ACESSO PÚBLICO A DESFIBRILADORES EXTERNOS AUTOMÁTICOS NO ATENDIMENTO A PARADAS CARDIORRESPIRATÓRIAS EM AMBIENTE EXTRA-  HOSPITALAR: REVISÃO DA LITERATURA.

Luan Solei Flores Canteiro; Jessica Marder; Amanda Fernandes Klajn; Francine Burtet Bondan; Jéssica Eduarda Dallaqua; Marinel Mór Dall'Agnol

Título do Trabalho

ACESSO PÚBLICO A DESFIBRILADORES EXTERNOS AUTOMÁTICOS NO ATENDIMENTO A PARADAS CARDIORRESPIRATÓRIAS EM AMBIENTE EXTRA- HOSPITALAR: REVISÃO DA LITERATURA.

Autores

Luan Solei Flores Canteiro
Jessica Marder
Amanda Fernandes Klajn
Francine Burtet Bondan
Jéssica Eduarda Dallaqua
Marinel Mór Dall'Agnol

Modalidade

Pôster

Área temática

Urgência e Emergência

Data de Publicação

12/07/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/camed/172970-acesso-publico-a-desfibriladores-externos-automaticos-no-atendimento-a-paradas-cardiorrespiratorias-em-ambiente-e

ISBN

978-85-5722-238-0

Palavras-Chave

DEA, PARADA CARDÍACA, DESFIBRILADOR

Resumo

INTRODUÇÃO: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) tem como causa principal as síndromes coronarianas agudas, que equivale de 5 a 10% das causas de morte nos países industrializados. Cerca da metade das PCRs ocorre fora do hospital e, dentre essas, a sobrevida dos pacientes atendidos pelos serviços de emergência (SME) é de 30% quando o ritmo cardíaco de parada é a fibrilação ventricular (FV). Dentre as intervenções capazes de reverter a FV, a desfibrilação precoce é a que mais se associa com o aumento da sobrevida. Nesse contexto, os Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs), uma vez operados por leigos de forma efetiva, representam meios para a diminuição da mortalidade em ambientes extra-hospitalares. MÉTODOS: Busca de artigos científicos nas bases de dados do Pubmed e do UpToDate, utilizando os descritores: Desfibrillator e Heart arrest, nos últimos 5 anos, com humanos e nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Dos 334 artigos encontrados, foram selecionados 19, sendo excluídas revisões sistemáticas e títulos que não tinham relação com o acesso público ao DEA. RESULTADOS: A incidência anual de PCR no contexto pré-hospitalar variou de 40.000 a 700.000 por ano, oscilando de 2,4 casos (em escolas) a 40 casos para cada 100 mil habitantes, sendo que 20% a 66% dos casos ocorrem fora do ambiente hospitalar. Nesse âmbito, a presença do DEA em locais públicos diminuiu o tempo de atendimento em até 5,5 min em relação ao SME, correspondendo à média de 3,1 minutos para início da abordagem. A taxa de sobrevida global em vítimas de PCRs com o uso do DEA pode chegar a 68%. O uso de DEA em situações de PCR ainda é muito baixo (3% a 37% dos casos), sendo o público leigo o que menos utiliza devido à falta dos aparelhos em locais públicos. O Japão é um dos locais que mais apresenta DEAs disponíveis à população, com 106,6 para cada 100.000 (enquanto a média em outros países é de 22 por 100.000), sendo encontrado em 90% das escolas do país. CONCLUSÕES: A eficácia da desfibrilação precoce com DEAs é comprovada e deve ser promovida de modo generalizado como componente da coordenação de cuidados das vítimas de PCR, visando aumentar a taxa de sobrevivência. Os DEAs devem ser transportados em todas as ambulâncias básicas de suporte à vida e também disponibilizados para a população em áreas públicas e de grande circulação de pessoas. Apoio FIPE e FIEX-UFSM.

Título do Evento: II CONGRESSO ACADÊMICO DE MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Cidade do Evento: Dourados
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso de Medicina de Emergência da Grande Dourados
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CANTEIRO, Luan Solei Flores et al.. ACESSO PÚBLICO A DESFIBRILADORES EXTERNOS AUTOMÁTICOS NO ATENDIMENTO A PARADAS CARDIORRESPIRATÓRIAS EM AMBIENTE EXTRA- HOSPITALAR: REVISÃO DA LITERATURA... In: Anais do Congresso de Medicina de Emergência da Grande Dourados. Anais...Dourados(MS) UNIGRAN, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/camed/172970-ACESSO-PUBLICO-A-DESFIBRILADORES-EXTERNOS-AUTOMATICOS-NO-ATENDIMENTO-A-PARADAS-CARDIORRESPIRATORIAS-EM-AMBIENTE-E. Acesso em: 17/06/2025