HEPATITE AGUDA INDUZIDA POR ALBENDAZOL EM PEDIATRIA: RELATO DE CASO

Publicado em 06/09/2019 - ISBN: 978-85-5722-271-7

Título do Trabalho
HEPATITE AGUDA INDUZIDA POR ALBENDAZOL EM PEDIATRIA: RELATO DE CASO
Autores
  • Gabriela Melo Carvalho
  • Pedro Castor Batista Timóteo Da Silva
  • Murilo Pimentel Leite Carrijo Filho
  • Brenda Mousinho D'Ávila Souza
  • Brenda Fortes Barbosa
  • Henrique Melo Oliveira Dos Santos
  • Geórgia Lima de Paula
Modalidade
Categoria Relato de Caso
Área temática
Medicina
Data de Publicação
06/09/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cabad_2019/189550-hepatite-aguda-induzida-por-albendazol-em-pediatria--relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-271-7
Palavras-Chave
hepatite induzida por medicamentos, albendazol, infância
Resumo
Introdução: O dano hepático induzido por drogas (DHID) é a lesão ao fígado causada por medicamentos. A hepatite secundária ao uso drogas pode ser um efeito subdiagnosticado na faixa etária pediátrica. Nesse grupo, paracetamol, amoxicilina e fenobarbital, são alguns dos medicamentos mais associados a essa evolução.O albendazol, antiparasitário de amplo espectro, costuma ter baixa absorção sistêmica, cursando habitualmente com efeitos colaterais de pouca relevância. Dentre esses efeitos, é descrito raro e leve aumento de transaminases hepáticas. Objetivo: Relatar o caso de hepatite aguda em pré-escolar após uso de albendazol. Relato de caso: Paciente de seis anos, sexo feminino, admitida em centro de referência em infectologia pediátrica, apresentando icterícia e colúria cerca de uma semana após término de profilaxia antiparasitária com albendazol. Não apresentava outros sintomas. Exames laboratoriais com elevação importante dos níveis de transaminases, enzimas canaliculares e bilirrubinas. Investigação de hepatites virais (A, B e C), além de citomegalovírus e Epstein-Barr, foram todas negativas. Não havia estigmas de doença hepática crônica. Paciente apresentara quadro semelhante previamente, aos quatro anos, quando também afastadas as etiologias infecciosas mais comuns e hepatite autoimune (autoanticorpos negativos e ausência de outros critérios diagnósticos). Além disso, paciente evoluiu com resolução total do quadro clínico e laboratorial entre os dois internamentos. Antecedendo as duas admissões, havia recebido albendazol, dose e esquema adequados.Paciente segue ambulatorialmete. orientada a não repetir o uso da medicação. Discussão: A hepatotoxicidade por albendazol costuma ser leve, geralmente sem repercussões clínicas, razão porque sua incidência é bastante variável na literatura e raramente descrita. No caso da paciente relatada, a hepatite foi clínica e laboratorialmente significativa, porém sem evolução para insuficiência hepática aguda com controle apenas com suporte clínico. A exclusão de outros diagnósticos mais prováveis nessa faixa etária e a recorrência apenas quando reexposta ao albendazol permitiu a hipótese diagnóstica de DHID. Conclusão: Apesar do albendazol ser habitualmente droga segura em pediatria, o caso descrito reforça a possibilidade de hepatotoxicidade, mesmo com dose e esquemas adequados. Assim, seu uso deve ser criterioso, especialmente em hepatopatas, quando deve ser ponderado, especialmente se apenas com fim profilático.
Título do Evento
I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARVALHO, Gabriela Melo et al.. HEPATITE AGUDA INDUZIDA POR ALBENDAZOL EM PEDIATRIA: RELATO DE CASO.. In: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo. Anais...Belo Horizonte(MG) FAMINAS - BH, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cabad_2019/189550-HEPATITE-AGUDA-INDUZIDA-POR-ALBENDAZOL-EM-PEDIATRIA--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 07/05/2025

Trabalho

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