Anais do 6º Simpósio de Saúde: Saúde 4.0 - Tecnologia e Inovação

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Publicado em 20/06/2023 - ISBN: 978-85-5722-807-8

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Título do Trabalho
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Autores
  • Aline Fátima De Oliveira Amaro
  • Andrezza Nicoly de Lima
  • Gracieli Cristian de Freitas Oliveira
  • Leila Aparecida Silva Castro
  • Mariana Santos Paula
  • Patrícia Gomes Abreu
  • Neyla Paula da Silva Rebello
  • Patrícia Costa Fonseca
  • Wellinton Moreira Lopes
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
Pesquisa & Saúde
Data de Publicação
20/06/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/6-simposio-de-saude-40-tecnologia-inovacao/641581-violencia-contra-a-mulher
ISBN
978-85-5722-807-8
Palavras-Chave
Violência contra a mulher, Políticas Públicas, Conscientização
Resumo
Violência contra a mulher Aline Fátima de Oliveira Amaro1 , Andrezza Nicoly de Lima2 , Gracieli Cristian de Freitas Oliveira 3 , Leila Aparecida Silva Castro4 , Mariana Aparecida Santos Paula5 , Patrícia Gomes Abreu6 , Neyla Paula da Silva Rebello7 , Profª Patrícia Costa Fonseca8 , Prof. Wellinton Moreira Lopes9 . 1Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil 2Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 3Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 4Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 5Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 6Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 7Acadêmica do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 8Nutricionista, Mestre em Ciência de Alimentos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Professor do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. 9Enfermeiro, Mestre em Bioética pela Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Professor do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNA, Pouso Alegre-MG, Brasil. Endereço para correspondência: alinef_amaro@hotmail.com Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde, a violência é definida como o “uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações” (OMS, 2002). A violência é um fenômeno complexo e multicausal (LEITE et al, 2017). Apesar de sempre presente em diversas culturas, o fenômeno da violência é aprovado ou desaprovado, ou seja, pode ser socialmente aceito ou não, de acordo com as normais sociais, a época, os locais e as circunstâncias em que ocorre (MINAYO, 2005). De acordo com os dados do Mapa do Feminicídio, o Brasil permanece na 5ª posição no ranking de países com maior número de mortes violentas contra mulheres por questões de gênero. (SEPPM, 2012). Este estudo teve como objetivo a análise das tipologias de violência e sua prevalência no estado de Minas Gerais e no município de Pouso Alegre, para apresentação de um plano de ação em forma de combate ao problema identificado. Métodos: O método utilizado foi o de pesquisa descritiva com a finalidade de analisar as características do local com dados relevantes a saúde e dados da violência contra a mulher. Foram utilizadas fontes de pesquisa secundárias e terciárias, com predominância de dados quantitativos. Com consulta de dados de fontes oficiais como IBGE Cidades e organizações governamentais e não governamentais. Nas buscas utilizamos a biblioteca digital Scielo e também o buscador acadêmico Google Acadêmico. Resultados Segundo Chauí, a violência contra as mulheres é o resultado de uma ideologia de dominação masculina que é produzida e reproduzida tanto por homens como por mulheres. A violência definida como uma ação que transforma diferenças em desigualdades hierárquicas com o fim de dominar, explorar e oprimir. Segundo dados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Brasil ocupa a 7ª posição no ranking mundial de assassinato de mulheres. Quando analisados dados de feminicídios, segundo números do IBGE e Secretarias Estaduais de Segurança Pública, é possível verificar uma baixa nos números nacionais comparando 2019/2020 e 2020/2021, porém no estado de Minas Gerais não houve baixa, nem no município de Pouso Alegre, mostrando que são cenários ainda mais desafiadores. É preciso considerar ainda que são apenas os dados de feminicídio que, segundo Matsuda, é apenas a etapa final de um contínuo de violência em que há várias outras formas até chegar à agressão fatal. Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP, 2022) mostram que os tipos de Violência Física e Psicológica representam 80% de todos os casos de violência em 2019 e 79% dos casos em 2020. Sob a ótica da prevenção, destaca-se a necessidade de maior conhecimento dos processos iniciais de violência, sobretudo nas relações de namoro onde, não raro, a relação já apresenta comportamentos violentos. O envolvimento em relacionamentos violentos, ainda, merece atenção a partir dessa perspectiva. Compreender como as pessoas se envolvem em relações violentas pode apontar para estratégias significativas para a prevenção direcionada a toda a população. (Murta, 2021). Considerando a importância da conscientização, foi realizado um levantamento de políticas públicas do Estado e Município e compilado de leis que auxiliam no combate a violência contra a mulher. Realizadas ações em parceria com o Centro Integrado de Apoio a Mulher de Pouso Alegre e Região (CIAMPAR) foram planejadas e executadas na própria instituição de ensino do Centro Universitário UNA, visando trazer para o público informações necessárias em relação a prevenção e orientação quanto a ações que possam vir a serem tomadas, por mulheres, homens, familiares e amigos. Conclusão: Conclui-se sobre a importância da análise situacional de forma mais completa, a coleta e detalhada análise de dados é necessária tanto para pequenas intervenções quanto para elaboração de políticas públicas mais complexas. Entende-se que são primordiais para que as intervenções sejam mais assertivas, e mesmo com todas as informações e dados para tomadas de decisão não há garantia total desta assertividade, tendo ciência que as ações de intervenções devem ser monitoradas e analisadas quanto ao seu resultado para que possam ser identificados e realizados ajustes, se necessário. A escolha pela conscientização sobre a violência física e psicológica foi resultado destas análises, que possibilitaram o entendimento da predominância destes tipos de violência na região (em torno de 80%) e da importância da atuação com este foco. Conclui-se que é extremamente importante a conscientização de todos, o que proporciona visibilidade social e promove uma mudança cultural e comportamental em uma sociedade. A desigualdade entre homens e mulheres é uma construção social e muitas vezes a repressão contra a mulher acaba passando despercebida, existem casos de violência contra mulher que acontecem com frequência e acabam não tendo a sua devida importância reconhecida. A conscientização traz o enfrentamento desta problemática, de lutar para que as mulheres possam viver sem sofrer qualquer tipo de repressão. Palavras-chave: Violência contra a mulher, Políticas Públicas, Conscientização. Referências: CHAUÍ, Marilena. “Participando do Debate sobre Mulher e Violência”. In: Franchetto, Bruna, Cavalcanti, Maria Laura V. C. e Heilborn, Maria Luiza (org.). Perspectivas Antropológicas da Mulher 4, São Paulo, Zahar Editores, 1985. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública: 2022. São Paulo: FBSP, 2022. Disponível em <https://forumseguranca.org.br/ano/2022/>. Acesso em: 23 de Outubro de 2022. GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Violência contra a Mulher: 2022. Disponível em < http://www.seguranca.mg.gov.br/ajuda/page/3118-violencia-contra-a-mulher#>. Acesso em: 23 de Outubro de 2022. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em 24/10/2022. LEITE FMC, Amorim MHC, Wehrmeister FC, Gigante DP. Violence against women, Espírito Santo, Brazil. Rev Saude Publica. 2017 Apr 10;51:33. doi: 10.1590/S1518- 8787.2017051006815. PMID: 28423136; PMCID: PMC5396495. KRUG EG, Dahlberg LL, Mercy JA, Zwi AB, Lozano R. World report on violence and health. Geneva: World Health Organization; 2002. MATSUDA, Fernanda. A violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no Brasil. Cejus/FGV, 2014. MINAYO, M. C. S. (2005). Violência: um problema para a saúde dos brasileiros. Em Ministério da Saúde (Org.), Impacto da violência na saúde dos brasileiros (pp. 10-41). Brasília: Ministério da Saúde. MATO GROSSO DO SUL. Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para as Mulheres. Mapa do Feminicídio. Disponível em < https://www.naosecale.ms.gov.br/wpcontent/uploads/2022/06/Mapa-do-Feminicidio-2022-Entrega-Final-1.pdf>. Acesso em 20 de Novembro de 2022. MURTA, Sheila Giardini; Parada, Priscila de Oliveira. Término de relacionamentos íntimos violentos: uma revisão da literatura. Revista de Psicologia / USP: documento eletrônico. São Paulo. 2021. Disponível em <https://doi.org/10.1590/0103-6564e200046>. Acesso em 22 de Outubro de 2022.
Título do Evento
6º Simpósio de Saúde: Saúde 4.0 - Tecnologia e Inovação
Cidade do Evento
Pouso Alegre
Título dos Anais do Evento
Anais do 6º Simpósio de Saúde: Saúde 4.0 - Tecnologia e Inovação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AMARO, Aline Fátima De Oliveira et al.. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.. In: Anais do 6º Simpósio de Saúde: Saúde 4.0 - Tecnologia e Inovação. Anais...Pouso Alegre(MG) Faculdade UNA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/6-simposio-de-saude-40-tecnologia-inovacao/641581-VIOLENCIA-CONTRA-A-MULHER. Acesso em: 02/07/2025

Trabalho

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