A RADIOGRAFIA PANORÂMICA COMO INSTRUMENTO AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE OSTEOPOROSE: REVISÃO DE LITERATURA

Natália Marques Vasconcelos; Ana Carolina de OLiveira Portela; Marcelle Melo Magalhães; Carlos Eduardo Lopes Albuquerque; Maria Vilma Dias Adeodato

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Trabalho

Título do Trabalho

A RADIOGRAFIA PANORÂMICA COMO INSTRUMENTO AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE OSTEOPOROSE: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

Natália Marques Vasconcelos
Ana Carolina de OLiveira Portela
Marcelle Melo Magalhães
Carlos Eduardo Lopes Albuquerque
Maria Vilma Dias Adeodato

Modalidade

Painel (Tema Livre)

Área temática

Radiologia odontológica

Data de Publicação

19/12/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/3jouni/218644-a-radiografia-panoramica-como-instrumento-auxiliar-no-diagnostico-de-osteoporose--revisao-de-literatura

ISBN

978-85-5722-361-5

Palavras-Chave

Osteoporosis, Radiography Panoramic, Diagnostic Imaging.

Resumo

A osteoporose é uma desordem esquelética sistêmica caracterizada pelo comprometimento na resistência óssea, onde a qualidade e a densidades óssea são reduzidas, o que predispõe maior risco de fraturas. Pode apresentar manifestação na cavidade oral, como: reabsorção do processo alveolar, doença periodontal crônica destrutiva, dores relacionadas ao seio maxilar ou fraturas. A densitometria óssea é o exame padrão ouro para o diagnóstico da osteoporose, entretanto, é um exame de alto custo e de acesso limitado. Em contrapartida, a radiografia panorâmica é um exame que apresenta baixo custo, pequena dose de radiação, além de fazer parte da rotina de pacientes odontológicos, pois possibilita ampla visualização da maxila, mandíbula e estruturas adjacentes em uma única imagem. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão de literatura acerca da contribuição da radiografia panorâmica como instrumento auxiliar no diagnóstico da osteoporose. A busca bibliográfica foi realizada no banco de dados PubMed, utilizando como palavras-chave: “Osteoporosis”, “Radiography, Panoramic”, “Diagnostic Imaging”, obtendo-se 45 referências. Como critérios de inclusão, optou-se por artigos publicados no período de 2015 a 2019, no idioma inglês e português. Após a leitura dos títulos e resumos, foi realizada a exclusão de artigos em duplicidade, com fuga do tema proposto, resumos de anais, sendo selecionados 10 artigos. A identificação de indivíduos com baixa densidade e qualidade óssea associado ao distúrbio osteometabólico é importante para estabelecer estratégias na prevenção de fraturas. Dessa forma, estudos ressaltam a importância de índices radiomorfométricos quantitativos e qualitativos medidos nas radiografias panorâmicas como ferramentas para identificar a densidade mineral óssea reduzida (DMO). O índice panorâmico mandibular (IPM) é resultado da razão entre a espessura da cortical mandibular e a distância entre o limite inferior do forame mentoniano e a base da mandíbula. O índice mentoniano (IM) é baseado na espessura da cortical mandibular, medida sobre a linha perpendicular à base da mandíbula na altura do forame mentoniano. O índice cortical mandibular (ICM) representa qualitativamente a margem endosteal da cortical mandibular, classificando-a como: C1 – normal, quando é lisa e afilada; C2 – osteopenia, quando apresenta defeitos semilunares; e C3 – osteoporose, quando é porosa e a espessura cortical é reduzida. Todos os índices avaliados foram capazes de identificar baixa massa óssea, porém o IM tem melhor precisão em excluir a presença de DMO reduzida, ou seja, maior especificidade do que sensibilidade. O IPM apresentou maior sensibilidade e especificidade, sendo capaz de diferenciar osteoporose de osteopenia. O ICM apresentou moderada sensibilidade e especificidade, sendo considerado como uma ferramenta para predição de DMO reduzida. Apesar de nenhum índice possuir perfeita sensibilidade e especificidade, o IM, IPM e ICM mostraram ser ferramentas úteis para rastrear a DMO reduzida. Ressalta-se, entretanto, que a solicitação de radiografia panorâmica com o objetivo principal de diagnosticar osteoporose não deve ser realizada. A vantagem da utilização desses índices radiomorfométricos consiste na possibilidade do diagnostico incidental da redução da densidade mineral óssea durante avaliação odontológica de rotina, o que possibilita o encaminhamento precoce do paciente para o diagnóstico e tratamento médico especializado.

Título do Evento: III Jornada Odontológica do UNINTA
Cidade do Evento: Sobral
Título dos Anais do Evento: Anais da III Jornada Odontológica do UNINTA
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

VASCONCELOS, Natália Marques et al.. A RADIOGRAFIA PANORÂMICA COMO INSTRUMENTO AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE OSTEOPOROSE: REVISÃO DE LITERATURA.. In: Anais da III Jornada Odontológica do UNINTA. Anais...Sobral(CE) Centro Universitário Inta, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/3jouni/218644-A-RADIOGRAFIA-PANORAMICA-COMO-INSTRUMENTO-AUXILIAR-NO-DIAGNOSTICO-DE-OSTEOPOROSE--REVISAO-DE-LITERATURA. Acesso em: 01/05/2025