DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Publicado em 04/02/2020 - ISBN: 978-85-5722-415-5

Título do Trabalho
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Autores
  • Maria Ilza Gregorio
  • Maria Irani Gregório
Modalidade
Artigo Científico
Área temática
Educação
Data de Publicação
04/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/amplamentecursos/237925-dificuldades-de-aprendizagem-no-processo-de-alfabetizacao
ISBN
978-85-5722-415-5
Palavras-Chave
Dificuldades. Aprendizagem. Alfabetização.
Resumo
INTRODUÇÃO Nas palavras de Torres et al., (2016) apontam que o problema da dificuldade de aprendizagem é um assunto extenso, devido à complexidade que rodeia este tema desde 1963 o mesmo, vem sendo discutido com intensidade pelos educadores e profissionais ligados a está questão como: médicos, fonoaudiólogos, psicólogos educacionais, assistentes de ensino, assistente social entre outros. Os mesmos autores acima citados ainda complementam que “a dificuldade de aprendizagem está ligada a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico, raramente, elas devem ser atribuídas a uma única causa, pois muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento cerebral, e os fatores psicológicos dessas crianças frequentemente são complicados, até certo grau, por seus ambientes domésticos e escolares, sendo enquadrada a depender do grau de severidade como: moderadas, graves, profundas e múltiplas” (TORRES et al., 2016, p.03). A família e a escola são parceiros que precisam estar juntos para que o rendimento do individuo, o aluno seja satisfatório. O aprendizado da criança também acontece em contexto escolar e familiar. O seio familiar em que o aluno se encontra também deve ser considerado. Diante do que foi colocado, nas palavras de Sousa (2012, p.04) aponta que “a família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de ações que favoreceram o sucesso escolar e social das crianças, formando uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. A mesma autora ainda comenta que a educação perpassa tanto o ambiente escolar quanto o familiar. A interação entre ambos é muito importante para o sucesso do processo ensino-aprendizagem”. É importante que a família busque ser parceira com a escola, daí incentiva o aluno a obter “gosto” por estudar. Saber como está o comportamento do mesmo, junto aos professores essas atitudes se tornam eficazes na formação do indivíduo. Na visão de Souza (2009) lembra que a participação da família na escola foi reconhecida através do art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que aborda a seguinte recomendação: “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (BRASIL, 1996). Diante do que foi colocado, surge o seguinte questionamento: a família no contexto escolar ajuda na formação do indivíduo?. Tem-se como objetivo geral, descrever através de uma revisão bibliográfica a importância da família no contexto escolar, categorizando-as de acordo com as citações encontradas na literatura nacional. Para a compreensão do trabalho é importante dizer que se trata de uma pesquisa bibliográfica que de acordo com Moroz e Gianfaldon (2006, p.31) “consiste na seleção de obras que se revelam importantes e afins em relação ao que se deseja conhecer”. Como suporte para a revisão de literatura do presente trabalho, realizamos uma pesquisa bibliográfica com a qual procuramos conhecer as diferentes contribuições científicas possíveis sobre o tema escolhido, diretamente relacionados à problemática, à determinação dos objetos, e a fundamentação da justificativa da escolha do tema e da elaboração das conclusões. 2 DA ESCOLA TRADICIONAL AO CONSTRUTIVISMO: UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA Para compreendermos melhor a educação em nosso país, devemos evocar ao passado e observar com minúcia todo o sistema educacional atreladas com os momentos sociais e históricos, visto que ambos são recíprocos, e não podemos examinar a educação alijando-a do contexto social. Após a chegada dos portugueses em 1500, tivemos a escola fundada pelos jesuítas, padres da Companhia de Jesus, que instalaram a primeira escola em 1549. Nesse período a educação não era considerada numa perspectiva de um valor social relevante. A pedagogia era tradicional na vertente religiosa. Privilegiavam o exercício da memória, visando repetir e decorar os conteúdos. Além disso, o conhecimento fica marcado pela visão essencialista de homem. Após os jesuítas, não ocorreram no país grandes movimentos pedagógicos, como são poucos as mudanças sofridas pela sociedade e durante o Império e a República. A nova organização instituída por Pombal, pedagogicamente, representou um retrocesso. Professores leigos começaram a ser admitidos para as “aulas-régias” introduzidas pela reforma pombalina. (SAVIANI, 2004). Ainda afirma este autor: “Esta vertente leiga da pedagogia tradicionalmente a visão essencialista de homem, não como criação divina, mas aliada à noção de natureza humana, da escola pública, laica, universal e gratuita” (SAVIANI, 2004, p.274). A sociedade brasileira, na década de 30, passa por intensas mudanças no que se refere ao modelo socioeconômico. A crise mundial da economia capitalista provoca no Brasil a crise do café, instalando-se o modelo econômico de substituição de importações. Concomitante a essa crise, surge a Revolução de 30, em que se inicia uma nova fase na história da República no Brasil. Entre os anos de 1931 e 1932 efetivou-se a Reforma Francisco Campos, adota-se o regime universitário para o ensino superior, bem como se organiza a primeira universidade brasileira. A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade São Paulo foi o primeiro instituto de ensino superior que funcionou conforme o modelo Francisco Campos. Em 1937, Getúlio Vargas implanta o Estado Novo, com o apoio dos militares e da burguesia. Esse período estendeu-se até 1945. Nesse momento, os debates educacionais são paralisados e o “prestigio dos educadores passa a condicionarem-se as respectivas posições políticas” (PAIVA, 2007, p. 125). É de se entender que a Escola Nova deseja um novo tipo de homem, ou seja, todos têm direito a se desenvolverem. Porém, isso é feito em uma diferença entre dominantes e as classes subalternas. Sendo assim, as chances de se tornar este ideal de homem se voltam para aqueles que pertencem à classe dominadora. O movimento da Escola Nova preconiza a solução de problemas educacionais em uma perspectiva interna da escola, sem considerar a realidade brasileira nos seus aspectos político, econômico e social. O problema educacional passa a ser escolar e técnico. A ênfase recai no ensinar bem, mesmo que a uma minoria (VEIGA, 2011). Nesse período de 1945/1960 ocorre a transição de uma economia de importação para o capital estrangeiro. O paradigma político é baseado nos princípios da democracia liberal com crescente participação das massas, surgindo assim o Estado populista, representando uma aliança entre o empresariado e os setores populares, contra a oligarquia. Por volta de 1948 a 1961, no bojo de lutas ideológicas surgem dois tipos de defensores: o defensor da Escola Pública e o defensor da Escola particular. Com a germinação de novas ideias surge o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). O método Montessori e Lubienka é inserido nas escolas católicas, em um movimento renovador. Em 1968 a 1971, em meio a várias mudanças no tocante à escola renovada, culminaram-se novas reformas promovidas no sistema educacional brasileiro. Em um convênio entre o MEC e a Missão de Operação dos Estados Unidos surgiu o PABAEE (Programa Americano Brasileiro de Auxílio ao Ensino Elementar), o qual estava voltado para o aperfeiçoamento do curso normal. Foi nesse período, que se iniciou a introdução de uma tecnologia educacional importada pelos Estados Unidos. Nesse sentido, o tecnicismo foi se propagando em nosso país. Em 1964 o paradigma político-econômico tinha como principio preponderante um projeto desenvolvimentista que visava acelerar o crescimento socioeconômico do país e cabia a Educação preparar homens para essa nova realidade econômica e tecnológica emergente dessa nova realidade. O período entre 1960 e 1968 foi marcado pela crise da pedagogia nova e articulação da tecnologia tecnicista, assumida pelo grupo democrata e militar. Buscou-se a objetivação do trabalho pedagógico da mesma maneira que ocorreu no trabalho fabril. Instalou-se na escola a divisão do trabalho sob a justificativa de produtividade, potencializando as distâncias entre quem executa e quem planeja. A Pedagogia Tecnicista está relacionada com a concepção analítica de Filosofia da Educação, mas não como consequência sua. Saviani (2004, p.09) explica que a concepção analítica é: “(...) não tem por objeto a realidade. Refere-se, pois, à clareza e consistência dos enunciados relativos aos fenômenos eles mesmos. (...) A ela cabe fazer a assepsia da linguagem, depura-la de suas inconsistências e ambiguidades. Não é sua tarefa produzir enunciados e muito menos práticas”. Com o regime político autoritário instalado em 1964, a partir de 1974, começou-se a realização de estudos compelidos em fazer a crítica a respeito da educação dominante. Para Saviani (2004) de “teorias crítico-reprodutivas”, que, apesar de considerar a educação a partir dos seus aspectos sociais, concluem que sua função primordial é a de reproduzir as condições sociais vigentes. Elas se empenham em fazer a denúncia do caráter reprodutor da escola. Há uma predominância dos aspectos políticos, enquanto as questões didático-pedagógicas são minimizadas. Diante dessa teoria crítico-reprodutivista, que se leva a uma postura do pessimismo, por outro lado, a atitude crítica passa a exigir dos educadores e educandos uma postura mais exigente no tocante à prática pedagógica com o objetivo de torná-la mais próxima com a realidade sociocultural. Na década de 80, a situação do povo brasileiro é bastante fragilizada, em detrimento do aumento da divida externa, alto índice de desemprego e elevação da inflação. Surge uma nova fase em nosso país, na metade da década de 80, pois se inicia a Nova República. A ascensão do governo civil da Aliança Democrática assinala o fim da ditadura militar (1964-1985). É nesse momento histórico também, que os professores se dedicam para a reconquista do direito e do dever de atuarem na política educacional e na luta pelo resgate do ensino público de melhor qualidade, conforme Saviani (2004, p. 24) “a preocupação com a perspectiva dialética ultrapassa, na filosofia da educação, aquele empenho individual de sistematização e de objeto de um reforço coletivo”. Para a concepção dialética de Filosofia da Educação, não existe um homem dado “priori”, pois não coloca como ponto de partida uma determinada visão de homem. Interessa-se pelo ser concreto. A tarefa da filosofia é explicitar os problemas educacionais e compreendê-los a partir do contexto histórico em que estão inseridos (SAVIANI, 2004). Sabemos que a escola é um âmbito que se dissemina muitas vezes a ideologia da classe dominante. Não obstante, cabe a nossa classe, ter consciência e fazer desse espaço a negação de dominação dos que estão no poder. Nesse sentido, é na escola que devemos contribuir para transformar a própria sociedade, começando pela base, nesse caso, a própria Educação Infantil, numa visão construtivista. 3 ESCOLA CRÍTICA: O SURGIMENTO DA CONSTRUÇÃO DE UMA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM Com a queda da ditadura, surgem movimentos democráticos, que vem embalado pelos anseios de liberdade, em que vários cidadãos que haviam sido exilados, e que nesse período aprenderam e retornaram com novas ideias e métodos de ensino. Nessa nova perspectiva, o professor deixa de ser o centralizador do conhecimento, e o aluno passa a fazer e criar à sua própria história no âmbito institucional. A escola é valorizada em sua totalidade para toda camada da população. Surgem educadores comprometidos, utilizando todos os meios que permitam a opressão critica dos conteúdos programáticos. A partir desse momento, busca-se uma Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) a qual se denota como uma expressão que abrange diferentes enfoques do ensino e da aprendizagem. Ela pode se referir a conceitos didáticos baseados somente na resolução de problemas ou a conceitos que combinem os cursos tradicionais com resolução de problemas por meio do trabalho com projetos. Segundo Enemark & Kjaersdam (2007) a ABP favorece a integração entre o ensino e a pesquisa. Os professores, ao supervisionar grupos com projetos de problemas não resolvidos, aplicam os resultados satisfatórios aos estudos mais relevantes. A ABP requer os conceitos mais atuais. Os professores já não precisam decidir o que os alunos devem aprender. Os problemas reais os orientam na busca de novos conhecimentos que levem à resolução do problema, seja pela internet, pela biblioteca ou em reuniões com especialistas, sob a supervisão de um pesquisador experiente. Os problemas do mundo real levam professores e alunos a descobrir novos conhecimentos. A aprendizagem baseada em problemas atualiza os professores. A tarefa de orientar também requer que o docente atualize seus conhecimentos, visto que os alunos exigem sua supervisão rigorosa e respostas às perguntas sobre novas teorias que encontram na internet ou àquelas sobre um possível estudo que venham a realizar. Na aprendizagem baseada em problemas, nunca se sabe quais serão as perguntas dos alunos, mas todas elas obrigam o professor a estar atualizado. A ABP favorece o aprendizado eficaz. O grupo do projeto também é um grupo de estudo eficiente, na medida em que a intercomunicação de seus membros favorece a transferência de conhecimento entre eles. Por estarem no mesmo nível de formação, explicam melhor entre si as teorias que venham a descobrir. Além disso, ao expor a teoria a outro participante do grupo, é comum que o aluno a compreenda melhor (ENEMARK & KJAERSDAM, 2007). É natural que enfatizem argumentos de ordem didática e psicológica na literatura sobre metodologia de ensino. Mas costuma-se desprezar a importância das transformações sociais, inerentes a qualquer mudança, inclusive na forma de ensinar. Nos últimos tempos, muito se escreveu sobre transformações sociais e modelo de sociedade. Um aspecto importante que se destaca nessa noção de mudança é a transição da sociedade industrial para a sociedade do conhecimento, em que muitas questões se relacionam intimamente à educação. Araújo & Satre (2009) comentam que em seu conjunto, essas grandes e diferentes linhas de opinião vislumbram um duplo cenário educacional. De um lado, destaca-se a importância da educação no desenvolvimento humano e produtivo e sua continuidade ao longo da vida ativa das pessoas, em um contexto cada vez mais vinculado às tecnologias da informação e comunicação (TICs) e aos diferentes ambientes virtuais de aprendizagem; de outro, a necessidade de transferir todo esse conhecimento a um plano prático de formação, com a dificuldade de desenvolvê-lo em contextos ainda dominantes, de aulas, de conteúdos e materiais fundamentalmente informativos. Nesse cenário, de alunos que descobrem seus pontos fortes, seus interesses, suas necessidades e competências na aprendizagem e para a aprendizagem, configuram-se os novos pilares do desenvolvimento das relações de ensino e aprendizagem. De fato, as referências apontadas remetem ao papel central do individuo que aprende no processo educativo e as relações que ele é capaz de estabelecer como aquilo que lhe é oferecido. No entanto, para enfrentar esse desafio social e educacional, não basta à boa vontade dos professores e responsáveis pela formação superior; há de se assumir a visão dos discentes e suas possibilidades, ao contrário do que se observa hoje de maneira generalizada. Trata-se de considerar o ensino um entorno especifico criado pelos professores para que os alunos pensem e se percebam no processo de apropriação do conhecimento e em seu próprio desenvolvimento como aprendizes. Daí a crescente influência de estratégias metodológicas baseadas em projetos, em casos ou em problemas, ao combinar o progresso do conhecimento empírico com a pesquisa científica; o impacto formativo de situações deliberativas de trabalho, em que a interação em um pequeno grupo é fundamental; também a importância cada vez maior de vincular teoria e práticas profissionais. São estratégias em que os indivíduos devem aprender a desenvolver pontos de vista próprios e embasá-los com evidências, elaborando suas estratégias cognitivas e respectivas ferramentas de trabalho (RUÉ, 2007). Tudo isso nos leva a refletir sobre a necessidade de desenvolver o potencial de agente de cada aluno, sua capacidade de administrar seu desenvolvimento educativo ou sua capacidade de atuar com autonomia no processo de aprendizagem. 4 DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL DA CRIANÇA A criança é um sujeito, como todo ser humano, que está inserido em uma sociedade, deve ter assegurada uma infância enriquecedora no sentido de seu desenvolvimento, seja psicomotor, afetivo ou cognitivo (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - Lei 8069 de 13 de julho 1990, artigo 2, parágrafo único) . A principal instituição social para a criança é a família. Portanto, esse grupo deve receber condições básicas para a informação das crianças. É também muito influenciada pelo meio social e cultural em que se situa. As crianças possuem suas características próprias e observam o mundo e o comportamento das pessoas que a cerca de uma maneira muito distinta. Aprendem através da acumulação de conhecimentos, da criação de hipóteses e de experiências vividas (VYGOTSK, 1994). Na educação infantil é o momento de interação da criança com o mundo, com todos os que a cercam e com ela mesma. Com isso, o desenvolvimento da criança deve ser acompanhado desde o nascimento. De acordo com Wallon (1937) a escola pode estimular o desenvolvimento de valores saudáveis nas interações, tais como a cooperação, a solidariedade, o companheirismo e o coletivismo. As atividades em grupo devem alternar-se com atividades individuais fazendo assim uso das alternâncias comuns nesse estágio para promover o desenvolvimento de mais recursos de personalidade. 4.1 DESENVOLVIMENTO SOCIAL A educação associa-se, pois, a processos de comunicação e interação pelos quais os membros de uma sociedade assimilam saberes, habilidades, técnicas, atitudes, valores existentes no meio culturalmente preparado e, com isso, ganham o patamar necessário para produzir outros saberes, técnicas e valores. (GADOTTI, 1997). Scalognolato (2009) afirma que nesse período a criança desenvolve seu pensamento, e o planejamento mental, ocorre antes de suas ações. O papel de imaginação reveste-se grande importância. Inicia-se e tem desenvolvimento completo do faz-de-conta. Nesse período, a criança dá significados, ideias, nomes as pessoas, sua imaginação flui de uma forma surpreendente. Ela observa tudo a sua volta, na rua, em casa, e logo em seguida ela reproduz posteriormente. Na brincadeira do faz-de-conta a criança transforma realidade nos desejos podendo trazer experiências vividas e assistidas para explorar a sua imaginação. O pensamento nesse estágio possui algumas características citadas pela autora. São elas: egocentrismo (a tendência da criança de ligar tudo que lhe acontece com os seus sentimentos e ações. Ela pensa que tudo tem haver com suas vontades e ocorre por algo que tenha feito); centração (a criança, para dar resposta a um problema, considera só um aspecto de cada vez); irreversibilidade do pensamento (a criança não consegue reverter as operações que realizou ao começo para comprovar o seu raciocínio); raciocínio transdutivo (a criança liga dois fatos que não mantém relação entre si); animismo (a criança atribui sentimentos humanos a objetos a sua volta. Ao observar a chuva, comenta: “ está chovendo, por que as nuvens estão tristes .” Portanto, o seu pensamento não tem um caráter lógico e são baseados em vivencia pessoas, desejos e temores, adquirindo características muito peculiares. Desde o nascimento até a sua fase adulta a criança passa por um processo de desenvolvimento e aprendizado. Esse processo, nós podemos chamar de etapas de desenvolvimento. 5 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO A escola deve ter em vista a formação dos estudantes, em termos de sua capacitação para a aquisição e o desenvolvimento de novas saberes que se produzem e que demandam um novo profissional. Para tanto é necessária a utilização de metodologias diversificadas para a construção de estratégias de verificação; comprovação de hipóteses na construção do conhecimento; a construção de argumentação capaz de controlar os resultados desse processo e o desenvolvimento do espírito crítico. O espaço educativo tem a finalidade de promover o desenvolvimento, não só cognitivo, mas também cultural, despertando a atividade mental construtiva em todos os alunos a fim de transformá-los em pessoas únicas, inseridas no contexto de um grupo social determinado. Porto (2006) comenta que, erroneamente, a organização do planejamento Pedagógico preconiza um “modelo” de aluno para cada etapa da escolarização e que a instituição escolar “[...] prepara para receber a criança “ideal” e tendo como foco corresponder às demandas narcísicas da humanidade, está fatalmente fadadas ao fracasso” (PORTO, 2006, p.13). Isso decorre do erro de não conhecer a aprendizagem como um processo que ocorre entre subjetividades, portanto, como sendo algo resultante da integração de várias forças que tornam o “ideal”, uma dimensão impossível, já que os sujeitos são movidos por interesses distintos, personalidades diferenciadas e contextos sócio familiar diversificados. A presença de um obstáculo no processo de aprendizagem, não indica a existência de dificuldades permanentes, mas sim, a forma que o sujeito encontrou de autorregular seus esquemas de aprendizagem, neste sentido, a busca da superação desses obstáculos, deve acontecer não como uma proposta de cura, mas como um encontro para a ampliação de recursos a serem utilizados neste movimento de busca de equilíbrio e de auto regulação (BARBOSA, 2006). Segundo Fávero (2004), torna-se necessário romper as barreiras educacionais, colocadas para aquele aluno que não se encaixa nos padrões esperados pela escola, sendo também fundamental, mudar a visão de família, muitas vezes equivocada, com o conceito de que essas crianças precisam de proteção excessiva. Geralmente a sociedade idealiza modelos, buscando cada vez mais homogeneidade, o que vai criando ou contribuindo para o aumento da discrepância entre o que é pretendido ou desejável, este modelo idealizado é estendido para a escola e aluno, dificultando o lidar com as diferenças e comprometendo o conhecimento e o desenvolvimento de toda criança que não se encaixe a um padrão pré-estabelecido (CORRÊA, 2001). Importante elucidar o papel da escola no tocante à questão da aprendizagem, visto que a mesma deve zelar pela aprendizagem da criança, respeitando as suas limitações. Agora há de se entender que tanto a escola, quanto a família, devem colaborar no processo, complementando e articulando suas ideias, já que, formam juntas as principais Instituições que oportunizam a educação ampla da vida do sujeito. Em muitos casos, a família demonstra a sensação de que “sozinho”, o filho não será capaz de conviver, se defender, aprender, enfim, de se desenvolver (CASTRO; PICCININI, 2004). Para muitas famílias, parece ser difícil deixar de enxergar essa pessoa como totalmente dependente dela, levam bastante tempo para conscientizarem-se de que seus filhos crescem e necessitam buscar seus próprios recursos para lidar com o mundo. Conversar com a criança a respeito do que foi assimilado na escola é muito importante, pois é uma forma de inserir os pais no desenvolvimento do educando. “Perceber a criança como centro da ação avaliativa, consiste em observá-la curiosamente e refletir sobre o significado de cada momento de convivência com ela. Pode-se correr o risco de estar interferindo em suas descobertas, respondendo antes de ela perguntar ou fazendo pela criação que ela conseguiria fazer sozinha” (HOFFMANN, 2009, p.76). A família possui um papel importante no desenvolvimento e na formação social da pessoa, influenciando a sua participação no âmbito social (FERRARI, 2004). É o primeiro contato social vivenciado pela criança, tendo um papel central nessa formação, é também o primeiro grupo responsável por criar situações, nas quais a pessoa assimilará quem ela é e como é o mundo ao seu redor (FRANÇA, 2007). Essa concepção de escola – na qual os objetivos explicitados, compreendem um ensino de qualidade e diversificado, que contempla as diferenças e capacidades individuais como pré-requisitos para uma verdadeira promoção; que visa à educação formal, emocional, ética e moral do sujeito; e um ensino coerente e dirigido ás camadas mais amplas da população – os desafios prementes são desmedidos e transcendem a dedicação individual, solicitando uma participação coletiva. Costalle e Brunello (2005) pesquisaram a respeito do que pensam as famílias sobre o processo de escolarização dos seus filhos. Grande parte dos entrevistados concordou que o aspecto positivo dessa inclusão no ambiente escolar foi a possibilidade de convivência com outras crianças e a possibilidade de aprendizado. Para muitos pais/famílias a escola regular é positiva no sentido de interação com outros colegas. A família e a escola devem compartilhar de uma parceria em que o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade sejam os instrumentos utilizados para desenvolver relações de respeito mútuo, tendo como foco as relações humanas e sobretudo no processo de escolarização. 6 INSTITUIÇÃO ESCOLAR A escola enquanto instituição, no sentido mais elementar da palavra, corresponde a um estabelecimento de ensino, gerada pela sociedade, para o êxito de determinada finalidade. Foi instituída para sistematizar o ensino e favorecer a disseminação cultural. Logo, deve procurar numa só dimensão, constituir-se num [...] espaço de democratização e formação individual e ao mesmo tempo de transmissão de valores coletivos e consciência social (PORTO, 2006, p.20). Foi a partir da sua criação que a educação passou a ser objeto de estudo e reflexão, isso porque, com a educação formal, foram formuladas regras, organizados os conhecimentos, ocorreram às divisões do saber e originariamente se os métodos de ensino, para as sociedades com valores, costumes e culturas que, além de diversificados, sofrem alterações constantemente por serem concebidas dialeticamente. Esse fato suscita a necessidade de visualizar o espaço escolar como uma instituição onde os acontecimentos não são produzidos independentemente, mas sim, numa relação dinâmica e, em boa parte, às expectativas que a sociedade projeta sobre ela. Dessa forma, apresenta-se como [...] organismo vivo, cultural ou cenário onde se desenrolam mais do que ações isoladas (MARCOS, 2007, p.46). Porto, usando uma citação de Brandão, se refere ao espaço educacional como o espaço da vida, onde viver o fazer faz o saber; ou seja, a escola, além de ser espaço de produção e divulgação do saber, também é um lugar de troca e intercâmbio de relações, caracterizando-se como espaço de aprendizagem social (PORTO, 2006, p.19). Apesar de a instituição escolar estar destinada a uma mesma finalidade, cada uma das escolas possui uma identidade peculiar, pois diferentes culturas são abrigadas no espaço, devendo igualmente ser respeitadas. Claudia Forquim (2007), estudioso do assunto, comenta que existem dois níveis de âmbito cultural presente nas escolas: o da cultura escolar e o da cultura da escola. O primeiro é resultante da função de diferentes campos culturais, isto é, dos alunos professores e funcionários em geral. O segundo, refere-se àqueles elementos presentes em qualquer escola – disciplina, salas de aula, regras, uniformes etc. – e que configuram sua identidade funcional e institucional (PORTO, 2006). Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs (1997) [...] cada escola possui uma cultura permeada por valores, expectativas, costumes, tradições, condições historicamente construídas, a partir, de contribuições individuais e coletivas. Linhares (1990) adverte que se a escola não contemplar esses diferentes aspectos estarão deixando de fornecer elementos positivos para elaboração da autoimagem dos alunos, dificultando a avaliação de seus esforços e suas possibilidades de aprendizagem. Isso porque, é necessário que a mesma não só absorva a totalidade de sua clientela, mas que possa atendê-la de modo que lhe proporcione verdadeiras modificações em seu comportamento pessoal e nas condições de vida coletiva/social (BRASIL, 1997). A ausência de conhecimento e incompreensão acerca das diferentes culturas presentes na escola, também é responsável por grande parte dos conflitos existentes nesse espaço, por essa razão, é importante que cada equipe pedagógica de cada escola, reflita sobre que tipo de conteúdo deve-se trabalhar em cada espaço escolar. As dificuldades de aprendizagem, nesse contexto, apresentam-se como processos relativos, isto é, são reações comuns às propostas escolares que desconsideram a aprendizagem como um processo dinâmico que deve levar em conta o desenvolvimento do aprendiz e sua situação sócio-econômica-cultural e jamais alijar-se desses aspectos. O referido autor comenta que erroneamente a organização do planejamento pedagógico preconiza um modelo de aluno para cada etapa da escolarização e que a instituição escolar [...] prepara para receber a criança ideal e tendo como foco corresponder às demandas narcísicas da humanidade, está fatalmente fadado ao fracasso” (PORTO, 2006, p.13). Isso decorre do erro de não conhecer a aprendizagem como um processo que ocorre entre subjetividades, portanto, como algo resultante da integração de várias forças que tornam o “ideal” uma dimensão impossível, já que os sujeitos são movidos por interesses distintos, personalidades diferenciadas e contexto sócio-familiar diversificado. Perceber o conhecimento como um processo e produto simultâneo de uma construção que engloba a cognição, o social e o emocional do indivíduo, dá a possibilidade de entender a importância do ambiente escolar, já que a conquista do mesmo pode ser instigada, ou não, de acordo com o que preconiza o projeto pedagógico da instituição escolar e de como os pressupostos sócio-pedagógicos nele contidos são colocados em prática pelos profissionais da educação (PORTO, 2006). Diante de todo entendimento acima se pode inferir conforme Porto (2006) “a escola é uma das práticas sociais fundamentais da vida civil contemporânea”. É nela onde ocorre um conjunto de situações que darão subsídios para a formação do sujeito, compreendido aqui como síntese das relações existentes e da história dessas relações (PORTO, 2006, p.25). 7 MATERIAL E MÉTODO Este tópico trata da metodologia utilizada na pesquisa para que os objetivos propostos neste trabalho fossem alcançados. Visa permitir, através da exposição detalhada do caminho escolhido para formulação e desenvolvimento do estudo em questão, dar ao leitor condições para a compreensão do mesmo. Para Roesch (2007, p.123), “a metodologia é a forma pela qual será elaborado o projeto”. Para definir o tipo de pesquisa o mesmo autor recomenda que “esta escolha seja norteada a partir dos objetivos do estudo, nesta fase se distingue entre o delineamento da pesquisa e as técnicas de coleta e análise de dados que será utilizada”. Quanto ao objetivo da pesquisa, ela é exploratória e descritiva, para Santos (2002) explorar é tipicamente a primeira aproximação de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. Quase sempre se busca essa familiaridade pela prospecção de materiais que possam informar ao pesquisador a real importância do problema, o estágio em que se encontram as informações já disponiveis a respeito do assunto, e até mesmo revelar ao pesquisador novas fontes de informação. Por isso, a pesquisa exploratória é quase sempre feita como levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais que estudam/atuam na área, visitas a web sites etc. A pesquisa quanto aos procedimentos é de campo bibliográfica e de levantamento, Gil (2009) comenta que os estudos de campo apresentam muitas semelhanças com os levantamentos. Distinguem-se destes, porém, em relação principalmente a dois aspectos. Primeiramente, os levantamentos procuram ser representativos de um universo definido e fornecer resultados caracterizados pela precisão estatística. Já os estudos de campo procuram muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis. Como consequencia, o planejamento do estudo de campo apresenta muito maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformados ao longo do processo de pesquisa. Quanto a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado constituido principalmente de livros e artigos cientificos. Embora em que os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisa desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. 8 CONCLUSÃO Este estudo possibilitou-nos ter um conhecimento maior da atual realidade da relação da família no contexto escolar como ferramenta para sucesso e formação do indivíduo, mesmo com a certeza de que esta realidade é muito mais complexa do que este trabalho possa desvendar. A relação da familia e escola acontece quando ambas as partes buscam interagir e desenvolver habilidades que possam trabalhar em equipe para que os alunos possam obter sucesso em sua formação escolar. No entanto, para que isso realmente aconteça é importante que propostas pedagógicas construtivas e incentivadoras ocorram para que haja um processo de integração envolvendo a escola; família e os professores. Considera-se que o crescimento da criança é um fator relevante em todos os aspectos, pois é preciso que se tenha um desenvolvimento na íntegra, ou seja: social, psicológico, por isso é fundamental que se possa oferecer condições a criança de ter um aprendizado sócio-afetivo adequado e desenvolver também a sua capacidade de aprendizagem respeitando os limites de cada idade. A criança desde que nasce se desenvolve de forma relevante e dinâmica, o desenvolvimento físico corresponde a sua maneira de crescer com fatores genético e biológico interferindo nesse processo. Já o desenvolvimento social e afetivo é outro fator relevante que deve ser levado em consideração em especial no processo de aprendizagem. Pensar na importância da educação na formação de um individuo críticos, atuante e conscientes é pensar também em alternativas que valorizem a realidade educacional dos aprendizes, criando ambientes dinâmicos e estimuladores que favoreçam mais, a efetivação da aprendizagem, de modo que possam interferir e transformá-la em um espaço com vista ao bem comum e principalmente a prática da cidadania, portanto, a pratica educacional na formação dos indivíduos deve configurar numa proposta aberta, dinâmica, flexíveis, refletidas num projeto político pedagógico calçado como objeto de norteamento, reflexão e análise por toda comunidade escolar. Muitas são as vantagens realizadas em torno dessa ferramenta, no entanto, é preciso salientar que para a execução da mesma, tornam-se necessários professores empenhados e criativos. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Ulisses F. & SATRE, Genoveva (orgs). Aprendizagem baseada em problemas no Ensino Superior. São Paulo: Summus, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. 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Título do Evento
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA NA CONTEMPORANEIDADE
Título dos Anais do Evento
Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GREGORIO, Maria Ilza; GREGÓRIO, Maria Irani. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/237925-DIFICULDADES-DE-APRENDIZAGEM-NO-PROCESSO-DE-ALFABETIZACAO. Acesso em: 16/07/2025

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