AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CAFEÍNA NO ESTRESSE OXIDATIVO, AUTOFAGIA E REATIVIDADE GLIAL NO MODELO DE RETINOPATIA DIABÉTICA

Publicado em 06/08/2025 - ISSN: 3086-0474

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CAFEÍNA NO ESTRESSE OXIDATIVO, AUTOFAGIA E REATIVIDADE GLIAL NO MODELO DE RETINOPATIA DIABÉTICA
Autores
  • Natalia Escovino De Pinho Freitas
  • Glaucio de Carvalho Da Silva
  • Josiane Pinheiro da Silva
  • Rafael Brito da Silva
  • karin da Costa calaza
Modalidade
Resumo
Área temática
Doenças Neurológicas
Data de Publicação
06/08/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/anaisfisiopat/1084942-avaliacao-do-efeito-da-cafeina-no-estresse-oxidativo-autofagia-e-reatividade-glial-no-modelo-de-retinopatia-dia
ISSN
3086-0474
Palavras-Chave
Retinopatia, Diabetes, Cafeína
Resumo
AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CAFEÍNA NO ESTRESSE OXIDATIVO, AUTOFAGIA E REATIVIDADE GLIAL NO MODELO DE RETINOPATIA DIABÉTICA Natália Escovino de Pinho Freitas¹, Glaucio de Carvalho da Silva¹, Josiane Pinheiro da Silva¹, Rafael Brito da Silva², Karin da Costa Calaza³ ¹Departamento de Neurobiologia, Instituto de Biologia UFF, Rio de Janeiro; ²Departamento de Biologia Celular e Molecular, Instituto de Biologia UFF, Rio de Janeiro; ³ Departamento de Neurobiologia, Instituto de Biologia UFF, Rio de Janeiro. Introdução: A retinopatia diabética (RD) é oriunda de um estado hiperglicêmico crônico causando alterações neurais e, mais tardiamente, vasculares na retina. Na RD, as mudanças bioquímicas, como a formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs), ativação da via da hexosamina e do poliol e a ativação da proteína cinase C (PKC) são resultado do estresse oxidativo, fenômeno associado às mudanças fisiopatológicas da doença. A cafeína é um dos psicoativos mais consumidos no mundo. Seus efeitos protetores em doenças neurodegenerativas são bem descritos, porém, seu efeito na retina não é muito elucidado. O nosso laboratório demonstrou um aumento do estado de resistência na retina contra a isquemia aguda devido ao tratamento com a cafeína. Objetivo: Avaliar o papel protetor da cafeína nas alterações neurais precoces no modelo de retinopatia diabética. Métodos: A pesquisa é feita com ratos Hooded machos P30 do Biotério do Instituto de Biologia. Os protocolos foram aprovados pela CEUA UFF, protocolo no CEUA N 7823260420, emenda ID 000319. Os ratos P30 são induzidos à diabetes através de uma injeção intraperitoneal de estreptozotocina (55 mg/kg) e os controles recebem uma injeção de tampão citrato (55 mg/kg). A glicemia é avaliada 4 dias após a injeção. Os animais são tratados por 3 semanas com cafeína (0,3 g/L) e os controles recebem água, depois são eutanasiados por sobredose de isoflurano e as retinas são dissecadas para Western Blottimg. Resultados: Avaliamos marcadores de reatividade glial, como GFAP para gliose de células de Müller/astrócitos (n=3), sua expressão está 50% maior grupo diabético (DB) em comparação ao seu controle e a cafeína modula seu efeito, reduzindo em 50% GFAP no grupo DB em comparação controle não diabético (ND). Da mesma forma, a expressão de IBA1, marcador de microglia (n=2) está 50% maior no grupo DB em comparação ao grupo ND e cafeína modula seu efeito, reduzindo sua expressão no grupo DB em comparação ao grupo ND. Avaliamos, também, marcadores de estresse oxidativo como a Hemoxigenase (HO-1) (n=1) uma enzima do sistema antioxidante. Sua expressão é 60% menor no DB em comparação ao grupo ND e a cafeína não tem efeito. Além disso, avaliamos o Redd1 (n=1), um regulador da via do Nrf2 (uma via antioxidante), sua expressão foi 20% maior no grupo DB em comparação ao ND e a cafeína aumenta em 70% o Redd1 nos animais ND em comparação aos ND. Por fim, avaliamos marcadores de autofagia, como a Beclin1 (n=2), e há uma tendência à redução de sua expressão no grupo DB não tratado e comparação ao grupo controle ND. Avaliamos, também, o SQSTM/p62 (n=1), sua expressão é 90% menos no grupo DB em comparação ao controle ND, a cafeína não alterou esse efeito. Conclusão: Os dados preliminares sugerem um efeito modulatório da cafeína. Porém, é necessário aumentar o número de experimentos para uma análise estatisticamente segura e confiável. Palavra chave: Retinopatia, Diabetes, Cafeína CEUA/CEP: CEUA UFF, protocolo no CEUA N 7823260420, emenda ID 000319. Financiamento: FAPERJ, CNPq, CAPES e PROPPI/UFF.
Título do Evento
III Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FREITAS, Natalia Escovino De Pinho et al.. AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CAFEÍNA NO ESTRESSE OXIDATIVO, AUTOFAGIA E REATIVIDADE GLIAL NO MODELO DE RETINOPATIA DIABÉTICA.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/anaisfisiopat/1084942-AVALIACAO-DO-EFEITO-DA-CAFEINA-NO-ESTRESSE-OXIDATIVO-AUTOFAGIA-E-REATIVIDADE-GLIAL-NO-MODELO-DE-RETINOPATIA-DIA. Acesso em: 28/08/2025

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