VESTÍGIOS DA INDÚSTRIA CERÂMICA EM MOGI GUAÇU: O CASO DA MARTINI.

Publicado em 10/01/2020 - ISBN: 978-85-5722-386-8

Título do Trabalho
VESTÍGIOS DA INDÚSTRIA CERÂMICA EM MOGI GUAÇU: O CASO DA MARTINI.
Autores
  • Ana Carolina Perina de Oliveira
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Arte e Patrimônio Industrial 1 – A arquitetura industrial e suas especificidades: edifícios fabris ou relacionados ao universo fabril; painéis, murais, vitrais decorativos dentro de espaços industriais; impasses do restauro e dos usos da arquitetura industrial.
Data de Publicação
10/01/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/arte_patrimonio_industrial/222063-vestigios-da-industria-ceramica-em-mogi-guacu--o-caso-da-martini
ISBN
978-85-5722-386-8
Palavras-Chave
Cerâmica, Indústria, patrimônio, tombamento, massa falida.
Resumo
Objeto de estudo de minha pesquisa de mestrado, a Cerâmica Martini em Mogi Guaçu foi a maior indústria cerâmica da cidade um dia conhecida como Capital Cerâmica do Brasil. Sua ascensão e sua queda foram consideravelmente rápidas e, ainda assim, a extinta cerâmica é até hoje lembrada como o ápice dos ceramistas na cidade. Seus edifícios foram marcos da urbanização da cidade, adentrando uma área antes não explorada, devido às várzeas dos rios e córregos da região. As chaminés se tornaram ponto de referência, a Vila Martini, pequena vila de casas para funcionários da cerâmica, iniciou o povoamento naquela região, a Capela de Nossa Senhora Aparecida servia à população da região e o Cerâmica Clube aumentou o fluxo de pessoas em busca de lazer na região. Estas grandes estruturas, algumas construídas logo da fundação da Cerâmica, outras mais recentes, sobreviveram a crises sofridas pela indústria da cidade, modernizações feitas pela empresa e até à falência. Seus usos foram ressignificados, suas estruturas reutilizadas, mais tarde deixadas de lado. Com o tempo tornaram-se apenas parte da paisagem. Com o passar dos anos, seu valor para a comunidade foi se tornando escasso. Apenas se tem poucas recordações de antigos trabalhadores ou familiares, e as novas memórias e histórias ali construídas todas utilizam o espaço da antiga Cerâmica Martini apenas como plano de fundo, como terreno a ser ocupado. Foi tomada pela Festa do Peão da cidade e por outros eventos que necessitavam de grande área para realização. Até que eventualmente a massa falida da Cerâmica Martini foi vendida. Hoje, o terreno que abrigou a Martini se tornou um loteamento aberto. Todas as casas da Vila Martini foram ao chão, incluindo a casa dos donos da Cerâmica. Os barracões também já não são encontrados. Edificados ainda encontram-se apenas uma das chaminés e a capela, recentemente reformada. A proposta deste trabalho é discutir a relevância destes edifícios que não mais existem na história da cidade de Mogi Guaçu, os possíveis usos caso tivessem sido preservados, a necessidade de tombamento.
Título do Evento
I Encontro Nacional Arte e Patrimônio Industrial
Cidade do Evento
Campinas
Título dos Anais do Evento
Anais do I Encontro Nacional Arte e Patrimônio Industrial
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Ana Carolina Perina de. VESTÍGIOS DA INDÚSTRIA CERÂMICA EM MOGI GUAÇU: O CASO DA MARTINI... In: Anais do I Encontro Nacional Arte e Patrimônio Industrial. Anais...Campinas(SP) UNICAMP, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Arte_Patrimonio_Industrial/222063-VESTIGIOS-DA-INDUSTRIA-CERAMICA-EM-MOGI-GUACU--O-CASO-DA-MARTINI. Acesso em: 12/05/2025

Trabalho

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