CRISE RENAL ESCLERODERMICA

Publicado em 08/02/2023 - ISSN: 2675-7923

Título do Trabalho
CRISE RENAL ESCLERODERMICA
Autores
  • Júlia Nogueira Holanda
  • Raquel De Reis Haddad
  • Diogo Couto de Carvalho
Modalidade
MODELO DO PAINEL, clicar em regras de submissão
Área temática
Apresentação painel
Data de Publicação
08/02/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/4camed/583655-crise-renal-esclerodermica
ISSN
2675-7923
Palavras-Chave
Esclerodermia. Crise Renal. Esclerose sistêmica.
Resumo
A crise renal de esclerodérmica é uma complicação rara e potencialmente fatal que atinge de 2 a 15% dos pacientes com esclerose sistêmica. A Crise renal esclerodérmica tipicamente se apresenta em pacientes com Esclerose sistêmica cutânea difusa precoce, rapidamente progressiva, nos primeiros 3-5 anos após o início de um sinal ou sintoma não Raynaud. A doença envolve três modificações essenciais: ativação do sistema imune, alterações vasculares e aumento da deposição de matriz extracelular e colágeno na pele e em órgãos internos. O objetivo desse trabalho foi entender a relação da crise renal com a esclerodermia sistêmica, o tratamento, os primeiros sinais e sintomas e formas de diagnóstico. O presente trabalho utilizou o método de Revisão Narrativa de Literatura, na qual, foi realizada a consulta a livros e artigos científicos selecionados por meio de busca nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Como resultados da leitura e análise dos textos selecionados para este trabalho, a anemia de início recente, trombocitopenia, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, derrame pericárdico e espessamento da pele rapidamente progressivo, são todos preditores potenciais de crise renal esclerodérmica. O prognóstico da doença melhorou substancialmente com a introdução de inibidores da enzima conversora de angiotensina para controle rápido da pressão arterial, com agentes anti-hipertensivos adicionais conforme necessário. Neste contexto, corticosteróides em doses moderadas a altas devem ser evitados e a instituição imediata de terapia com inibidores da enzima conversora de angiotensina pode interromper a progressão, potencialmente, reverter o processo, evitando o desenvolvimento de insuficiência renal crônica e mortalidade prematura. Apesar do advento da terapia com inibidores da conversão da angiotensina, a crise renal esclerodérmica continua sendo uma complicação com risco de vida. As estratégias atuais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas incluem a identificação de pacientes em risco para auxiliar no diagnóstico precoce. Apesar do uso do inibidor da enzima conversora de angiotensina ser benéfico, não é feito seu uso profilático por mascarar a hipertensão e postergar o diagnóstico.
Título do Evento
IV CAMED
Cidade do Evento
São João del Rei
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Acadêmico de Medicina do UNIPTAN
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

HOLANDA, Júlia Nogueira; HADDAD, Raquel De Reis; CARVALHO, Diogo Couto de. CRISE RENAL ESCLERODERMICA.. In: Anais do Congresso Acadêmico de Medicina do UNIPTAN. Anais...São João del Rei(MG) UNIPTAN, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/4camed/583655-CRISE-RENAL-ESCLERODERMICA. Acesso em: 20/06/2025

Trabalho

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