Anais do 8° COSIMP – Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8° Simpósio em Ciências e Tecnologia de Alimentos do Mercosul – XII CISDEM – Fórum da Cátedra Iberoamericana-Suissa de Desarrollo de Medicamentos

UTILIZAÇÃO DE PROTEÍNA HIDROLISADA DE PEIXE NA INIBIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE ACETILCOLINESTERASE (ACHE)

Publicado em 11/01/2021 - ISSN: 1983-3466

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Título do Trabalho
UTILIZAÇÃO DE PROTEÍNA HIDROLISADA DE PEIXE NA INIBIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE ACETILCOLINESTERASE (ACHE)
Autores
  • Thaysa Fernandes Moya Moreira
  • Mariana de Lima Biel
  • Rafael Porto Ineu
  • ODINEI HESS GONCALVES
  • Fernanda Vitória Leimann
  • Prof. Dr. Ricardo Pereira
Modalidade
Resumo completo
Área temática
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Data de Publicação
11/01/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/8cosimp/286016-utilizacao-de-proteina-hidrolisada-de-peixe-na-inibicao-da-atividade-enzimatica-de-acetilcolinesterase-(ache)
ISSN
1983-3466
Palavras-Chave
Subprodutos de peixe; Oreochromis niloticus; Inibição de AChE; Constante de inibição.
Resumo
Introdução: Os hidrolisados proteicos de peixe são produtos derivados da hidrólise de ligações peptídicas das proteínas resultando em aminoácidos livres e peptídeos de diferentes tamanhos. Por essa variedade em composição, os hidrolisados proteicos estão sendo estudados como compostos bioativos em diversas aplicações. A avaliação da bioatividade destes hidrolisados como inibidores da enzima AChE ainda foi pouco estudada. Esta bioatividade é importante uma vez que as diferentes isoformas desta enzima podem atuar na neuritogênese, relacionada com a incidência da doença de Alzheimer e sua inibição pode garantir um acréscimo da comunicação entre as células nervosas, melhorarando ou estabilizando os sintomas da Demência. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial da proteína hidrolisada de peixe obtida de subprodutos de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) na inibição de AChE. Os subprodutos de peixe (víceras, pele e ossos) foram processados, avaliado quanto a composição centesimal e armazenados à -80 °C. Metodologia: Para a produção dos hidrolisados proteicos os subprodutos foram homogeneizados com água destilada (1:2) e a hidrólise ajustada aos parâmetros: pH 7,5, temperatura 55 °C, enzima Alcalase 2,4 L 0,8 % (E:S), por 120 min. Após a hidrólise, 6 mL da solução foi separada para inativação da enzima com 4 mL de TCA 6,25 % para a determinação do Grau de Hidrólise (GH), e o restante da solução submetida a inativação térmica (90 ºC/15 min). As amostras foram centrifugadas a 6000 rpm/20 min e o sobrenadante filtrado e seco por liofilização. Nos hidrolisados proteicos foram realizadas as análises de GH (por determinação das proteínas solúveis), Rendimento e Perfil de aminoácidos por HPLC em fase reversa. O ensaio de atividade de AChE foi realizada em três concentrações de hidrolisado (20, 30 e 50 mg.mL-1) utilizando enguia elétrica (Electrophorus electricus) como fonte de enzima (expresso em atividade enzimática em comparação com o controle). Para a cinética de inibição de AChE foram utilizadas diferentes concentrações de acetilcolina (0,8; 0,6; 0,4; 0,2; 0,1 e 0 mM) em três concentrações de hidrolisado. Resultados: A constante de inibição do complexo enzima-substrato (Ki) foi obtida através do método de Lineweaver-Burk. A composição dos subprodutos do peixe foram: 46.17 % umidade; 29.01 % proteína; 14.79 % lipídeos e 6.87 % cinzas. Quanto aos hidrolisados proteicos, o GH obtido foi de 18,54 % e rendimento 86,3 %. Entre os aminoácidos identificados (g/100 g), os de carga positiva (His, Arg e Lys) representaram 15,61 %. A inibição de AChE foi de: 21,53, 26,19 e 40,45 para 20, 30 e 50 mg.mL-1, respectivamente. O comportamento cinético foi de modelo de inibição misto com Ki = 15,75 mg. Os subprodutos apresentaram proporções de proteínas que viabilizam sua utilização para a produção de hidrolisados, e justifica a importância do seu reaproveitamento. O GH e rendimento obtidos demonstram que a hidrólise foi realizada de forma adequada e, os aminoácidos apresentaram valores compatíveis com a literatura. Conclusão: Por fim, pode se verificar que os hidrolisados inibiram a AChE compatível com o aumento de concentração, demonstrando potencial para esta bioatividade.
Título do Evento
8º COSIMP - Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8º Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Mercosul - XII CISDEM - Fórum da Catedra Iberoamericana-Suiza de Desarrollo de Medicamentos - IV EPPGCF - Encontro de Pesquisa e Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Título dos Anais do Evento
Anais do 8° COSIMP – Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8° Simpósio em Ciências e Tecnologia de Alimentos do Mercosul – XII CISDEM – Fórum da Cátedra Iberoamericana-Suissa de Desarrollo de Medicamentos
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MOREIRA, Thaysa Fernandes Moya et al.. UTILIZAÇÃO DE PROTEÍNA HIDROLISADA DE PEIXE NA INIBIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE ACETILCOLINESTERASE (ACHE).. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/8COSIMP/286016-UTILIZACAO-DE-PROTEINA-HIDROLISADA-DE-PEIXE-NA-INIBICAO-DA-ATIVIDADE-ENZIMATICA-DE-ACETILCOLINESTERASE-(ACHE). Acesso em: 25/06/2025

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