TUMOR DO ESTROMA GASTRINTESTINAL (GIST): RELATO DE CASO

Publicado em 06/09/2019 - ISBN: 978-85-5722-271-7

Título do Trabalho
TUMOR DO ESTROMA GASTRINTESTINAL (GIST): RELATO DE CASO
Autores
  • Melissa Pereira de Oliveira
  • Carolina Teixeira Pinto
  • Júlia Wanderley Drumond
  • Júnia Andrade Carvalho
  • Raíssa Teixeira Pinto
  • Thaís Andrade Castro
  • Domingos André Fernandes Drumond
Modalidade
Categoria Relato de Caso
Área temática
Medicina
Data de Publicação
06/09/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cabad_2019/189396-tumor-do-estroma-gastrintestinal-(gist)--relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-271-7
Palavras-Chave
Neoplasia, gastrointestinal, células estromais.
Resumo
INTRODUÇÃO: Os tumores do estroma gastrointestinal (GIST) são lesões neoplásicas mesenquimatosas que representam 1% de todos os tumores do tubo digestivo. Objetiva-se relatar um caso, demonstrando a clínica e a terapêutica cirúrgica, de um paciente com tumor de GIST no estômago. DESCRIÇÃO DO CASO: J.M.P., 74 anos, sexo masculino, submetido à ultrassonografia abdominal de controle anual, quando se diagnosticou lesão que invadia a bolsa omental, de aproximadamente 10 cm x 08 cm, sem aparente contiguidade com estruturas vizinhas, o que foi confirmado pela tomografia. Este exame mostrou tratar-se de lesão sólido-cística, de crescimento exofítico em relação à parede posterior do estômago. A endoscopia digestiva alta mostrava compressão extrínseca da parede posterior gástrica, com a mucosa normal. Exames laboratoriais mostraram CEA: 2,3 ng/ml, CA 19,9: 32.01 U/ml. Foi realizada laparotomia e ressecção da lesão juntamente a um pequeno segmento da parede gástrica. O estudo anatomopatológico evidenciou um tumor de estroma gastrointestinal, com células fusiformes com núcleos alongadas dispostas multidirecionalmente. DISCUSSÃO: Embora constituam as neoplasias mesenquimatosas mais comuns do trato gastrintestinal, os GISTs são raros. Podem se apresentar desde tumores indolentes a neoplasias agressivas. A unidade progenitora dos GISTs é uma célula - tronco mesenquimatosa, pluripotencial e programada para a diferenciação em células intersticiais de Cajal. Ocorrem mutações nas proteínas c-Kit proto-oncogene, transformando-a em c-Kit ativado. Os GISTs podem acometer qualquer parte do trato gastrintestinal, porém tem como sítios mais comuns o estômago, o intestino delgado, seguidos de cólon, reto e esôfago. O tamanho tumoral do presente caso foi determinante para a sua classificação em tumor de alta agressividade biológica. A ressecção cirúrgica é o método de escolha. Contudo, o resultado desta terapia dependerá do comportamento biológico do tumor. A terapêutica alternativa mais eficaz na atualidade é o Mesilato de Imatinibe. CONCLUSÃO: A identificação de fatores prognósticos é de fundamental importância, pois permite o melhor entendimento sobre a evolução natural da doença e a utilização dessas informações para adoção de novas estratégias terapêuticas. Atualmente sabe-se que a ressecção cirúrgica é o principal tratamento do GIST e que a cirurgia isolada é insuficiente para lesões avançadas.
Título do Evento
I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Melissa Pereira de et al.. TUMOR DO ESTROMA GASTRINTESTINAL (GIST): RELATO DE CASO.. In: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo. Anais...Belo Horizonte(MG) FAMINAS - BH, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cabad_2019/189396-TUMOR-DO-ESTROMA-GASTRINTESTINAL-(GIST)--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 08/06/2025

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