INTERFACES ENTRE OS CAMELÔS FIXOS DA FEIRA HIPPIE E OS AMBULANTES NA REGIÃO DA 44 NA CIDADE DE GOIÂNIA: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO DAS INTERFERÊNCIAS NA PAISAGEM URBANA

Camila Borges da Silva; Camilo Vladimir de Lima Amaral

Título do Trabalho

Autores

Camila Borges da Silva
Camilo Vladimir de Lima Amaral

Modalidade

Resumo

Área temática

EIXO TEMÁTICO I - Paisagem Cultural: um conceito em discussão - Paisagem e geografia / Paisagem e arte / Paisagem e etnografia / Paisagem e arqueologia / Paisagem e ambiente / Paisagem e patrimônio

Data de Publicação

28/02/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/5coloquiodapaisagem/111586-interfaces-entre-os-camelos-fixos-da-feira-hippie-e-os-ambulantes-na-regiao-da-44-na-cidade-de-goiania--um-estudo

ISSN

2178-5449

Palavras-Chave

Etnografia, Paisagem Urbana, Comércio, Ambulantes, Camelôs

Resumo

Este artigo pretende apresentar dois fenômenos similares, mas distintos, que possuem efeitos díspares, ocorridos na Feira Hippie locada na Praça do Trabalhador e na região da 44, localizadas no setor Norte Ferroviário, na cidade de Goiânia, em áreas próximas, tecendo assim, as interfaces entre as interferências na paisagem urbana, tanto dos camelôs na Feira Hippie quanto dos ambulantes na região da 44. Ambas fizeram com que o setor Norte Ferroviário tenha se tornado uma centralidade a qual atrai para si grandes empreendimentos no ramo do vestuário e um grande número de consumidores diariamente. A Feira Hippie instalada na Praça do Trabalhador no ano de 1995, tem seu uso aos finais de semana, através das instalações de barracas de camelôs pré-fixados semanalmente, o que transforma a paisagem urbana da praça, a qual deveria ter seu uso e função como originalmente estabelecidos, tornando-a um vazio urbano sem uso e equipamentos para a apropriação da população. Distinguindo-se assim do fenômeno ocorrido ao lado, na região da 44, em que o espaço urbano projetado, com uso comercial estabelecido tem a sua paisagem urbana modificada, por atrair diariamente diversos ambulantes que se apropriam do espaço urbano. Considerando a distinção entre os fenômenos, bem como os resultados destes na paisagem urbana, objetiva-se conhecê-los, analisa-los e apresenta-los, a fim de que sejam compreendidos. Para tanto, toma-se como referência a análise de referencial bibliográfico já existente e a prática do exercício etnográfico, com observações, conversações, anotações e fotografias desenvolvidas in loco. O qual se constitui de estudo antropológico realizado através da vivência do e no local, proporcionado por registros pela lente da câmera e análise sensível do pesquisador. Enfatizando a crescente do comércio informal nas metrópoles, como alternativa de sustento de várias famílias brasileiras, tratando-se de uma realidade econômica, politica e social, a qual deve ser estudada cientificamente como fenômeno eminente em nosso país e como este interfere na paisagem urbana dos grandes centros urbanos do país. Os ambulantes e camelôs utilizam e se apropriam do espaço urbano, como prática democrática, fazendo parte deste, modificando o espaço planejado, criando e transformando-os, bem como a paisagens urbana local, enquanto agentes ativos.

Título do Evento: 5º Colóquio Ibero-Americano: Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto
Cidade do Evento: Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento: Anais 5º Colóquio Ibero-Americano: paisagem cultural, patrimônio e projeto
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Camila Borges da; AMARAL, Camilo Vladimir de Lima. INTERFACES ENTRE OS CAMELÔS FIXOS DA FEIRA HIPPIE E OS AMBULANTES NA REGIÃO DA 44 NA CIDADE DE GOIÂNIA: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO DAS INTERFERÊNCIAS NA PAISAGEM URBANA.. In: Anais 5º Colóquio Ibero-Americano: paisagem cultural, patrimônio e projeto. Anais...Belo Horizonte(MG) Universidade Federal de Minas Gerais, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/5coloquiodapaisagem/111586-INTERFACES-ENTRE-OS-CAMELOS-FIXOS-DA-FEIRA-HIPPIE-E-OS-AMBULANTES-NA-REGIAO-DA-44-NA-CIDADE-DE-GOIANIA--UM-ESTUDO. Acesso em: 02/08/2025