ATROPINA COMO PRÉ MEDICAÇÃO NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO DE CRIANÇAS E NEONATOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Isabella Gomes Novaes de Mendonça Fonseca; Maria Rita Vieira Valverde; Maura Casolari de Araújo Lameira Ribeiro; Jadiana Machado Talma

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Trabalho

Título do Trabalho

ATROPINA COMO PRÉ MEDICAÇÃO NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO DE CRIANÇAS E NEONATOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

Isabella Gomes Novaes de Mendonça Fonseca
Maria Rita Vieira Valverde
Maura Casolari de Araújo Lameira Ribeiro
Jadiana Machado Talma

Modalidade

Resumo

Área temática

Urgência e emergência

Data de Publicação

30/09/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/alemdocrmcongresso-442241/852216-atropina-como-pre-medicacao-na-sequencia-rapida-de-intubacao-de-criancas-e-neonatos--uma-revisao-bibliografica

ISBN

978-65-272-0748-1

Palavras-Chave

Atropina, Intubação, Crianças, Neonatos.

Resumo

INTRODUÇÃO: O uso da atropina pode ser considerado como uma pré medicação na Sequência Rápida de intubação (SRI) pediátrica, com a finalidade de prevenir uma possível bradicardia reflexa, causada pelo estímulo do nervo vago durante o procedimento de intubação, sem induzir arritmias ventriculares. OBJETIVO: Avaliar, com base na literatura, as indicações e a segurança do uso da atropina durante a SRI de crianças e neonatos. MÉTODOS: Foram realizadas pesquisas na base de dados PubMed, com os descritores “Atropine”, “Rapid Sequence Intubation”, “Child”, “Neonates” e suas respectivas variações obtidas pelo Mesh. Foram incluídos os filtros “Randomized Controlled Trial”, “Clinical Trial”, “Meta- Analysis”, “Review”, “Systematic Review”, “10 years” e “English”, restando 4 artigos para o escopo final dessa revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Sabe-se que os pacientes pediátricos, e os lactentes em particular, apresentam uma resposta vagal à intubação mais pronunciada do que os adultos, levando à bradicardia. Nesse sentido, discute-se o real benefício do uso da atropina para prevenção dessa bradicardia reflexa. As diretrizes atuais e os estudos mais recentes relatam que não há evidencias que corroborem para o uso rotineiro da atropina como pré medicação para prevenir bradicardia em intubações pediátricas de emergência. No entanto, seu uso pode ser considerado em situações em que há risco aumentado de bradicardia, como em menores de 1 ano, crianças que receberão succinilcolina como agente paralisante e crianças em choque séptico. Quando utilizada, recomenda-se uma dose de 0.02 mg/kg endovenosa, com dose máxima de 1mg, não apresentando dose mínima. Ressalta-se o fato de que seu uso pode comprometer a avaliação da oxigenação do paciente, uma vez que a frequência cardíaca se manterá elevada em detrimento de ocorrer hipoxemia. CONCLUSÃO: Não há nenhuma evidência que respalde o uso rotineiro de atropina como pré medicação para evitar bradicardia em intubações pediátricas. Seu uso pode ser considerado em casos em que se tenha maior risco, porém atentando-se ao fato de que, caso seja usada, perde-se o dado da avaliação da frequência cardíaca para nortear início de hipoxemia.

Título do Evento: I Congresso da Zona da Mata Mineira- Além do CRM
Cidade do Evento: Juiz de Fora
Título dos Anais do Evento: I Congresso da Zona da Mata Mineira -Além do CRM
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

FONSECA, Isabella Gomes Novaes de Mendonça et al.. ATROPINA COMO PRÉ MEDICAÇÃO NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO DE CRIANÇAS E NEONATOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.. In: I Congresso da Zona da Mata Mineira -Além do CRM. Anais...Juiz de Fora(MG) FCMS-JF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/alemdocrmcongresso-442241/852216-ATROPINA-COMO-PRE-MEDICACAO-NA-SEQUENCIA-RAPIDA-DE-INTUBACAO-DE-CRIANCAS-E-NEONATOS--UMA-REVISAO-BIBLIOGRAFICA. Acesso em: 06/07/2025