ESOFAGITE EOSINOFILICA NA PEDIATRIA: UM CONCEITO EM EVOLUÇÃO

Publicado em 06/09/2019 - ISBN: 978-85-5722-271-7

DOI
10.29327/15528.1-4  
Título do Trabalho
ESOFAGITE EOSINOFILICA NA PEDIATRIA: UM CONCEITO EM EVOLUÇÃO
Autores
  • Letícia Pereira Mendonça
  • Flávio Mendonça Pinto
Modalidade
Categoria Revisão da Literatura
Área temática
Medicina
Data de Publicação
06/09/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cabad_2019/189328-esofagite-eosinofilica-na-pediatria--um-conceito-em-evolucao
ISBN
978-85-5722-271-7
Palavras-Chave
Esofagite eosinofílica, Eosinofilia, Pediatria, Refluxo gastroesofágico
Resumo
Introdução: A esofagite eosinofílica (EEo) é uma doença imunológica crônica com sua clínica relacionada à disfunção esofágica e acúmulo de eosinófilos na mucosa esofágica acima de 15 eosinófilos por campo de grande aumento, na ausência de infiltração eosinofílica na mucosa gástrica e duodenal. Foi identificada apenas em 1993 e sua forma clássica não responde ao tratamento com inibidor de bomba de prótons. Objetivo: Analisar os fatores que dificultam o diagnóstico e a variação da apresentação clínica da doença em pacientes pediátricos. Metodologia de busca: Foram pesquisados artigos nas bases de dados PubMed e SciELO, sendo selecionados 5 artigos pelos descritores Esofagite Eosinofílica, Eosinofilia, Pediatria, Refluxo gastroesofágico, na língua portuguesa e inglesa desde 2008. Discussão: Apesar de ter uma patogenia ainda desconhecida, sabe-se que o uso de antibióticos na primeira infância, parto cesáreo ou prematuro e alimentação com fórmula infantil estão potencialmente associadas com o desenvolvimento de EEo na pediatria, tendo maior impacto que a genética. Em bebês e crianças menores de 7 anos os sintomas mais comuns são recusa para alimentação, regurgitações, vômitos e déficit nutricional, já em maiores que 7 anos e adolescentes é mais prevalente a disfagia e impactação de alimentos no esôfago. Para o diagnóstico, é recomendado a obtenção de um fragmento em cada segmento esofágico. Os achados endoscópicos são: presença de estrias verticais e nódulos esbranquiçados. Dos casos relatados, 27,9% apresentavam placas esbranquiçadas e 18,6% sulcos longitudinais, no entanto, a mucosa esofágica é aparentemente normal em 42% dos casos. Ainda assim, os sintomas são pouco frequentes ou não específicos, não sendo percebidos como alarmante e podem ser confundidos com sintomas de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), o que leva à dificuldade para o diagnóstico. Para diferenciar a EEo da DRGE além de procurar por história de atopia simultânea e alergia alimentar mediada por IgE, deve-se avaliar o déficit de crescimento. Considerações finais: Ainda é um desafio realizar o diagnóstico e os sintomas sutis levam as crianças a realizarem modificações comportamentais para preveni-los. Hoje a média de idade de diagnóstico é de 8,4 anos, uma idade tardia, mostrando a importância do diagnóstico rápido tanto para o aumento da qualidade de vida quanto para evitar casos mais graves onde a doença pode evoluir com anéis esofágicos, estenoses, estreitamentos e cisalhamentos.
Título do Evento
I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

MENDONÇA, Letícia Pereira; PINTO, Flávio Mendonça. ESOFAGITE EOSINOFILICA NA PEDIATRIA: UM CONCEITO EM EVOLUÇÃO.. In: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo. Anais...Belo Horizonte(MG) FAMINAS - BH, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cabad_2019/189328-ESOFAGITE-EOSINOFILICA-NA-PEDIATRIA--UM-CONCEITO-EM-EVOLUCAO. Acesso em: 02/07/2025

Trabalho

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