IMPACTO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO SUBMÁXIMO SOBRE A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM INDÍVIDUOS NA CONDIÇÃO PÓS-COVID

Érica De Cássia Silva; Helena Naly Miguens Rocha; Eliza Prodel Coelho; Natalia Galito Rocha Ayres; João Dario Martins De Mattos; Prof. Antônio Claudio Lucas da Nóbrega

Todos os Trabalhos

Trabalho

Título do Trabalho

IMPACTO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO SUBMÁXIMO SOBRE A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM INDÍVIDUOS NA CONDIÇÃO PÓS-COVID

Autores

Érica De Cássia Silva
Helena Naly Miguens Rocha
Eliza Prodel Coelho
Natalia Galito Rocha Ayres
João Dario Martins De Mattos
Prof. Antônio Claudio Lucas da Nóbrega

Modalidade

Resumo

Área temática

Doenças Cardiovasculares

Data de Publicação

06/08/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/anaisfisiopat/1101017-impacto-de-uma-sessao-de-exercicio-fisico-submaximo-sobre-a-funcao-endotelial-em-individuos-na-condicao-pos-covi

ISSN

Palavras-Chave

Condição Pós-COVID, Disfunção endotelial, Exercício Físico.

Resumo

Introdução: A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) causou uma crise global, resultando em milhões de mortes no mundo (WHO, 2020), com mais de 700 mil vítimas apenas no Brasil (Saúde, 2024). Embora as manifestações agudas da COVID-19 inicialmente se concentrassem no sistema respiratório, a doença tem implicações sistêmicas significativas, incluindo um impacto duradouro sobre o sistema cardiovascular. Pacientes que se recuperam da infecção por COVID-19 podem desenvolver, mesmo após a fase aguda, disfunção endotelial – um fator crucial para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Esse dano endotelial persistente pode favorecer um ambiente inflamatório e pró-trombótico, aumentando o risco de complicações cardiovasculares a longo prazo. Dentre as abordagens terapêuticas para reverter esse quadro, o exercício físico tem se destacado como uma intervenção potencial para melhorar a função vascular. No entanto, ainda não há registros na literatura sobre o impacto do exercício físico sobre a função endotelial na condição pós-COVID. Objetivo: Testar o efeito de uma sessão de exercício submáximo na função endotelial em indivíduos pós-COVID-19. Métodos: Foram recrutados 7 homens com histórico de infecção por SARS-CoV-2 e 7 homens saudáveis para o grupo controle para participar de duas sessões experimentais. Cada participante realizou exercício em cicloergômetro (Model Ergo cycle 167, Ergo-fit), com monitoramento de variáveis respiratórias por um analisador metabólico (CPX Ultima, MedGraphics, EUA), iniciando com carga de 50 watts para aquecimento, aumentando a carga em 25 watts a cada 3 minutos até a fadiga voluntária máxima. Na segunda visita, o exercício submáximo foi realizado em cicloergômetro com duração predeterminada de 40 minutos em uma intensidade equivalente à carga de potência referente ao VT1, sendo assim de intensidade moderada. A função endotelial foi medida pela técnica de dilatação mediada pelo fluxo (DMF, ultrassonografia), nos momentos basal e 30 minutos após o teste de exercício submáximo. Resultados: Não houve diferenças significativas entre os grupos controle e pós-COVID quanto aos parâmetros de caracterização da amostra, como idade, índice de massa corporal, volume de oxigênio máximo e carga submáxima de exercício. Em relação a função endotelial, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no momento basal (CT, 6,11±2% vs. CV, 4,72±2,32%, p=0,33), em comparação ao momento pós exercício o grupo controle apresentou maior aumento na função endotelial (7,75±1,50% vs. 4,08±2,40%, p=0,03). No momento basal, os valores médios de dilatação foram (CT, 0,369±0,02cm vs. CV, 0,381±0,07cm, p=0,35), e os valores de picos foram (CT, 0,392±0,02cm vs. CV, 0,398±0,07cm, p=0,58). Após o exercício, os valores médios foram (CT, 0,360±0,02cm vs. CV, 0,393±0,07cm, p=0,03), e os valores de pico foram (CT, 0,387±0,03cm vs. CV, 0,409±0,07cm, p=0,09). Esses resultados mostram que houve uma diferença significativa apenas nos valores de diâmetro antes da DMF da artéria braquial no momento pós exercício entre os grupos. Conclusão: Os resultados apontam que indivíduos pós-COVID apresentaram um prejuízo na função endotelial pós exercício em comparação ao grupo controle.

Título do Evento: III Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento: Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Érica De Cássia et al.. IMPACTO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO SUBMÁXIMO SOBRE A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM INDÍVIDUOS NA CONDIÇÃO PÓS-COVID.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/anaisfisiopat/1101017-IMPACTO-DE-UMA-SESSAO-DE-EXERCICIO-FISICO-SUBMAXIMO-SOBRE-A-FUNCAO-ENDOTELIAL-EM-INDIVIDUOS-NA-CONDICAO-POS-COVI. Acesso em: 11/08/2025