DOROTHEA OREM: CHECKLIST NO AUTOCUIDADO

Nicole Kimberly da Silva Montenegro; Samuel Ramalho Torres Maia

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Trabalho

Título do Trabalho

DOROTHEA OREM: CHECKLIST NO AUTOCUIDADO

Autores

Nicole Kimberly da Silva Montenegro
Samuel Ramalho Torres Maia

Modalidade

Resumo Expandido

Área temática

Pesquisa e Inovação em Saúde

Data de Publicação

22/04/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/anais-universo-ateneu/774014-dorothea-orem--checklist-no-autocuidado

ISSN

2965-9876

Palavras-Chave

Autocuidado, Dorothea Orem, Tecnologias, Checklist, Disciplina

Resumo

INTRODUÇÃO: Diante da história da humanidade, a ciência tem protagonizado novas páginas com sua maior e mais expressiva aliada, a tecnologia. Destarte, seu significativo desenvolvimento e inserção no dia a dia tem atribuído aspectos positivos e negativos no contexto de autocuidado. Dorothea Orem, enfermeira e empresária estadunidense, desenvolveu a “Teoria do Autocuidado” em que consiste no autocuidado, a atividade de autocuidado e a exigência terapêutica de autocuidado. Assim, Orem (1980) o classifica como a prática de atividades iniciadas e executadas pelos indivíduos em seu benefício próprio para a manutenção da vida e bem-estar. Entretanto, o uso imprudente de tecnologias tem prejudicado a execução dessas diretrizes resultando uma deficiência na qualidade de vida. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi identificar a faceta positiva da tecnologia para a disciplina de autocuidado por meio de checklists. METODOLOGIA: Esta pesquisa concerne ao estudo do tipo revisão de literatura realizado em novembro de 2023. Para a obtenção da amostra utilizou-se a base de dados Revista Gaúcha de Enfermagem (RGE), Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (EEFEUSP) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) em que foram inseridos os descritores: autocuidado, Dorothea Orem, tecnologias, checklist e disciplina. Incluiu-se nos critérios adotados as publicações na íntegra nos últimos 10 anos e foram encontrados 6.837 artigos. Após a avaliação prévia mediante aos títulos e resumos foram pré-selecionados 10 artigos. Destes, foram selecionadas três publicações que consistiram na amostra final da revisão. RESULTADOS: Os resultados apresentaram as vertentes mais relevantes da temática em pauta. Inicialmente, Dorothea Orem definia o autocuidado como a prática de atividades em que o indivíduo inicia e executa para seu benefício na manutenção da vida, saúde e bem-estar. Desse modo, objetiva as ações que seguindo um modelo contribui de maneira específica na integridade, funções e desenvolvimento humano. Nesse contexto, afirma-se que o ser humano desenvolveu-se tornando-se sedentário. Isto posto, movimentações naturais como andar, correr, agachar, lutar e caçar, deixaram de ser tão relevantes para sua sobrevivência. Assim, o homem outrora fisicamente ativo e forte, tornou-se sedentário com o processo de evolução tecnológica (GUALANO; TINUCCI, 2011). Ademais, em resultado a este estilo de vida inativo e discordante de Orem, a negligência à saúde e o bem-estar desencadeou doenças crônico-degenerativas, síndrome metabólica e obesidade. Além disso, a tecnologia foi criada como facilitadora para a vida humana. Certamente ela auxilia de variadas maneiras no dia a dia, economizando tempo e sendo uma ferramenta importante para a execução de atividades. Sobretudo, a tecnologia pode agravar mais ainda o desleixo com a saúde, tornando os indivíduos ainda mais inativos e propícios às doenças, pois possui poder de provocar desequilíbrio orgânico, insensibilidade ao mundo real, despersonalização, transtornos de ansiedade, depressão, fracasso no desenvolvimento afetivo, cognitivo e social (PAIVA; COSTA, 2015). O avanço tecnológico para mais, possui outra faceta que contribui positivamente para as práticas responsáveis de autocuidado quando conscientemente usadas. O ser humano lesionado pelo descontrole diante de tecnologias necessita de reparos para a manutenção de sua vida e estímulos para novos hábitos. Modernamente, a vida cotidiana se caracteriza por uma desordem em que tem rompido toda a esfera rotineira dos seres humanos perfurando sua saúde. Por isso, o uso de checklists tem sido cada vez mais necessário para a sistematização de vinte quatro horas correntes contando com a presença (ou ausência) de significativas atividades. Desse modo, a diversidade de aplicativos para celulares fornecem esse sistema de modo personalizado e até gratuito. Segundo Orem, os métodos de engajamento para a conservação da vida é a tradução de autocuidado. Sendo assim, o indivíduo tem a capacidade de organizar e controlar sua rotina de acordo com sua disponibilidade, gerenciando seu sono, horários para refeições, exercícios físicos, até quantas vezes beberá água durante o dia! E após cada atividade poderá checar sua execução promovendo satisfação, controle consciente e consequentemente qualidade de vida. Então, indivíduos que têm suas rotinas descontroladas pelo uso excessivo de aparelhos celulares sem propósito, seriam capazes de sujeitar-se ao exame organizacional visando o controle e estímulos de novos hábitos. Além disso, pessoas com transtornos de personalidades obsessivos, para esta amostra, necessariamente devem buscar uma orientação psicológica para a adaptação de checklists de autocuidado visando sua capacidade de organização saudável. CONCLUSÃO: Diante do exposto, pode-se afirmar que as práticas de autocuidado precisam ser incentivadas e executadas por meio de elementos pertencentes a vivência do ser humano, por outra, às tecnologias, pois estas disponibilizam recursos facilitados e individualizados como aplicativos de checklists em smartphones, com o propósito de promover disciplina e organização rotineira. Portanto, compreende-se a necessidade da divulgação e orientação desses artifícios durante exposições responsáveis sobre o assunto, tendo como objetivo a promoção de qualidade de vida. REFERÊNCIAS: AMAYA, M. R. Construção e validação de conteúdo de checklist para a segurança do paciente em emergência. Revista Gaúcha de Enfermagem. Rio Grande do Sul. v.37, n.3.2016 GUALANO, B; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo. V.25, p.37-43, Dez.2011 TORRES, G. V; DAVIM, R. M. B. e NÓBREGA, M. M. L. Aplicação do processo de enfermagem baseado na teoria de OREM: estudo de caso com uma adolescente grávida. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 1999, v.7, n2

Título do Evento: XI UNIVERSO ATENEU
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais do Universo Ateneu
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MONTENEGRO, Nicole Kimberly da Silva; MAIA, Samuel Ramalho Torres. DOROTHEA OREM: CHECKLIST NO AUTOCUIDADO.. In: Anais do Universo Ateneu. Anais...Fortaleza(CE) Centro Universitário Ateneu, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/anais-universo-ateneu/774014-DOROTHEA-OREM--CHECKLIST-NO-AUTOCUIDADO. Acesso em: 15/06/2025