REAÇÃO LIQUENOIDE ORAL EM DECORRÊNCIA DO USO DO AMÁLGAMA: REVISÃO DE LITERATURA

João Victor Barbosa Vieira; Manuela Almeida Montenegro Furtado; Conceição Mikaelly De Vasconcelos Linhares

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Trabalho

Título do Trabalho

REAÇÃO LIQUENOIDE ORAL EM DECORRÊNCIA DO USO DO AMÁLGAMA: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

João Victor Barbosa Vieira
Manuela Almeida Montenegro Furtado
Conceição Mikaelly De Vasconcelos Linhares

Modalidade

Painel (Tema Livre)

Área temática

Materiais Dentários

Data de Publicação

19/12/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/3jouni/218244-reacao-liquenoide-oral-em-decorrencia-do-uso-do-amalgama--revisao-de-literatura

ISBN

978-85-5722-361-5

Palavras-Chave

Reação liquenoide, Amálgama dentário

Resumo

O amálgama dentário tem sido amplamente utilizado em odontologia como material restaurador desde o início do século XIX. No entanto, o amálgama também possui algumas limitações, dentre elas, a presença de mercúrio. Apesar de raro, o uso de materiais contendo mercúrio podem desencadear reações imunológicas liquenóides. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre a relação entre restaurações de amálgama e reações liquenóides em mucosa oral. A base de dados pesquisada foi o Pubmed, utilizando os descritores “lichenoid” e “dental amalgam”. Foram selecionados apenas artigos em língua inglesa e publicados nos últimos cinco anos. A Reação Liquenóide Oral (RLO) é um distúrbio mucocutâneo de caráter imunológico induzido por uma variedade de substâncias exógenas ou medicamentos. Devido a semelhança dos aspectos clínicos e microscópicos da RLO com o Líquen Plano Oral (LPO), o diagnóstico da RLO muitas vezes é um desafio e exige a realização de uma anamnese criteriosa. As reações liquenóides podem apresentar diferentes aspectos clínicos como estrias, placas, áreas eritematosas, lesões erosivas, atróficas ou ulceradas. Quando a lesão está diretamente associada à restauração de amálgama e apresenta associação topográfica com o material restaurado, há um forte indício de uma relação direta. O diagnóstico de RLO é frequentemente clínico, desde que ocorra o desaparecimento da lesão após a substituição do amálgama por outro material restaurador não metálico. Essa regressão da lesão pode levar vários meses e, se não houver resposta após a substituição, a biópsia deve ser realizada. Em 2013, cerca de 140 países assinaram um acordo global que previa a redução, controle e eliminação de produtos contendo mercúrio. Nesse documento, o uso do amálgama dentário não foi banido, mas medidas que desencorajam e desfavorecem seu uso foram estimuladas. Apesar dos indicadores que apontam para a crescente interrupção do uso de materiais restauradores à base de mercúrio, o amálgama ainda é amplamente empregado na prática odontológica. Parece seguro e prudente aconselhar os pacientes que possuem RLO causada por amálgama para substituírem essas restaurações por outros materiais restauradores para eliminação dos sinais e sintomas.

Título do Evento: III Jornada Odontológica do UNINTA
Cidade do Evento: Sobral
Título dos Anais do Evento: Anais da III Jornada Odontológica do UNINTA
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

VIEIRA, João Victor Barbosa; FURTADO, Manuela Almeida Montenegro; LINHARES, Conceição Mikaelly De Vasconcelos. REAÇÃO LIQUENOIDE ORAL EM DECORRÊNCIA DO USO DO AMÁLGAMA: REVISÃO DE LITERATURA.. In: Anais da III Jornada Odontológica do UNINTA. Anais...Sobral(CE) Centro Universitário Inta, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/3jouni/218244-REACAO-LIQUENOIDE-ORAL-EM-DECORRENCIA-DO-USO-DO-AMALGAMA--REVISAO-DE-LITERATURA. Acesso em: 12/06/2025