JEJUM INTERMITENTE É MELHOR QUE SIMPLES RESTRIÇÃO CALÓRICA? UMA REVISÃO

João Lucas da Costa Ribeiro; Larissa Lopes Aguiar; Lucas de Aguiar Oribe; Luana Albuquerque Pessoa; Luisa Temponi Gonçalves; Guilherme Santiago Mendes

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Trabalho

Título do Trabalho

JEJUM INTERMITENTE É MELHOR QUE SIMPLES RESTRIÇÃO CALÓRICA? UMA REVISÃO

Autores

João Lucas da Costa Ribeiro
Larissa Lopes Aguiar
Lucas de Aguiar Oribe
Luana Albuquerque Pessoa
Luisa Temponi Gonçalves
Guilherme Santiago Mendes

Modalidade

Categoria Revisão da Literatura

Área temática

Nutrição

Data de Publicação

06/09/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cabad_2019/187634-jejum-intermitente-e-melhor-que-simples-restricao-calorica-uma-revisao

ISBN

978-85-5722-271-7

Palavras-Chave

Jejum Intermitente, Restrição Calórica, Emagrecimento, Composição Corporal, Biomarcadores

Resumo

INTRODUÇÃO: Diferentes estratégias dietéticas são utilizadas para emagrecimento, melhora da composição corporal, prevenção de doenças crônico-degenerativas e ganho de rendimento na prática esportiva. Um desses programas, o jejum intermitente (JI), é caracterizado por períodos alternados de privação alimentar e realimentação à vontade, mas importantes diretrizes de manejo da obesidade, como as da American Heart Association e American College of Cardiology, sugerem que qualquer regime dietético que promova déficit calórico sustentável seja eficaz para perder peso, sendo questionável o benefício específico do JI. OBJETIVO: Utilizando as bases de dados do PubMed e Medline, buscar evidências na literatura que comparem o JI à simples restrição calórica (RC) em relação à adaptação metabólica, perda de peso, composição corporal, circunferência abdominal, perfil glicêmico e presença de biomarcadores. DISCUSSÃO: O organismo se adapta ao jejum prolongado reduzindo a taxa metabólica basal (TMB). Seimon et al avaliaram e não demonstraram impacto significativo do JI sobre a regulação da TMB, não havendo vantagem em relação à RC para a perda de peso total e de gordura corporal. Segundo Bagherniya et al, a autofagia modulada (AM) é um recurso orgânico essencial para o equilíbrio biológico de células, órgãos e tecidos, tendo papel importante na prevenção de doenças crônico-degenerativas. Em seu estudo concluiu que o JI e a RC melhoram de forma similar os níveis de biomarcadores de AM no tecido muscular esquelético, fígado, rim, coração, pâncreas e sistema nervoso. Harvie et al. compararam JI e RC e não identificaram diferença significativa quanto à perda de peso, composição corporal, circunferência abdominal, sensibilidade à insulina e glicemia em jejum. Da mesma forma, Dannecker et al não identificaram diferença no nível de dor e de marcadores de lesão muscular após atividade física intensiva em pacientes submetidos a JI ou RC. CONCLUSÃO: Pelos dados da literatura avaliada, não houve diferença entre JI e RC em relação a todos os parâmetros considerados. As evidências atuais indicam que os benefícios do JI ocorram, de fato, pela restrição calórica que ele determina.

Título do Evento: I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Cidade do Evento: Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

RIBEIRO, João Lucas da Costa et al.. JEJUM INTERMITENTE É MELHOR QUE SIMPLES RESTRIÇÃO CALÓRICA? UMA REVISÃO.. In: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo. Anais...Belo Horizonte(MG) FAMINAS - BH, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cabad_2019/187634-JEJUM-INTERMITENTE-E-MELHOR-QUE-SIMPLES-RESTRICAO-CALORICA-UMA-REVISAO. Acesso em: 27/06/2025