METODOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS: HISTÓRIA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO DE MACAU/RN

Publicado em 04/02/2020 - ISBN: 978-85-5722-415-5

Título do Trabalho
METODOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS: HISTÓRIA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO DE MACAU/RN
Autores
  • Maria dos Navegantes de Miranda
  • Jaciana Carneiro Pinto Da Silva
  • Aldivânia Audiroftan Nunes dos Santos Câmara
Modalidade
Artigo Científico
Área temática
Educação
Data de Publicação
04/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/amplamentecursos/236171-metodologias-para-a-educacao-infantil-e-anos-iniciais--historia-e-o-espaco-geografico-de-macaurn
ISBN
978-85-5722-415-5
Palavras-Chave
Metodologia, Educação, Anos iniciais, Educação Infantil.
Resumo
INTRODUÇÃO A primeira sociedade macauense nasceu em uma ilha chamada Manoel Gonçalves, por povos portugueses principalmente, transferidos pela força das águas do atlântico que emergia aquela ilha; sendo que aquele povoamento foi obrigado a evadir-se para uma nova província "Macau". Foram desenvolvidas atividades econômicas como o sal, o pescado e outros, que no tempo compatível da história, evoluíram o sócio-econômico e político da sociedade. A história de Macau se compõe do espaço físico, e são notáveis os personagens sejam registrados desmandos, contudo há respaldo para construção desta história, desse povo, desta sociedade de encantos e desencantos. O objetivo do estudo se propõe a conhecer a história de Macau, e o seu espaço físico e geográfico, dando ênfase ao acompanhamento do desenvolvimento das melhorias dos aspectos geo-sócio-econômico da região de Macau e das comunidades através do seu envolvimento e comprometimento articulados com parcerias técnicas e sócio-econômicas, os objetivos específicos desdobram-se em mostrar o significado do nome, origem, informações dos bairros, comunidades primitivas, salinas e os primeiros exploradores da região, identificar através de registros a situação econômica antiga e atual do município. Portanto, a metodologia desenvolveu-se sob uma pesquisa bibliográfica, e secundária. Nessa percepção este trabalho científico pretende basear-se intensificando as causas e consequências da origem e do povoamento, da evolução sócio-econômico e político de Macau, e seu espaço geográfico. Observando os acontecimentos relevantes numa linha de tempo de 1820 á 2005, conforme as referências teóricas abordadas em estudo. 2 ORIGEM DO TOPÔNIMO MACAU, ATAQUE CÓRSARIOEO FORTIM Diante de pesquisas realizadas, há duas versões no nome do município de Macau, uma de origem chinesa e outra de origem brasileira. MA - AU, que se pronuncia MA - AO, significa Baía de Ma (da deusa Ma, A-Ma, Ni-Na ou Neong-Ma), um antigo povoado da província de Guandong, na China. AMA-GAO ou A-MA-KAO foi o nome dito pelos portugueses que ali se estabeleceram. A palavra MACAU, escrita com "U" no final, foi escrito algum tempo depois. O nome de Macau também está ligado ao de um pássaro - ara macao -, a que costumamos chamar arara e que os ingleses denominam "macaw", que habita nas florestas tropicais da América do Sul. O nosso topônimo, que liga versão ao topônimo chinês foi propagada pelo mestre Luiz da Câmara Cascudo, através da revista Bodas de Ouro da Ordenação Sacerdotal de Monsenhor Honório da Silveira, em 1952, e no seu livro Nomes da Terra de 1968. Mas não informou, as evidências históricas, de semelhanças geográficas ou de qualquer ordem que mostrasse a ligação da origem do nosso topônimo ao do nome chinês. Na bandeira e no brasão de Macau brasileira está escrito "A-Ma-Ngão", do antigo povoado chinês. O topônimo original do porto asiático foi adotado historicamente pela cidade brasileira em 1975, como não tinha outra versão, (não havia mais pesquisa), Macau passou a ser o único verbete de origem chinesa na toponímia brasileira. 2.1. O POVOAMENTO DE MACAU-RN Segundo o escritor, Moura, Getúlio, p, 2005, desta região de Macau uma escritura de venda de 1797 e uma relação de 13 léguas de terra..., feita no inicio do século XIX descrevem dois povoados, várias fazendas de criação de gado, ilhas, barcos, escravos, etc. Esses documentos contêm a mais antiga descrição, em detalhes, da colonização da região, achado pelo coronel Elias Souto, colecionador de notas do passado, tio do historiador Nestor Lima. As terras ali constantes eram registradas para a família Rosa, na pessoa da senhora Francisca Rosa da Fonseca. Que havia recebido como herança de seus pais, Francisco Carvalho Valcacer e Joana Maria da Fonseca. Por volta de 1790, a ilha Macau já pertencia ao Coronel Bento José da Costa e Domingos Ferreira sem habitantes. Porém, próxima da ilha de Manoel Gonçalves começou a rota de moradores ligada entre uma e outra gamboa. Então, no final do século XVII, seus primeiros habitantes já eram pescadores e salineiros. Durante este, mesmo século, muitos navios aportaram ali, em busca de sal, peixe e algodão. Transformando a ilha num importante porto da Capitania do Rio Grande. Câmara Cascudo disse que "estas ilhas tinham cerca de 12 a 15 milhas de distâncias. E em fins do século XVIII era intensamente povoada, com armazéns de taipa para guardar peixe seco, rumas de sal, negociando carne-de-sol com as oficinas de Assú. Além de gente pobre, pescadores e pequenos traficantes, nela viviam portugueses abastados, com prole extensa. Vida humilde e simples. Aparece nesta história o nome de Frei Vital tido como alentador da fé católica daquele povo." Hoje o território macauense está distribuído nos distritos: Barreiras, Diogo Lopes, Tambaú, Quixaba, Canto do Papagaio e Salinópolis. Nas periferias os bairros: COHAB, Ilha de Santana, Imburanas, Vila da Alcanorte, Navegantes, Porto de São Pedro e Valadão. E no centro o bairro Centro. Recordando o passado, no Centro moravam as famílias mais abastadas. Precisamente na rua da Frente (Augusto Severo), famosa pelos sobrados de dona Ingrácia Cariello, (em anexo) sobrado do coronel José Fernandes de Oliveira, (em anexo) e o Grupo Escolar Duque de Caxias (em anexo) onde estudava a população de melhor poder aquisitivo; e o sobrado de Serviço Social da CIRNE, Companhia de Indústria do Nordeste, empresa de grande porte econômico para a cidade. 2.2 VISÃO DA CIDADE DE MACAU/RN Nesta sociedade nas primeiras escolas os homens estudavam separados das mulheres. Existiram e existem nomes notáveis que contribuem para formação deste povo, podemos citar alguns nomes: Manoel Coimbra (professor), Edinor Avelino, (poeta, escritor), Adalberto Amorim (professor), Clara Tetéo (professora), Donana Avelino (professora), Maria de Lourdes Bezerra (professora), Anaide Dantas (professora), Joao de Aquino (fundador do museu), Manuíque (fundador do museu marinho), Manoel Rodrigues de Melo (pesquisador da história, escritor), Manoel Justino Bessa (pesquisador histórico), Walter Wanderley (pesquisador histórico), Alfredo Neves (fundador dos partidos políticos PDT, PT, PSTU em Macau), Benito Barros (profº. Universitário, escritor, sociólogo), Edinor Avelino (poeta), Fagundes de Menezes (poeta, advogado, jornalista, contista), Gilberto Avelino (advogado, poeta), Helvércio Barros (escritor, trovador), Horácio Paiva (prof. Universitário, escritor literário), João Vicente (escritor, pintor), Vicente Alberto Serejo Gomes (jornalista), Regina Barros jornalista), Olga Pinheiro Avelino (poeta, compositora, pianista), Marcio Maia (escritor), Zé Vicira (cscritor de folhetos), Getúlio Moura (escritor, pintor, desenhista, petroleiro), e tantos outros nomes que fazem a sociedade macauense. De forma que a educação e a cultura macauense criam apogeus, mas não decolam com maiores intensidades progressivas. Trazendo a lembrança do museu José Elviro, fundado em 1952 com mais de 1000 objetos comprados ao longo do tempo, na rua Tenente Victor, foi a primeira sede de exposição, depois num antigo prédio, onde hoje é a Telemar. Em 1974 o museu foi transferido para o prédio da Cirne (hoje Salinor), atualmente em estado lastimável com parte do prédio interditado, na verdade é apenas um depósito de peças antigas, onde o jovem Gilson substituto do fundador João de Aquino, luta pela sua preservação. Enquanto isso, o museu desaparece e a sociedade perde parte de sua história social, política e econômica. Os primeiros dirigentes de Macau foram coronéis, alferes, capitães e majores. O chefe político mais completa que Macau já teve foi Armando China. Somente em 1948, o município teve seu primeiro prefeito constitucional: Albino Gonçalves de Melo, construiu uma das melhores bibliotecas pública do estado, também se destacou José Heliodoro de oliveira nos seus primeiros mandatos. Segundo Câmara, 1940.p.34(...) "Macau, município relativamente rico, (...) onde a agitação política provocava sempre o adiantamento dos problemas da coletividade". Território de 1.865km², físico-geográfico diminuiu para 1.423m² e a partir de 1963 foi reduzida mais uma vez para 885 km2, até o ano de 2000 quando foi corrigida para 747 km2, correspondendo 1,58% da superfície estadual, e conforme a divisão territorial do Brasil, pertence a mesorregião Central Potiguar, inserido na microrregião Macau. Localiza-se em uma altitude média de 4 metros acima do nível do mar, situando-se numa posição geográfica determinada pelo paralelo 05°06°56 de latitude sul e pelo meridiano 36°38'68 de longitude oeste. A vegetação que predomina na região é formada por Caatinga Hiperxerófila, de caráter mais seco, com abundancia de cactáceos e plantas de porte baixo e espalhadas, destacando-se jurema-preta, mufumbo, marmelciro, faveleiro, xique-xique e facheiro; carnaubal, natural onde a espécie que predomina mais é a palmeira, a carnaúba, sendo os carnaubais espaçosos e iluminados. Os solos que predomina e tem características principais são: Areia Quartzosa Distróificas, fertilidade baixa, textura arenosa excessivamente drenada, e relevo plano; Solonchack Solonitzico, com alta salinidade, textura indiscriminada, imperfeitamente mal drenada, com relevo plano; e Latossolo Vermelho, amarelo Eutrófico, com fertilidade média e alta, textura média, fortemente drenada e relevo plano que apresentado com menos de 100 metros de altitude. Estes solos são cultivados, muito poucos com culturas de subsistência, em face de muito forte limitação pela falta d'água, e a fertilidade baixa. O nosso município pertence à bacia hidrográfica Piranhas-Açu. Seus recursos hídricos são compostos por arenitos fino e grosseiros, conglomerados, arenitos argilosos caulinicos e ferruginosos, lateritas e argilas variadas de coloração amarela avermelhada, formando aqüífero barreiras, que são poços perfurados em algumas áreas, e apresentam vazão de 5 a 100 m3/h, com água de excelente qualidade química, com baixos teores de sódio. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para a elaboração deste trabalho cientifico, também obteve informações através de dados secundários que foram levantados em documentos técnicos e livros publicados que contam a história do município e foram selecionados e analisados, desde o topônimo do nome Macau, o povoamento e a evolução sócio-econômica e política do passado e do presente da cidade Macau. Tomando com base a ascender, esta história potiguar emaranhada entre imigrantes, riquezas minerais e a política. Levando-nos a compreender sobre a abrangente origem e evolução da cidade macauense. Entretanto nas entrelinhas de perguntas e respostas, sutilmente surge a retratação dos mandos e desmandos da política, no âmbito municipal, estadual e privado. Desempenho comprovado nas perdas e ganhos que seus munícipes têm recebido nesta cidade. São prováveis que os levantamentos de dados qualitativos, desta pesquisa erguem um quadro histórico satisfatório, no que se diz respeito, as adversidades históricas de Macau. Desta feita, é importante frisar que ela justifica seu espaço no processo social, políticos e econômico. Gerando ainda nesta, a arte do conhecimento, o qual irá lhe designar como conhecimento sistemático no processo intelectual. Uma vez certificada nesta comunidade consideramos esses saberes na nova dimensão geo-histórica macauense A metodologia utilizada para desenvolver, este trabalho científico, está relacionada, à história e o espaço geográfico de Macau, os dados primários foram coletados na pesquisa de campo. Utilizou-se a complementação de informações através de entrevistas focalizada, no assunto com pessoas relevantes para o resgate da memória efetiva de Macau, da sua história econômica, histórico-cultural, bem como observação in loco, acompanhada de pessoas que conhecem, vivem há muito tempo no município, Pois ao analisarmos cada depoimento a ótica de investigar até que ponto ocorreu evolução na história de Macau na geografia física. Para poder evidenciar alguns nomes dos contribuintes desta evolução. Os três entrevistados enlaçam com esta história, quando em suas respostas respaldam suas experiências neste município, nos diversos setores incrementam sua prática. Tomando como ponto de partida a observação e seus papéis na sociedade macauense. Mesmo sendo de níveis diferentes suas afirmações serviram de aparato para gerar um cenário de história fundamentada na teoria defendida neste trabalho cientifico. Em relação aos aspectos didáticos-pedagógicos, constatamos que a comunidade escolar, tem pouco acesso a estas informações, pois diante de uma perspectiva histórica ser preenchida nas do nosso município, ser de mera importância, existe uma lacuna instituições educacionais, como acervo de livros, periódicos, pesquisas feitas por alunos e projetos que retrate o resgate da história, filosofia de vida cultural e sobre o espaço geográfico do nosso município, para que eles possam levar para a sala de aula, estes no intuito de contribuir para a conhecimentos, possibilitando a conhecer dados formação de cidadãos críticos, participativos e transformadores da realidade de hoje. Com a conclusão desse estudo a intenção é de sugeri uma didática que contribua para o currículo escolar, como projetos que constituem como elemento motivador dentro de uma abordagem interdisciplinar. Enfim, trabalho esse que se manteve certa independência e distanciamento crítico, condições essenciais a um estudo científico, analítico, valorizando o acréscimo de informações que realmente qualificam os atrativos e lhes propicia o que é diferencial. REFERÊNCIAS Da Silva, Luiz Gonzaga. História de Macau e seus dirigentes, 1935 – 2000. 1 ed. Macau,RN Sergraf, 2001 Dantas, Hélio. Memória de Macau. Col n° 8, Natal, RN Gráfica Santa Maria, 1998. Caderno IDEMA, Instituto de Desenvolvimento Econômico E Meio Ambiente, do Rio Grande do Norte, Perfil do seu Município. Vol. 06 Macau, RN, 2004 Moura, Getúlio. Um Rio Grande e Macau (cronologia da historia de Macau) 1° ed. Macau, RN, Gráfica Santa Marta, 2005 Barros, Benito. Macauísmos, Lugares e Falares Macauenses. 2° ed. IDEC SEBRAE / RN- Serviço de apoio ás micro empresas do município do Rio Grande do Norte. Diagnóstico e plano estratégico de desenvolvimento do município de Macau.-1989
Título do Evento
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA NA CONTEMPORANEIDADE
Título dos Anais do Evento
Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MIRANDA, Maria dos Navegantes de; SILVA, Jaciana Carneiro Pinto Da; CÂMARA, Aldivânia Audiroftan Nunes dos Santos. METODOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS: HISTÓRIA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO DE MACAU/RN.. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/236171-METODOLOGIAS-PARA-A-EDUCACAO-INFANTIL-E-ANOS-INICIAIS--HISTORIA-E-O-ESPACO-GEOGRAFICO-DE-MACAURN. Acesso em: 06/05/2025

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