A OFICINA DE TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESPAÇO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Publicado em 28/06/2021 - ISBN: 978-65-5941-237-2

Título do Trabalho
A OFICINA DE TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESPAÇO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
  • Antonia Alanne Paiva Bendô
  • Denise Tavares De Mesquita Torres
  • Renata Kelly Viana Martins
  • Joane Alinne Paiva Bendô
Modalidade
Trabalhos Científicos através da apresentação de Pôster/Banner
Área temática
b) Participação, movimentos e controle social na saúde:
Data de Publicação
28/06/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/7ecrs/192741-a-oficina-de-territorializacao-como-espaco-de-participacao-popular--um-relato-de-experiencia
ISBN
978-65-5941-237-2
Palavras-Chave
Oficina de Territorialização, Participação Popular, Atenção Primária à Saúde
Resumo
INTRODUÇÃO Uma das estratégias para planejamento de ações utilizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS – é a Territorialização. “A apreensão e a compreensão do território, em que pese toda a sua riqueza e complexidade, sinalizam uma etapa primordial para a caracterização descritiva e analítica das populações humanas e de seus problemas de saúde” (SANTOS, RIGOTTO, 2010). Assim, nos serviços de saúde faz-se necessário debruçar-se e conhecer o território no qual se pretende trabalhar. Dentro do Processo de Territorialização, são realizadas as Oficinas de Territorialização. Estas contribuem para a formulação de estratégias e planejamento das ações em saúde, por meio da escuta da população do bairro. O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência da realização desta oficina em um bairro no Município de Santa Quitéria – Ceará, realizada pela equipe de Residentes da Residência Integrada em Saúde da Família e Comunidade da Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS – ESP/CE) e a forma como esse espaço se tornou um ambiente de valorização dos saberes, integração do cuidado e participação popular. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA Após a realização de visitas domiciliares e institucionais, caminhadas observacionais e outras estratégias de territorialização, a oficina foi um dos instrumentos de participação popular utilizados para conhecer de forma mais consistente o bairro onde as residentes iriam trabalhar. O evento teve o intuito de resgatar a história da comunidade, conhecer suas potencialidades, fragilidades e desafios. A oficina ocorreu em uma das escolas públicas da comunidade. O local foi escolhido por ser de fácil acesso e familiar à população. A metodologia utilizada foi a de roda de conversa, bem como a dinâmica de grupo. Incialmente foi realizado um momento de apresentação da equipe. Em seguida, realizou-se um momento de alongamento, relaxamento e cuidado com a comunidade participante, promovido pela fisioterapeuta da equipe. Posteriormente deu-se início a roda de conversa, na qual foram elencados a história da comunidade, seus pontos fortes e fracos. RESULTADOS Durante a Oficina, a população relatou suas angústias, dúvidas, indignações, dificuldades e também os pontos positivos do bairro. A realização desse momento permitiu uma maior aproximação das residentes com a realidade vivida pela comunidade. A diversidade de pessoas que coexistiram dentro nesse momento foi enriquecedora. Além da população local (agentes de endemias, professores, lideranças comunitárias, usuários do SUS), as ACS e os enfermeiros das UBS também estiveram presentes. Esse fato permitiu que a roda de conversa fosse rica e dinâmica e promovesse a participação popular dentro do SUS e o planejamento participativo, visando a integração da comunidade com o cuidado em saúde. CONCLUSÃO Com essa estratégia, deu-se voz aos sujeitos que estão diretamente inseridos no território, valorizando seus conhecimentos e experiências. Concluímos que para conhecer a realidade local, não basta apenas caminhar e observar, mas também ouvir os moradores do território, que a conhecem e vivenciam. Utilizando a oficina como instrumento de ampliação do olhar frente ao processo saúde-doença, as residentes conseguiram ter uma visão privilegiada do território e assim, iniciar os processos de trabalho de forma participativa e horizontalizada. REFERÊNCIAS FARIA, R. M. A territorialização da atenção primária à saúde no sistema único de saúde e a construção de uma perspectiva de adequação dos serviços aos perfis do território. Hygeia, v.16, n.9, p.13 -147, Jun, 2013. MORAES, Ramiz Candeloro Pedroso de et al. Pesquisa participante na estratégia saúde da família em territórios vulneráveis: a formação coletiva no diálogo pesquisador e colaborador. Trabalho, Educação e Saúde, v. 15, n. 1, p. 205-222, 2017. SANTOS, Alexandre Lima; RIGOTTO, Raquel Maria. Território e territorialização: incorporando as relações produção, trabalho, ambiente e saúde na atenção básica à saúde. Trabalho, Educação e Saúde, v. 8, n. 3, p. 387-406, 2010.
Título do Evento
7º Encontro Cearense de Residências Em Saúde
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro Cearense de Residências em Saúde
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BENDÔ, Antonia Alanne Paiva et al.. A OFICINA DE TERRITORIALIZAÇÃO COMO ESPAÇO DE PARTICIPAÇÃO POPULAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.. In: Anais do Encontro Cearense de Residências em Saúde. Anais...Fortaleza(CE) Campus do Pici- UFC, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/7ecrs/192741-A-OFICINA-DE-TERRITORIALIZACAO-COMO-ESPACO-DE-PARTICIPACAO-POPULAR--UM-RELATO-DE-EXPERIENCIA. Acesso em: 25/06/2025

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