SEMÁFORO ALIMENTAR: UMA FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO EM SAÚDE NA INFÂNCIA EM ARACATI/CE

Publicado em 28/06/2021 - ISBN: 978-65-5941-237-2

Título do Trabalho
SEMÁFORO ALIMENTAR: UMA FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO EM SAÚDE NA INFÂNCIA EM ARACATI/CE
Autores
  • Sabrina Camila de Medeiros Dantas
  • Mirela Alexandre Virginio
  • Tassiana da silva martins
  • Mariane Dos Santos Costa
Modalidade
Trabalhos Científicos através da apresentação de Pôster/Banner
Área temática
b) Participação, movimentos e controle social na saúde:
Data de Publicação
28/06/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/7ecrs/199436-semaforo-alimentar--uma-ferramenta-de-educacao-alimentar-e-nutricional-como-instrumento-de-promocao-em-saude-na-i
ISBN
978-65-5941-237-2
Palavras-Chave
Educação Alimentar e Nutricional; Promoção em Saúde; Alimentação na Infância.
Resumo
INTRODUÇÃO O Brasil vem vivenciando nas últimas décadas a chamada transição epidemiológica e nutricional onde é composta pela existência simultânea de elevadas taxas de morbidade e mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) concomitantemente com permanência ou o reaparecimento das doenças infecciosas e parasitárias já erradicadas (PEREIRA et.al., 2017). Com a transição nutricional houve uma transformação no perfil da população brasileira onde encontram-se reduzidos os índices de déficit de peso ao mesmo tempo onde há um aumento relacionado ao excesso de peso e obesidade em todas as faixas etárias e grupos sociais (IBGE, 2009) Diante desse cenário o Ministério da saúde lança em 2015 o novo guia alimentar para a população brasileira, com o intuito de oferecer a população informações sobre alimentação saudável para promoção de saúde e prevenção das DCNT. Doenças estas relacionadas principalmente ao consumo de dietas muito calóricas e pouco nutritivas (BRASIL. 2014). E que comumente acometiam apenas pessoas com idades avançadas, agora atingem também adultos jovens, adolescentes e crianças (BATISTA FILHO; BATISTA, 2010). Para nortear a composição de uma dieta qualitativamente saudável, o guia orienta limitar o consumo de alimentos processados e evitar os ultra processados, como também preferir os alimentos minimamente processados ou in natura (BRASIL. 2014). Muitos dos nossos hábitos alimentares são construídos na infância. Dados científicos evidenciam que as crianças não possuem uma capacidade empírica para escolher sua alimentação de acordo com o valor nutricional, pelo contrário, os seus hábitos são adquiridos de acordo com observação, educação e experiências (MARIN; BERTON; SANTO, 2009). A educação alimentar e nutricional é essencial para construção de tais hábitos, se mostrando muito eficaz no ambiente escolar, devido ao período de permanência das crianças neste ambiente e por se tratar de um local de aprendizado e convívio social (DE CASSIA FREITAS; SASAKI, 2011). Diante desse contexto, e de acordo com a demanda relacionada ao alto consumo de alimentos muito calóricos e poucos nutritivos, simultaneamente com a presença de distúrbios nutricionais, houve a necessidade de uma intervenção nutricional para colaborar na formação de hábitos alimentares em escolares do nível fundamental em um colégio no município de Aracati CE. Com base na temática e público alvo, a construção de um semáforo alimentar se mostrou uma excelente ferramenta no intuito de promover uma reflexão a cerca dos hábitos alimentares dos mesmos, além de alertar sobre as consequências dá má alimentação para a saúde. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA O momento foi realizado no dia 25 de Junho de 2019, na Escola São Marcelino Champagnat em Aracati – CE, com participação de cerca de 30 alunos do Ensino Fundamental l. A atividade foi conduzida pelos residentes da Escola de Saúde Pública do Ceará nas ênfases Saúde da Família e Saúde Coletiva. O assunto foi abordado com auxílio de ilustrações dos alimentos e do semáforo alimentar. Inicialmente foi realizada uma breve explicação sobre alimentação saudável na infância e na sequência cada uma das crianças recebeu uma folha, para colorir, contendo ilustrações de alguns alimentos. Foi solicitado que os mesmos pintassem de vermelho os alimentos que não consideravam saudáveis e em verde o que eles acreditavam ser saudáveis. Em seguida, foi solicitado que eles fizessem uma roda e a partir daí se deu início a construção do semáforo alimentar de acordo com as escolhas dos mesmos. Ao fim, os residentes fizeram a discussão do semáforo, reorganizando os alimentos que estavam nos lugares errados e explicando a frequência que cada um deles deveriam ser inserido na alimentação, levando em consideração o que o guia alimentar preconiza. PRINCIPAIS RESULTADOS A dinâmica teve resultado positivo, de modo que os escolares compreenderam quais os alimentos deveriam ser consumidos com maior e menor frequência. Um fato que chamou a atenção é que apesar de compreenderem a importância das frutas e verduras, os escolares possuíam resistência em consumir esses alimentos, tendo maior preferência por produtos industrializados como pães, salgados, balas, biscoitos, bebidas lácteas e achocolatados. Além disso, muitos achavam que alimentos como por exemplo macarrão instantâneo era saudável pelo fato de ser macarrão, e ser comumente consumido. CONCLUSÂO O papel do nutricionista no âmbito da educação nutricional é primordial no processo de promoção em saúde, tendo em vista a gama de doenças relacionadas á má alimentação e como as intervenções nos hábitos alimentares na infância podem contribuir á curto e longo prazo para saúde e desenvolvimento destas crianças. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATISTA FILHO, M.; BATISTA, L. V. Transição alimentar/nutricional ou mutação antropológica?. Ciência e Cultura, v. 62, n. 4, p. 26-30, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. ± 2. ed., 1. reimpr. ± Brasília: Ministério da Saúde, 2014. DE CÁSSIA FREITAS, K.; SASAKI, M. H. Educação nutricional na infância: intervenção em um centro de educação infantil municipal em Dourados (MS). Vita et Sanitas, v. 5, n. 1, p. 72-84, 2011. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro. IBGE. 2010. MARIN, T.; BERTON, P.; SANTO, Lkre. Educação nutricional e alimentar: por uma correta formação dos hábitos alimentares. Revista F@ pciência, v. 3, n. 7, p. 72-78, 2009. PEREIRA, I. F. S. et al. Estado nutricional de menores de 5 anos de idade no Brasil: evidências da polarização epidemiológica nutricional. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 3341-3352, 2017.
Título do Evento
7º Encontro Cearense de Residências Em Saúde
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro Cearense de Residências em Saúde
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

DANTAS, Sabrina Camila de Medeiros et al.. SEMÁFORO ALIMENTAR: UMA FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO EM SAÚDE NA INFÂNCIA EM ARACATI/CE.. In: Anais do Encontro Cearense de Residências em Saúde. Anais...Fortaleza(CE) Campus do Pici- UFC, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/7ecrs/199436-SEMAFORO-ALIMENTAR--UMA-FERRAMENTA-DE-EDUCACAO-ALIMENTAR-E-NUTRICIONAL-COMO-INSTRUMENTO-DE-PROMOCAO-EM-SAUDE-NA-I. Acesso em: 14/08/2025

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