A CRIANÇA VIADA VAI À ESCOLA: EVIDENCIANDO UMA EDUCAÇÃO HETEROTERRORISTA ATRAVÉS DA PERSPECTIVA DA MASCULINIDADE COLONIAL

Publicado em 26/03/2025 - ISBN: 978-65-272-1261-4

Título do Trabalho
A CRIANÇA VIADA VAI À ESCOLA: EVIDENCIANDO UMA EDUCAÇÃO HETEROTERRORISTA ATRAVÉS DA PERSPECTIVA DA MASCULINIDADE COLONIAL
Autores
  • Fernando Ziderich do Amaral
Modalidade
Resumo (leia atentamente as regras de submissão)
Área temática
Eixo 8 – O espaço dos corpos na Escola. Que corpos importam? Frankenstein vai à escola
Data de Publicação
26/03/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/3sigse/840548-a-crianca-viada-vai-a-escola--evidenciando-uma-educacao-heteroterrorista-atraves-da-perspectiva-da-masculinidade-
ISBN
978-65-272-1261-4
Palavras-Chave
Criança Viada, Heteroterrorismo, Masculinidade Colonial.
Resumo
Primeiramente, falo a partir do lugar de quem já foi uma Criança Viada. Este resumo visa apresentar duas perspectivas: (1) a Criança Viada como potência subversiva a partir da minha experiência de vida, denunciando o atropelamento de sua subjetividade pela Masculinidade Colonial; e (2) o Heteroterrorismo (BERENICE BENTO, 2011), explicitando as tecnologias colonialistas da Masculinidade Colonial (FERNANDO AMARAL, 2023). Através deste resumo gostaria de denunciar o Cistema educacional brasileiro por não estar preparado para receber os corpes das crianças não normativas — a princípio, todas as crianças são socialmente criadas para performar uma sexualidade padrão e isso está diretamente ligado ao modelo colonial de gênero ao qual fomos submetidos através da colonização (ESTEVÃO FERNANDES, 2019). A colonização de gênero (MARIA LUGONES, 2008), portanto, é responsável por um genocídio que acontece cotidianamente e ao qual chamamos de terrorismo de gênero. Apresentamos a criança, portanto, como território em disputa, bem como a constante vigilância exercida pela Masculinidade Colonial sobre sua subjetividade, criando meninos para serem “homens de verdade” na construção de um estereótipo de virilidade desde a infância. Concluímos, pois, que o Heteroterrorismo infantil garante a normatização cisheterossexual do adulto, através das políticas da Masculinidade Colonial. Bem como sugerimos formas de alianças contra-hegemônicas, por novos mundos possíveis.
Título do Evento
3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis
Cidade do Evento
Nova Iguaçu
Título dos Anais do Evento
Anais do 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AMARAL, Fernando Ziderich do. A CRIANÇA VIADA VAI À ESCOLA: EVIDENCIANDO UMA EDUCAÇÃO HETEROTERRORISTA ATRAVÉS DA PERSPECTIVA DA MASCULINIDADE COLONIAL.. In: Anais do 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis. Anais...Nova Iguaçu(RJ) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/3sigse/840548-A-CRIANCA-VIADA-VAI-A-ESCOLA--EVIDENCIANDO-UMA-EDUCACAO-HETEROTERRORISTA-ATRAVES-DA-PERSPECTIVA-DA-MASCULINIDADE-. Acesso em: 14/05/2025

Trabalho

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