicações após ablação. Dessa forma, é necessário um maior refinamento da tecnologia para torná-la não só mais efetiva, mas também mais segura.

Título do Evento: CAMUP - Congresso Acadêmico de Medicina da Universidade Positivo
Título dos Anais do Evento: Anais do CAMUP - Congresso Acadêmico de Medicina da Universidade Positivo
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

BOSCO, Giovana Balcewicz Dal; GUSSO, Caio Mauricio; RAULIK, BRENDA GABRIELE SMANIOTTO. ABLAÇÃO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL: QUAIS AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DA IMPORTANTE RELAÇÃO ANATÔMICA NA PREVENÇÃO DE LESÕES ESOFÁGICAS?.. In: Anais do CAMUP - Congresso Acadêmico de Medicina da Universidade Positivo. Anais...Curitiba(PR) Universidade Positivo (UP), 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/camup/398143-ABLACAO-DA-FIBRILACAO-ATRIAL--QUAIS-AS-IMPLICACOES-PRATICAS-DA-IMPORTANTE-RELACAO-ANATOMICA-NA-PREVENCAO-DE-LESOE. Acesso em: 13/06/2025