FIBRAS VEGETAIS COMO MATÉRIA PRIMA PARA A CONFECÇÃO DE CAPINHAS DE CELULARES BIODEGRADÁVEIS

Publicado em 13/04/2020 - ISBN: 978-65-990852-0-8

Título do Trabalho
FIBRAS VEGETAIS COMO MATÉRIA PRIMA PARA A CONFECÇÃO DE CAPINHAS DE CELULARES BIODEGRADÁVEIS
Autores
  • FELLIPE ANDRE DINIZ PRUDENTE
  • Davi Dias Santiago
  • Lavínnia Lagares Mota
  • Heytor Cunha Rocha
  • Maísa Gonçalves da Silva
Modalidade
Resumo
Área temática
Categoria B - Ensino Fundamental - Anos Finais (6º ao 9º ano) - Ciências Exatas
Data de Publicação
13/04/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/7febrat/190565-fibras-vegetais-como-materia-prima-para-a-confeccao-de-capinhas-de-celulares-biodegradaveis
ISBN
978-65-990852-0-8
Palavras-Chave
Biodegradável, fibras, massa, capinha, celular.
Resumo
No mundo existem mais celulares do que pessoas, pessoas que em sua grande maioria possuem acessórios que atendem as necessidades dos consumidores. Alguns acessórios já são fornecidos pelos fabricantes, como fones de ouvido, carregador, cabo USB. A capinha de celular, normalmente, não é um destes elementos. Desta forma, possui significativo mercado, devido a sua funcionalidade, que pode ser uma questão de proteção e/ou uma questão estética. Deste modo, a proposta se justifica, tendo como base o desenvolvimento de um produto biodegradável, minimizando os impactos ambientais. Portanto, considera-se investigar uma maneira de produzir uma capinha de celular biodegradável, considerando as fibras vegetais a base para essa produção, para que a mesma fique semelhante ao material utilizado atualmente para construir uma capinha convencional comercializada. A metodologia do projeto é fundamentada em pesquisas, em primeiro momento, organizou-se materiais de trabalhos que abordam temas e assuntos semelhantes da pesquisa, processo esse que será realizado durante todo o desenvolvimento da proposta. A pesquisa estará embasada na revisão bibliográfica de estudos já desenvolvidos, que fornecerá suporte para definição das fibras a serem analisadas, amparada nas características físicas da matéria de maleabilidade, dureza e tenacidade, e nos aspectos estéticas. Considerando que o projeto necessita de entendimentos sobre as características físicas de uma capinha convencional para desenvolver o protótipo sustentável, juntamente com a formação dos pesquisadores, foi feito o estudo das propriedades físicas da matéria. As propriedades físicas são as características que se podem observar sem mudar a identidade dessa substância, relacionam-se com transformações físicas. Como por exemplo: cor, dureza, estado de agregação, temperatura, massa, ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade. As mesmas são divididas em três partes: gerais, especificas e organolépticas. Em seguida definimos algumas propriedades gerais estudadas pelo grupo para a realização de testes. Dureza: resistência de um material ao ser riscado por outro. O material com mais dureza existente nos dias de hoje é o diamante que é usado para cortar vidro, pois risca qualquer material. Maleabilidade: é a capacidade que a matéria tem de ser moldada ou transformada em lâminas ou chapas finas para produzir diversos objetos. Tenacidade: capacidade de uma matéria resistir ao impacto produzido por outra matéria. Como principal reforço para produzir os materiais que atendem as propriedades de uma capinha de celular será a utilização de fibras. O reforço da mesma fornece melhoras em algumas propriedades mecânicas, contribuindo assim para o desenvolvimento do protótipo. As mesmas podem ser classificadas como sintéticas, naturais e artificiais. As fibras naturais são encontradas na natureza e são classificadas quanto à origem em: minerais, animais e vegetais. Para a pesquisa, serão utilizadas as fibras vegetais, que possuem origem celulósica. Dentre elas, pode-se citar as fibras da folha de eucalipto, da folha de bananeira e da casca da batata doce. Os resultados apresentados são parciais, devido o projeto ainda estar em desenvolvimento, a previsão para data final de registro é de abril de 2020, desta forma será apresentado todos os resultados obtidos até o momento. As fibras vegetais não se encontram puras na natureza, portanto, para a extração e o processamento das fibras de eucalipto, foi selecionado as folhas secas e a queimamos. Após esses passos colocou-se o material em um processador inapto ao uso culinário até que a folha virasse um pó, foi peneirado e a partir desse momento a fibra estava pronta para ser inserida na receita. O processo de extração da fibra de bananeira foi idêntico ao da fibra de eucalipto. Para produção do material, foi confeccionado três receitas. Em um primeiro momento da confecção foi a receita foi feita exatamente igual aos referenciais de trabalhos já desenvolvidos (sem adição das fibras), após isso foi feito a mesma receita adicionando com as fibras que foram extraídas. A primeira receita era composta pelos seguintes elementos: 200 ml de água, 6 colheres de sopa de polvilho, 1 colher de sopa de glicerina e 1 colher de sopa de vinagre, foram utilizados, o vinagre e a glicerina como forma de conservantes e plastificantes. A segunda receita era composta por: Água; Amido de milho; Glicerina; Vinagre. O processo para obtenção da segunda massa foi análogo ao primeiro substituindo o polvilho por amido de milho. A terceira receita era composta por: 500 ml de leite e 250 ml de Vinagre, um pano e dois recipientes. Primeiro leva-se o leite ao fogo até atingir uma temperatura morna (observação: não deixe que o leite ferva), depois tira-se do fogo e adiciona o vinagre e meche até que a proteína se separe do soro do leite. Logo em seguida côa-se essa mistura no pano e espreme, retirando todo o líquido da mistura, logo depois é só retirar o que sobrou do pano e moldar no formato do objeto que se deseja e deixar secar por até duas semanas. Após a criação das massas, foram acrescentadas a cada uma, as fibras de folha de eucalipto, da casca da batata doce e da folha de bananeira. Antes da confecção da receita, foi levantada a hipótese de que com a adição das fibras, a massa possuiria a ter mais resistência considerando a consistência em relação à massa pura. Como parte do processo para obtenção do material da capa de celular, teria que esperar a massa ficar com uma textura firme e mais resistente. Como o produto está sendo desenvolvido pelo grupo de pesquisa ainda não foi produzido no formato e espessura de uma capinha convencional, pois ainda está sendo estudado o quanto a massa dura sem começar o processo de decomposição, e assim que as massas se mostrarem duráveis pretende-se dar forma a capinha, utilizando o molde feito com o gesso.
Título do Evento
7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas - 7ª FEBRAT
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais a 7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas - 7ª FEBRAT
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PRUDENTE, FELLIPE ANDRE DINIZ et al.. FIBRAS VEGETAIS COMO MATÉRIA PRIMA PARA A CONFECÇÃO DE CAPINHAS DE CELULARES BIODEGRADÁVEIS.. In: Anais a 7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas - 7ª FEBRAT. Anais...Belo Horizonte(MG) Centro Pedagógico da UFMG, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/7febrat/190565-FIBRAS-VEGETAIS-COMO-MATERIA-PRIMA-PARA-A-CONFECCAO-DE-CAPINHAS-DE-CELULARES-BIODEGRADAVEIS. Acesso em: 05/07/2025

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