CÓDIGOS AMARELOS EM PACIENTES INTERNADOS: DEVERÍAMOS MONITORAR OS PACIENTES DURANTE E APÓS HEMODIÁLISE? UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA EM HOSPITAL PRIVADO

Publicado em - ISBN: 978-65-272-1646-9

Título do Trabalho
CÓDIGOS AMARELOS EM PACIENTES INTERNADOS: DEVERÍAMOS MONITORAR OS PACIENTES DURANTE E APÓS HEMODIÁLISE? UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA EM HOSPITAL PRIVADO
Autores
  • Rodrigo dos Anjos Rocha
  • Marcelo Menezes
  • Izolda Virginia Santos Pereira
  • Chrislaynne Oliveira Santana
  • Emilly Mota Linhares
  • Letícia Maria Cardoso Lima Rodrigues
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo 1 - Cuidados centrados na pessoa: Trabalhos que abordem possibilidades, perspectivas e atuação dos profissionais de saúde em práticas que promovam e incentivem o cuidado centrado na pessoa.
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/3-congresso-assistencial/1122012-codigos-amarelos-em-pacientes-internados--deveriamos-monitorar-os-pacientes-durante-e-apos-hemodialise-uma-anal
ISBN
978-65-272-1646-9
Palavras-Chave
Hemodiálise, Deterioração clínica, Segurança do paciente, Escore de Alerta Precoce.
Resumo
Introdução: A deterioração clínica inesperada em pacientes hospitalizados é um desafio em segurança do paciente, com impacto direto na mortalidade, especialmente quando não identificada precocemente. Pacientes em hemodiálise (HD) são particularmente vulneráveis a instabilidades hemodinâmicas, respiratórias e neurológicas, sobretudo durante e nas horas seguintes ao procedimento. Objetivo: Avaliar a associação entre sessões de hemodiálise e a ocorrência de códigos amarelos, investigando o perfil clínico e os desfechos desses pacientes. Método: Estudo retrospectivo com 258 pacientes que sofreram deterioração clínica na unidade de internação de um hospital privado entre janeiro e dezembro de 2024. Foram analisadas variáveis clínicas, comorbidades, presença de sepse, necessidade de transferência para a unidade de terapia intensiva (UTI), exames laboratoriais e presença de HD no período peri-evento. Resultados: Quatorze pacientes (5,4%) que apresentaram deterioração clínica com código amarelo estavam associados à HD. Destes, 50% foram transferidos para UTI. A mortalidade global foi de 14,25%, independentemente da admissão em UTI, sugerindo que a gravidade clínica transcende o local de cuidado. Três pacientes (21%) apresentaram evolução desfavorável sem resposta clínica adequada. Observou-se que pacientes dialíticos possuíam maior frequência de comorbidades, valores alterados de gasometria e maior prevalência de quadros infecciosos. Ferramentas de alerta precoce não foram aplicadas de forma sistemática nesse subgrupo. Considerações Finais: A hemodiálise pode atuar como fator precipitante para deterioração clínica, demandando vigilância clínica intensificada, especialmente nas primeiras horas após o procedimento. A ausência de rastreio sistematizado com ferramentas como o National Early Warning Score (NEWS) pode comprometer a detecção precoce. Estratégias institucionais devem incluir estratificação de risco para pacientes dialíticos, protocolos de monitoramento pós-HD e capacitação das equipes multiprofissionais para atuação rápida diante de sinais de instabilidade, evitando, desta forma, eventos desfavoráveis nessa população. A adoção sistemática dessas medidas pode fortalecer a segurança assistencial e contribuir para melhores desfechos clínicos.
Título do Evento
3º CONGRESSO ASSISTENCIAL
Cidade do Evento
Aracaju
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Assistencial da Rede Primavera
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ROCHA, Rodrigo dos Anjos et al.. CÓDIGOS AMARELOS EM PACIENTES INTERNADOS: DEVERÍAMOS MONITORAR OS PACIENTES DURANTE E APÓS HEMODIÁLISE? UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA EM HOSPITAL PRIVADO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/3-congresso-assistencial/1122012-CODIGOS-AMARELOS-EM-PACIENTES-INTERNADOS--DEVERIAMOS-MONITORAR-OS-PACIENTES-DURANTE-E-APOS-HEMODIALISE-UMA-ANAL. Acesso em: 16/07/2025

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