ANÁLISE COMPARATIVA DO IMC DE PRATICANTES DE DANÇA

Publicado em 04/02/2020 - ISBN: 978-85-5722-415-5

Título do Trabalho
ANÁLISE COMPARATIVA DO IMC DE PRATICANTES DE DANÇA
Autores
  • ALEX CESÁRIO DA SILVA
Modalidade
Artigo Científico
Área temática
Educação
Data de Publicação
04/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/amplamentecursos/238660-analise-comparativa-do-imc-de-praticantes-de-danca
ISBN
978-85-5722-415-5
Palavras-Chave
Atividade física. Índice de massa corporal. Dança.
Resumo
1. INTRODUÇÃO A dança como atividade física possui inúmeros estudos que comprovam a sua eficiência como instrumento para a obtenção da saúde e desenvolvendo qualidade de vida, porém vale analisar se essa confirmação é válida para os mais diversos gêneros de dança. A dança originou - se junto com a sociedade, mas não se sabe uma exata. Em seu desenvolvimento, a dança passou a ser definida em danças teatrais e danças sociais, onde a primeira representa as danças de apresentações como o ballet clássico imbuído de técnica e virtuosismo e a dança social como a dança de salão de que é praticada em festas e confraternizações, onde o objetivo principal é o divertimento (TONELI, 2007). A dança, num sentido geral faz parte da natureza humana por ser uma de suas manifestações instintivas e, pode ser definida como arte de mover o corpo em um determinado ritmo, expressando sentimentos e emoções através de movimentos. A atividade de dança melhora a disposição para os exercícios do cotidiano, podendo melhorar ao indivíduo que a pratica, força muscular, estética corporal e autoestima, através dos movimentos realizados pelos ritmos musicais. (HASS e GARCIA, 2006). A prática da dança traz vários benefícios para saúde, como mudança de hábito e fortalecimento muscular e entre outros benefícios, proporciona benefícios positivos à saúde. Diante desta pesquisa, tem como objetivo a análise comparativa do IMC (Índice de massa corporal) de praticantes de dança. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tendo em vista o crescimento pela busca de praticar atividade física para melhoria da qualidade de vida, a dança se tornou uma grande opção para as pessoas que buscam mudar seu estilo de vida, por ser uma atividade prazerosa de se praticar. (MARBÁ, SILVA e GUIMARÃES, 2016). A dança foi tomando espaço e assim chegando aos lugares menos privilegiados, levando para as pessoas diversão e emoções sentidas através dos movimentos. A dança significa nesse contexto: cultura, religião, educação e sociedade. (HASS e GARCIA, 2006). Segundo Guimarães (2003 apud, GARCIA e GLITZ, 2009, p.4), dança é a arte do movimento humano, ela é plástico-rítmica, abstrata e expressiva, uma das artes mais antigas conhecidas, aparecendo desde os primórdios das civilizações como uma manifestação natural, muitas vezes como forma de ritual. A dança promove o desenvolvimento integral do ser humano. Primeiramente, o termo qualidade de vida, foi utilizado com a ideia de entender o que a aquisição de bens materiais poderia gerar ao longo da vida das pessoas, isso antes de adentrar no campo da saúde e educação. (GARCIA e GLITZ, 2009). Pode-se dizer que a dança é o meio que pode proporcionar melhorias na qualidade de vida, pois qualidade de vida é viver bem, é viver feliz consigo e com o próximo, é desfrutar de tudo que nos faça feliz. (MARBÁ, SILVA e GUIMARÃES, 2016). Segundo Hass e Leal (2006, apud SILVA, 2008 p.8) “A dança tem forte caráter socializador e motivador; seja em par ou sozinho, seja velho ou criança, seja homem ou mulher. Dançando todos nos sentimos bem”. De acordo com Hass e Garcia (2006, p. 84) fala que, A dança na Idade Média era vista apenas como divertimento e só começou a florescer no Renascimento, quando surgiu o balé. O Balé nessa época era uma dança que valorizava muito o corpo e os dançarinos criavam suas coreografias de acordo com o tema desejado. Essa dança era dominada por homens vestidos de mulher, uma vez que as mulheres não podiam participar dessa dança. Muito tempo depois, houve participações de mulheres que foram mostrando suas técnicas e movimentos apropriados na dança. A dança como atividade física possui inúmeros estudos que comprovam a sua eficiência como instrumento para a obtenção da saúde e consequentemente da qualidade de vida. (BEZERRA, SOUZA, TORRES E OLIVER, 2015). A dança é uma atividade física bem aceita pelos idosos devido ao favorecimento de relacionamentos e recordações pessoais, apresentando uma grande riqueza de gestos e movimentos (SILVA e MAZO, 2007). A atividade da dança é oferecida para o público da melhor idade é uma arte que significa expressões gestuais e faciais através de movimentos corporais, emoções sentidas a partir de determinado estado de espírito. (Hass e Garcia, 2006). O trabalho corporal está sempre em evidência e faz parte de sua rotina dependendo do tempo de prática e idade dos dançarinos, da intensidade das classes e das pressões enfrentadas diariamente. (BOLLING e PINHEIRO, 2010). O IMC tem sido recomendado pela OMS, como um indicador da gordura corporal por ser obtido de forma rápida e praticamente sem custo nenhum. Estas medidas, sozinhas ou combinadas, são usadas para se obter índices, tais como o índice de massa corporal (IMC) ou o percentual de gordura corporal (%G), corrigidas, ou não, para a idade. (OMS, 1985). A precisão faz referência à competência do avaliador de conseguir valores iguais (ou bem parecidos) em aferições repetidas no mesmo indivíduo; já a exatidão refere-se à capacidade de conseguir valores análogos ao real, aferido por um avaliador bastante habilidoso e criterioso. (Barbosa, 2013). 3. MATERIAIS E MÉTODOS A amostra do estudo foi composto por 8 alunos que foram avaliados, sendo 2 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, analisando o IMC de cada praticante de dança, ao qual foi medido o peso e depois altura dos praticantes de dança durante a prática de 2 meses de execução das aulas de dança, fazendo duas avaliações do IMC mensais, primeiro mês e depois no segundo mês, no período noturno das 18h às 21h na academia Hipertreino na cidade de Mossoró/RN. O IMC foi obtido através da fórmula massa/estatura2, expresso em kg/m2, conforme World Health Organization10. Para a medida de estatura utilizou-se uma fita métrica com precisão de milímetro, afixada na parede, sem rodapé, e o peso corporal foi obtido empregando-se uma balança digital com resolução de 0,1 kg. para obter resultado de comparação de aumento ou diminuição na massa corporal dos praticantes. Os mesmos possuem faixas etárias de 20 a 40. A academia hipertreino autorizou a fazer a verificação do IMC dos alunos. O profissional de educação física responsável executou em conjunto com o estagiário as aulas de dança com vários ritmos lentos e acelerados, Observando os exercícios dos alunos, durante 2 meses, notamos que cada executava de acordo com sua habilidade na dança. Diante disso, verificou o IMC no primeiro mês, consequentemente, verificou novamente após 2 meses de execução das atividades rítmicas. Vendo os resultados significativos antes e depois dos exercícios. Os dados foram organizados e analisados no programa excel (Microsoft Versão 2010). Para a análise, usou-se estatística descritiva (média) com gráficos e tabelas para os dados de comparação. FITA MÉTRICA(ALTURA) BALANÇA DIGITAL (PESO) 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Este estudo foi composto por 8 praticantes de dança, sendo 2 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com idades variadas entre 20 a 40 anos. GRÁFICO 1 Percentual da Média Geral do IMC em Grupo. GRÁFICO 2 Percentual da Média do IMC Masculino. GRÁFICO 3 Percentual da Média do IMC Femino. As médias do IMC do gráfico 1 (grupo geral), foram 1 mês 25,59 e 2º mês 26,75, no Gráfico 2 (Grupo Masculino) foram 1 mês 26,50 e 2º mês 27,75 e no gráfico 3 (Grupo Feminino) foram 1 mês 25,29 e 2º mês 26,41. Cabe ressaltar que não houve diferenças significativas quanto ao biótipo de cada participante, não sendo este um fator relevante para o estudo. Ao analisar o IMC, verificou-se que ambos os grupos apresentaram médias bastante próximas, tendo diminuição significativa entre os praticantes de dança, maior diminuição foi no grupo feminino. A dança promove melhoria na qualidade de vida das pessoas, principalmente nos sentido da busca por energia, harmonia e estímulos positivos. (HASS e GARCIA 2006). Constata-se que as pessoas estão tentando melhorar sua qualidade de vida através da prática de atividade física, o que pode ser ratificado pelos autores citados acima quando afirmam: os cidadãos estão vivendo melhor, praticando atividades que lhes dão prazer, é uma das atividades físicas que tão bem atuam nesse sentido é a dança, por ser benéfica para a saúde como um todo. 5. CONCLUSÃO De acordo com o estudo apresentado e o objetivo proposto, podemos concluir que a dança é uma atividade física que proporciona benefícios para a saúde, mas o que mais teve relevância foi à perda de peso e melhoria no cotidiano dos praticantes. A dança se caracteriza como uma forma de exercício que oferece bem-estar e um bom estado físico, integração social, e é uma atividade física que vai além de sua pratica, favorecendo vários benefícios para uma boa qualidade de vida. Assim, espera-se que o estudo apresente perspectivas e possibilidades de contribuição na vida da população envolvida, considerando o impacto que o sobrepeso e a obesidade têm na saúde dos praticantes, proporcionando qualidade de vida, atuando na prevenção e na reabilitação da saúde, onde os dados coletados e avaliados servirão de suporte para a elaboração de exercícios específicos. Com isso, pretendemos que os estudos sejam repetidos pelos profissionais atuantes na educação física. Para isso, devemos sempre nos preocupados com a avaliação de nossos alunos, que seja em qualquer tipo de atividade física, para obter da pratica, o êxito no ensino da dança, colaborando para o aperfeiçoamento de futuros estudos. REFERÊNCIAS BARBOSA, Débora Cristiane Lima. Indicadores antropométricos de risco cardiovascular em adultos. Brasília. 2013. BEZERRA, Varela Bezerra; SOUZA, Marth Costa de; TORRES, João Bento, OLIVER, Natali Valim, A Técnica na dança: fator influente na avaliação da qualidade de vida? - III Congresso Norte-brasileiro de Ciências do Esporte, 2012. BOLLING, Caroline Silveira; PINHEIRO, Tarcísio Marcio Magalhães. Bailarinos profissionais e saúde: uma revisão de literatura. Rev Med Minas Gerais. V. 20, n.2. p. 75-83. 2010. GARCIA, Janaina Leandra e GLITZ, Natalia Biavaschi. A influência da dança na qualidade de vida dos idosos. Buenos Aires, nº139, dezembro. 2009. HASS, Aline Nogueira e GARCIA, Ângela. Ritmo e dança. Canoas. Ed. ULBRA, 2006. HASS, Aline Nogueira; LEAL, Indara Jubin. O Significado da Dança na Terceira Idade. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, 64¬71. jan./jun.2006 MARBÁ, Romolo Falcão; SILVA, Geusiane Soares; GUIMARÃES, Thamara Barbosa. Dança na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida. Revista Cientifica do ITPAC, Araguaína, v. 9, n. 1, Pub.3, fev. 2016. OMS (Organização Mundial de Saúde). Necessidades de energia e de proteínas. Série de informes técnicos. Ginebra: Suiza, 1985. SILVA, Aline Huber; MAZO, Giovanna Zarpellon. Dança para Idosos: uma alternativa para o exercício físico. Cinergis. v.8, n.1, Jan/Jun. Florianópolis, SC, p.25-32, 2007. TONELI, Poliana Dutra. Dança de salão: instrumento para a qualidade de vida no trabalho. Assis, 2007.
Título do Evento
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA NA CONTEMPORANEIDADE
Título dos Anais do Evento
Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, ALEX CESÁRIO DA. ANÁLISE COMPARATIVA DO IMC DE PRATICANTES DE DANÇA.. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/238660-ANALISE-COMPARATIVA-DO-IMC-DE-PRATICANTES-DE-DANCA. Acesso em: 13/06/2025

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