RELATO DE CASO DE ATRESIA ESOFÁGICA TIPO A EM RECÉM-NASCIDO

Publicado em 30/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0748-1

Título do Trabalho
RELATO DE CASO DE ATRESIA ESOFÁGICA TIPO A EM RECÉM-NASCIDO
Autores
  • Tacio Rafael Santos Batista
  • Naimara Frizzero
  • Layla Vital Bressan
  • Julia Antunes Queiroz Guarçoni De Almeida
  • Matheus De Oliveira Perobelli
  • Kelly Christina de Castro Paiva
Modalidade
Resumo
Área temática
Urgência e emergência
Data de Publicação
30/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/alemdocrmcongresso-442241/849888-relato-de-caso-de-atresia-esofagica-tipo-a-em-recem-nascido
ISBN
978-65-272-0748-1
Palavras-Chave
Atresia esofágica, anastomose cirúrgica, gastroenteropatias.
Resumo
INTRODUÇÃO: Atresia de esôfago (AE) é uma malformação congênita caracterizada pela interrupção da luz esofágica, com ou sem fístula traqueoesofágica (tipo C e A, respectivamente). Ela possui manifestações clínicas como salivação espumosa associada a cianose, dispnéia e tosse. OBJETIVO: Discorrer acerca da AE tipo A, uma das menos frequentes frente aos demais subtipos da classificação de Gross e abordar sobre os métodos e desafios da cirurgia para sua correção. ESTUDO DE CASO: Paciente do sexo masculino, nascido em 14/04/2023, idade gestacional de 39 semanas e peso de 3338g, admitido na UTI neonatal no segundo dia de vida, pesando 2300g, com taquidispneia, salivação, queda de saturação de Oxigenio e retrações subcostais discretas.Tentativas de passagem de cateter orogástrico sem sucesso. Radiografia com contraste confirmou a AE tipo A. A dieta via oral foi suspensa, iniciado nutrição parenteral total (NPT) e aspiração contínua da saliva com posicionando de sonda Replogle no coto esofágico proximal. Foi submetido à gastrostomia (GTT), com sonda de Foley 10FR e permaneceu na UTI para ganho ponderal e estabilização clínica. Apresentou como malformações associadas uma hipospadia distal e CIA tipo ostium secundum e HAP discreta. Medidas dos cotos esofágicos foram realizadas após 16 e 20 semanas de vida, sob sedação com introdução de óptica de 5 mm pela GTT, e posicionamento de oliva metálica pela boca da criança. Foi identificado coto proximal no quinto espaço intercostal direito e coto distal pouco desenvolvido, localizado logo acima do diafragma, não sendo possível a anastomose esofágica primária. Foi então submetido a esofagostomia proximal em outubro do mesmo ano, sem intercorrências, e recebeu alta no 183º dia de vida com peso de 4774g. Está em acompanhamento ambulatorial para posterior substituição esofágica que deverá ser programada após 10 quilos e em condições clínicas favoráveis. DISCUSSÃO: Os desafios para a anastomose primária ocorrem, principalmente, pelo não crescimento efetivo dos cotos esofágicos. Assim, várias técnicas cirúrgicas podem ser abordadas, visando preservar ambos os cotos, a fim de obter uma anastomose primária funcional. No presente caso, o hipodesenvolvimento do coto distal é o aspecto anatômico de maior complexidade técnica, para a substituição esofágica. CONCLUSÃO: AE tipo A é uma enfermidade atípica que se configura como um desafio para a cirurgia pediátrica, necessitando de centros especializados em neonatologia cirúrgica e clínica para melhor sobrevida.
Título do Evento
I Congresso da Zona da Mata Mineira- Além do CRM
Cidade do Evento
Juiz de Fora
Título dos Anais do Evento
I Congresso da Zona da Mata Mineira -Além do CRM
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BATISTA, Tacio Rafael Santos et al.. RELATO DE CASO DE ATRESIA ESOFÁGICA TIPO A EM RECÉM-NASCIDO.. In: I Congresso da Zona da Mata Mineira -Além do CRM. Anais...Juiz de Fora(MG) FCMS-JF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/alemdocrmcongresso-442241/849888-RELATO-DE-CASO-DE-ATRESIA-ESOFAGICA-TIPO-A-EM-RECEM-NASCIDO. Acesso em: 04/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes