A CASA CORRENTE LUSO-BRASILEIRA EM MINAS GERAIS – RELEITURA SOBRE A REPRESENTAÇÃO DA CASA URBANA MINEIRA DOS SÉCULOS XVIII E XIX

Publicado em 19/04/2023 - ISBN: 978-85-5722-720-0

Título do Trabalho
A CASA CORRENTE LUSO-BRASILEIRA EM MINAS GERAIS – RELEITURA SOBRE A REPRESENTAÇÃO DA CASA URBANA MINEIRA DOS SÉCULOS XVIII E XIX
Autores
  • RÉGIS EDUARDO MARTINS
Modalidade
Resumo
Área temática
Tema Geral 2 - Cidades e vilas históricas - Subtemas: Ambientes urbanos-monumentais, áreas monumentais, centros históricos.
Data de Publicação
19/04/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/5-icomos-2-icomos-lac/583294-a-casa-corrente-luso-brasileira-em-minas-gerais--releitura-sobre-a-representacao-da-casa-urbana-mineira-dos-secu
ISBN
978-85-5722-720-0
Palavras-Chave
Casa Corrente, História da Arquitetura, Casa Urbana, Minas Gerais
Resumo
Ao longo do século XX, a historiografia da arquitetura brasileira conformou-se entre linhas de pesquisa voltadas à interpretação da casa urbana luso-brasileira dos séculos anteriores. Houve o momento em que se explorou com maior vigor as soluções construtivas empregadas e a adaptação destas aos materiais locais. Em período mais recente, identificamos o surgimento de linhas de abordagem que buscaram compreender a tipologia arquitetônica das casas e organizaram o entendimento a partir das características que uniriam certas manifestações. A atualização da representação feita por esses estudos mais recentes que a casa urbana luso-brasileira esteve longe de ser uma manifestação “homogênea e uniforme”, no modo como foi representada pela historiografia da arquitetura em alguns momentos. Nesse caminho, propusemos a releitura do tema a partir de um gênero de estudos existente em Portugal denominado “casa corrente”, no qual o recorte do objeto compreende as edificações comuns de finalidade residencial que constituem a regra na conformação dos conjuntos e não se distinguem pelo apuro arquitetônico. Em nossa releitura, identificamos três configurações de partidos arquitetônicos nas casas urbanas mineiras erguidas nos séculos XVIII e XIX. A primeira e menos comum, nos conjuntos arquitetônicos mineiros atuais, foi classificada como “estrutura formal tardo-medieval”, pela condição de organização irregular das fachadas, compostas por aberturas assimétricas, pela existência de andares escalonados, balcões ou varandas nas paredes frontais, como recurso para ampliar a diminuta área interna das moradas, além de pés-direitos com 10 palmos em média. A segunda configuração corresponde à “estrutura formal moderna”, que pode ser subdividida em “manuelina” e “pombalina”, conforme as características assimiladas dos modelos arquitetônicos originais – maior regularidade na organização dos vãos, pés-direitos de 12, 15 ou 18 palmos por pavimento, presença de detalhes arquitetônicos (cimalhas, pilastras, capiteis etc.), circulação organizada por corredores e escadas, entre outras. Em função da época de difusão ter se intensificado a partir de meados do séc. XVIII, essa estrutura formal teve significativa presença em Minas Gerais.
Título do Evento
5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do 5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARTINS, RÉGIS EDUARDO. A CASA CORRENTE LUSO-BRASILEIRA EM MINAS GERAIS – RELEITURA SOBRE A REPRESENTAÇÃO DA CASA URBANA MINEIRA DOS SÉCULOS XVIII E XIX.. In: Anais do 5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/5-icomos-2-icomos-lac/583294-A-CASA-CORRENTE-LUSO-BRASILEIRA-EM-MINAS-GERAIS--RELEITURA-SOBRE-A-REPRESENTACAO-DA-CASA-URBANA-MINEIRA-DOS-SECU. Acesso em: 09/05/2025

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