DO ABANDONO À EXPLORAÇÃO TURÍSTICA: O CASO DA CRIAÇÃO DO PARQUE HISTÓRICO DE IGUASSU VELHA, NA CIDADE DE NOVA IGUAÇU/RJ

Claudio Antônio Santos Lima Carlos; Thaysa Roth Guimarães

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Resumo

Título do Trabalho

DO ABANDONO À EXPLORAÇÃO TURÍSTICA: O CASO DA CRIAÇÃO DO PARQUE HISTÓRICO DE IGUASSU VELHA, NA CIDADE DE NOVA IGUAÇU/RJ

Autores

Claudio Antônio Santos Lima Carlos
Thaysa Roth Guimarães

Modalidade

Comunicações

Área temática

4.2 Ameaças ao patrimônio cultural: preservando a diversidade cultural em face do desenvolvimento desenfreado

Data de Publicação

25/04/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/6-simposio-cientifico-do-icomos-brasil-patrimonio-e-direitos-humanos-396946/748820-do-abandono-a-exploracao-turistica--o-caso-da-criacao-do-parque-historico-de-iguassu-velha-na-cidade-de-nova-igu

ISBN

978-65-272-0421-3

Palavras-Chave

Autenticidade; patrimônio cultural; ruínas históricas

Resumo

Analisa-se criticamente, sob o viés da teoria da restauração, as iniciativas tomadas pela Prefeitura de Nova Iguaçu para a construção do Parque Histórico de Iguassu Velha, criado pelo Decreto 12.789, de 22 de junho de 2022. A medida visou conservar e valorizar os elementos remanescentes do assentamento urbano que deu origem à atual cidade de Nova Iguaçu, originalmente denominada Arraial de Maxambomba. A denominação atual se deu no início do século XX, em referência à antiga cidade de Iguassu Velha. A prefeitura local pretende, dentre outros, viabilizar o desenvolvimento turístico da área, estabelecendo os limites de um Parque que abrange os citados remanescentes, atualmente tombados nas esferas federal e estadual, em função da grande relevância para a história local. Destacam-se as ruínas da Fazendo de São Bernardino (BTF - 1951), e o conjunto urbano da extinta Vila de Iguaçu (Hoje Iguassu Velha – BTE, 1983) composto pelas ruínas da Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Iguassu (BTE), Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, vestígios do antigo porto, dentre outros. Em função da criação do Parque, a prefeitura de Nova Iguaçu estabeleceu uma agenda composta por oportunas pesquisas arqueológicas, mas também por intervenções de conservação questionáveis, considerando-se a visão contemporânea dos conceitos de autenticidades e integridade. A Prefeitura pretende reconstruir um conjunto arquitetônico composto por cerca de 30 casas, inserindo usos turísticos, tais como, bistrôs, lojas de artesanatos dentre outros, aos moldes do centro histórico de Paraty, no sul do Estado. Algumas dessas intervenções, já foram realizadas, como o caso do conjunto composto pelas ruínas da Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Iguassu (BTE) e pelo Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Mas a mais polêmica das intervenções diz respeito aos remanescentes da Fazenda de São Bernardino, em ruínas desde 1986. A Prefeitura pretende reconstruir integralmente a senzala, a casa grande e o engenho, atribuindo-lhes novos usos.

Título do Evento: 6º SIMPÓSIO CIENTÍFICO DO ICOMOS-BRASIL: Patrimônio e direitos humanos
Cidade do Evento: Juiz de Fora
Título dos Anais do Evento: 6º SIMPÓSIO CIENTÍFICO DO ICOMOS-BRASIL: Patrimônio e direitos humanos
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CARLOS, Claudio Antônio Santos Lima; GUIMARÃES, Thaysa Roth. DO ABANDONO À EXPLORAÇÃO TURÍSTICA: O CASO DA CRIAÇÃO DO PARQUE HISTÓRICO DE IGUASSU VELHA, NA CIDADE DE NOVA IGUAÇU/RJ.. In: 6º SIMPÓSIO CIENTÍFICO DO ICOMOS-BRASIL: Patrimônio e direitos humanos. Anais...Belo Horizonte(MG) Juiz de Fora, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/6-simposio-cientifico-do-icomos-brasil-patrimonio-e-direitos-humanos-396946/748820-DO-ABANDONO-A-EXPLORACAO-TURISTICA--O-CASO-DA-CRIACAO-DO-PARQUE-HISTORICO-DE-IGUASSU-VELHA-NA-CIDADE-DE-NOVA-IGU. Acesso em: 16/07/2025