ESTUDOS E APLICAÇÕES DE ÓLEOS VEGETAIS PARA O CONTROLE DO AEDES AEGYPTI.

Publicado em 13/04/2020 - ISBN: 978-65-990852-0-8

Título do Trabalho
ESTUDOS E APLICAÇÕES DE ÓLEOS VEGETAIS PARA O CONTROLE DO AEDES AEGYPTI.
Autores
  • Matilde Guimarães
  • Guilherme Coqueiro Cenachi Pedreira
  • Elena Barbosa Bueno
Modalidade
Resumo
Área temática
Categoria C - Ensino Médio e Técnico - Ciências Biológicas
Data de Publicação
13/04/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/7febrat/175534-estudos-e-aplicacoes-de-oleos-vegetais-para-o-controle-do-aedes-aegypti
ISBN
978-65-990852-0-8
Palavras-Chave
Capim limão, Pimenta, Alecrim, Dengue.
Resumo
ESTUDOS E APLICAÇÕES DE ÓLEOS VEGETAIS PARA O CONTROLE DO AEDES AEGYPTI Guilherme Coqueiro Cenachi Pedreira; Elena Barbosa Bueno; Matilde Guimarães. Colégio Elite Master guilherme_coqueiro@hotmail.com; elenabarbosalinda@hotmail.com matildeguimaraes@ymail.com O mosquito Aedes aegypti é vetor de várias doenças que possuem sintomas agressivos ao organismo humano, como a febre amarela, a chikungunya, a zika e a dengue. Essas enfermidades, por sua vez, superlotam os hospitais públicos e privados, além de serem responsáveis pela de geração de um elevado número de óbitos, sobretudo em suas épocas de surto, as quais ocorrem nos períodos quentes e chuvosos, sendo no Brasil entre os meses de dezembro e abril. Nesse viés, vale ressaltar que o fumacê amplamente utilizado pelas prefeituras atualmente, como forma de combate ao mosquito da dengue, tem como seu princípio ativo compostos organofosforados, sobretudo o malathion. Ainda nessa linha de pensamento, é importante frisar que essas substâncias são maléficas à saúde humana e à fauna, por inibirem a ação da enzima acetilcolinesterase, a qual tem a função de decompor a acetilcolina após o impulso nervoso. Dessa forma, a acetilcolina se acumula nos neurônios, provocando problemas neurológicos. Embora haja um antídoto para a intoxicação por organofosforados, a pralidoxima, ele traz outras situações complicadas, como o agravamento do quadro clínico de alguns pacientes, caso haja intoxicação por carbamatos. Foi pesquisado substâncias vegetais que substituíssem o organofosforado, que, independentemente de sua forma de ação, não fossem agressivos à saúde humana e à fauna. Alguns compostos repelentes do mosquito são: Citronelal, Geraniol, Limonemo, Citral, Citronelal, Tiamina e Icaridina. Enquanto os larvicidas são: Linalol, Carvona, Eugenol, Cafeína, Dilapiol, Safrol, Elemicina, Nerolidol, ß-Pineno, a-Pineno, Eugenol, Metilchavicol, Mentol, Pipercida, Piperina, Retrofractamida, Guineensina, Pipyahyina, Pelitorina e Pipnoohina. Por conseguinte, foram analisadas as plantas que teriam essas substâncias, o que foi levado a três neste trabalho: Rosmarinus officinalis (alecrim), Cymbopogon citratus (capim-limão) e Piper nigrum (pimenta-do-reino). A escolha das mesmas deu-se por sua constituição de substâncias larvicidas: ß-Pineno e a-Pineno; o capim-limão pelo larvicida: Nerolidol; a pimenta-do-reino pelos larvicidas: Pipercida, Piperina, Retrofractamida, Guineensina, Pipyahyina, Pelitorina e Pipnoohina. Com isso, os objetivos destes estudos são amenizar a reprodução do mosquito Aedes aegypti; melhorar a qualidade da saúde pública com a redução da população do inseto; e substituir o atual fumacê por larvicidas e repelentes extraídos de óleos vegetais. O método de extração dos óleos essenciais escolhido foi por arraste a vapor. O capim-limão seco, foi picado em pequenos pedaços, 10,006 gramas para 100 ml de água, para que, ao evaporar, essa água arrastasse os óleos essenciais. Ressalta-se que no destilador, o vapor passa pelo condensador, voltando novamente ao estado líquido, porém com os óleos. O volume do destilado foi 125 ml, enquanto os resíduos que sobraram foram de 9,057 g. Da primeira gota ao fim da destilação, o processo durou 50 minutos para todos os testes. A pimenta-do-reino, obtida já moída, foi de 20,045 gramas para 120 ml de água. O volume do destilado foi de 100 ml, enquanto os resíduos sobrados foram de 19,876 g de massa. O alecrim, picado em partes, 20,023 gramas, e junto a ele foram postos 150 ml de água. O volume do destilado foi de 125 ml, enquanto os resíduos sobraram com 19,415 g de massa. Após a extração, as soluções foram misturadas cada uma com 20 ml de triclorometano, o qual interage com o óleo e é imiscível com a água, formando uma bifase, próprio para uma decantação por funil de bromo. Foram construídas 8 armadilhas para captura dos mosquitos, Aedes aegypti e colocadas em diferentes ambientes. Essas armadilhas constituíam-se em uma garrafa PET cortada ao meio, com o bico voltado para dentro, e coberta com jornal, a fim de criar um ambiente mais escuro e propício a captura. Ademais, havia fermento biológico dentro, para atrair o mosquito. Como resultado, por infortúnio, as armadilhas não aprisionaram nenhum pernilongo, e, portanto, para obter informações, foi borrifado a solução de água e os óleos essenciais em dois ambientes com muitos mosquitos, com isso foi visível a efetividade do óleo de alecrim, e a certa influência do capim-limão sobre os insetos, entretanto o de pimenta-do-reino não foi constatado a repelência. O óleo extraído pelo Alecrim foi borrifado em um local que continha vários pernilongos concentrados e, ao ser liberado, dispersou o núcleo, repelindo os insetos. Já o capim-limão colaborou substancialmente com o afasto dos mosquitos, contudo havia alguns que resistiram. A pimenta-do-reino não teve esses mesmos efeitos. Os efeitos larvicidas, não puderam ser concluídos neste trabalho. Apesar de os testes não serem conclusivos e das causalidades pôde-se observar que os óleos essências de alecrim apresentaram uma melhor ação de repelência. Palavras-chave: Capim limão. Pimenta. Alecrim. Dengue. Referências: GARCEZ, W. S.;* GARCEZ, F. R.; SILVA, L. M. G. E.; SARMENTO, U. C. Substâncias de Origem Vegetal com Atividade Larvicida Contra Aedes aegypti. Rev. Virtual Quim., 5, 3, 363-393, Janeiro, 2013 HARALAMBOS E. KATERINOPOULOS GEORGIA PAGONAATHANASIOS AFRATISNICOLAOS STRATIGAKISNIKOLAOS RODITAKIS, Composition and insect attracting activity of the essential oil of Rosmarinus officinalis. Journal of Chemical Ecology, 31, 1, 111-112, Janeiro, 2005. LUÍS FELIPE ONISANTI KNAPIK, Ecotoxicidade do Inseticida Malathion e seus Efeitos sobre os Biomarcadores Ensaio Cometa e Acetilcolinesterase em Daphnia magna. 2018. 58. Dissertação de Mestrado - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2018. MIRJANA B COLOVIC, DANIJELA Z KRSTIC, TAMARA D LAZAREVIC-PAŠTI, ALEKSANDRA M BONDŽIC, VESNA M VASIC. Acetylcholinesterase Inhibitors: Pharmacology and Toxicology. Curr Neuropharmacol., 11, 3, 315–335, maio, 2013 NEGRELLE, R.R.B. ; GOMES, E.C. Cymbopogon citratus (DC.) Stapf : chemical composition and biological activities. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, 9, 1, 80-92, 2007 Óleos essenciais. Disponível em: https://www.oleosessenciais.org. Acesso em: 10 out. 2019 SANTOS, S. DE O; MIDIO, A.F. Riscos no tratamento de intoxicaçoes por insecticidas organofosforados e carbonatos pela pralidoxima. Revista brasileira de saúde ocupacional, 13, 50, 47-54, Abril-Junho, 1985
Título do Evento
7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas - 7ª FEBRAT
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais a 7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas - 7ª FEBRAT
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GUIMARÃES, Matilde; PEDREIRA, Guilherme Coqueiro Cenachi; BUENO, Elena Barbosa. ESTUDOS E APLICAÇÕES DE ÓLEOS VEGETAIS PARA O CONTROLE DO AEDES AEGYPTI... In: Anais a 7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas - 7ª FEBRAT. Anais...Belo Horizonte(MG) Centro Pedagógico da UFMG, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/7febrat/175534-ESTUDOS-E-APLICACOES-DE-OLEOS-VEGETAIS-PARA-O-CONTROLE-DO-AEDES-AEGYPTI. Acesso em: 10/05/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes