O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO NA VIVÊNCIA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM INFECTOLOGIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Publicado em 28/06/2021 - ISBN: 978-65-5941-237-2

Título do Trabalho
O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO NA VIVÊNCIA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM INFECTOLOGIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
  • OLIVIA DE ARAUJO PEREIRA PADILHA
  • Raquel Martins Mororó
Modalidade
Trabalhos Científicos através da apresentação de Pôster/Banner
Área temática
c) Formação do residente para o SUS
Data de Publicação
28/06/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/7ecrs/200403-o-processo-de-territorializacao-na-vivencia-da-residencia-multiprofissional-em-infectologia--um-relato-de-experie
ISBN
978-65-5941-237-2
Palavras-Chave
Territorialização, Vivência, Residência Multiprofissional
Resumo
Introdução: A territorialização surge como ferramenta fundamental para o planejamento das ações de saúde, pois possibilita conhecer os aspectos ambientais, sociais, demográficos e econômicos, possibilitando desenvolver intervenções epidemiológicas e atividades voltadas às suas necessidades. Nesse sentido, surge como problema de pesquisa: como vêm sendo estruturado a territorialização no âmbito hospitalar. Esse estudo justifica-se em compreender a prática do processo de territorialização em saúde em um hospital de doenças infecciosas de Fortaleza. Descrição da experiência: a territorialização teve início em março de 2019 no Hospital São José de doenças infecciosas na cidade de Fortaleza. Realizada pelos residentes da turma VI da residência integrada em saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará RIS-ESP/CE, formada pelas seguintes categorias profissionais: enfermagem, terapia ocupacional, psicologia, nutrição, serviço social, farmácia e fisioterapia. As ações estavam voltadas para o reconhecimento, organização dos serviços e consequentemente a compreensão do cenário de inserção pelos residentes. Houveram momentos de abordagem expositiva e dialogada, onde um profissional da instituição tem um momento com os residentes para descrever e comentar sobre a dinâmica de determinado setor. Além disso, visitas aos setores foram realizadas para apropriação desse campo de prática. Houve o reconhecimento de unidades de internação, setores administrativos e gerência. Nesse momento também houve uma aproximação do núcleo profissional de cada categoria a fim de se apropriar do seu fazer naquela instituição. Percebemos que o período destinado a territorialização ainda foi considerado pelos residentes como insuficiente, visto que alguns espaços deixaram de visitados. Principais resultados: Entendemos que a territorialização compreende conhecer e adentrar não apenas aspectos inerentes ao espaço físico e organizacional da instituição. Para elucidar a territorialização em saúde é preciso também englobar nessa fase inicial aspectos culturais, sociais e entendimento do perfil do público a ser cuidado. Nesse processo foi observado pelos residentes um público com grandes vulnerabilidades, sejam social, cultural e econômica. Visualizamos que a presença de dispositivos comunitários presentes no território auxilia sobremaneira na continuidade da assistência prestada. O cenário local oferece uma variedade de procedimentos voltados a necessidade e perfil dos usuários, contando ainda com uma articulação favorável presente nas redes de atenção à saúde do estado e município. Observamos uma abordagem multiprofissional que assiste o paciente nas suas necessidades, no entanto, percebemos uma insuficiência de algumas categorias profissionais para ofertar de forma eficiente e integral aos usuários necessitados. Dessa forma, muitos profissionais percebem a presença do residente com um grande aliado até para até suprir com uma demanda que é considerada insatisfatória. Conclusão: Compreendemos que o processo de territorialização é essencial para compreensão do cenário de inserção dos residentes. Entender como ocorre a dinâmica da instituição e as parcerias existentes fazem com que tenhamos mais segurança na nossa prática e consequentemente possibilidades de sermos mais resolutivos nas nossas condutas. A equipe multiprofissional presente na instituição possibilita uma abordagem integral do usuário, no entanto, ainda precisa ser melhorada quanto ao quadro de profissionais. Para um resultado mais eficaz consideramos que o período para reconhecimento do cenário deveria ser ampliado a fim de possibilitar um melhor entendimento desse espaço de inserção do residente. Referências bibliográficas: 1. Campos MAF, Forster AC. Percepção e avaliação dos alunos do curso de Medicina de uma escola médica pública sobre a importância do estágio em Saúde da Família na sua formação. Rev Bras Educ Méd [serial on the internet]. 2008 [cited 2017 May 12];29(1):83-9. Available from: http://www.scielo.br/ pdf/rbem/v32n1/11.pdf 2. Carvalho PIN, Brandão SASM, Santos AMB, Vilarinho MLCM, Moura DS, Machado TMG. Territorialização enquanto ferramenta norteadora das ações de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família. Sanare (Sobral, Online) [serial on the internet]. 2015 [cited 2017 May 12];14(Suppl 1):91. Available from: file:///D:/715-1571-1-SM.pdf.
Título do Evento
7º Encontro Cearense de Residências Em Saúde
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro Cearense de Residências em Saúde
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PADILHA, OLIVIA DE ARAUJO PEREIRA; MORORÓ, Raquel Martins. O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO NA VIVÊNCIA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM INFECTOLOGIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.. In: Anais do Encontro Cearense de Residências em Saúde. Anais...Fortaleza(CE) Campus do Pici- UFC, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/7ecrs/200403-O-PROCESSO-DE-TERRITORIALIZACAO-NA-VIVENCIA-DA-RESIDENCIA-MULTIPROFISSIONAL-EM-INFECTOLOGIA--UM-RELATO-DE-EXPERIE. Acesso em: 07/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes