CORRELAÇÃO ENTRE PICO DE FLUXO DE TOSSE E PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA EM INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Publicado em 18/12/2024 - ISBN: 978-65-272-1003-0

Título do Trabalho
CORRELAÇÃO ENTRE PICO DE FLUXO DE TOSSE E PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA EM INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Autores
  • Gabriela Samara Carvalho Pinto
  • Rafael Silva De Oliveira
  • Maria Vitória Do Lago Paraguai
  • Brena Vitória Souza Aguiar
  • Bruna Maria Coelho Borges
  • Thayse Gomes de Oliveira Lins
  • Neysa Aparecida Tinoco Regattier
  • Sergio Ricardo Menezes Mateus
Modalidade
Resumo
Área temática
Saúde e bem-estar
Data de Publicação
18/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/23jornadacientificadohub/1003938-correlacao-entre-pico-de-fluxo-de-tosse-e-pressao-inspiratoria-maxima-em-individuos-com-esclerose-lateral-amiotr
ISBN
978-65-272-1003-0
Palavras-Chave
Pressão Inspiratória Máxima, Pico de Fluxo de Tosse, função pulmonar
Resumo
Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores, resultando em fraqueza muscular generalizada e respiratória, repercutindo como fator de risco de complicações respiratórias. Um dos principais desafios enfrentados por esses pacientes é o comprometimento da eficácia da tosse, o que aumenta o risco de aspiração, infecções respiratórias, atelectasia e insuficiência respiratória. A avaliação da função respiratória torna-se indispensável. O Pico de Fluxo de Tosse (PFT) e a Pressão Inspiratória Máxima (PImax) são dois parâmetros importantes nesse contexto. O PFT mede a eficiência da tosse, enquanto a PImax avalia a capacidade dos músculos inspiratórios de gerar pressão negativa, refletindo a força muscular respiratória. A correlação entre esses dois indicadores pode fornecer informações valiosas sobre a funcionalidade respiratória em pacientes com ELA. Objetivos: Este estudo visa mensurar e correlacionar o PFT e as PImax em pacientes com diagnóstico de ELA, portanto, identificar a correlação entre essas medidas. Método: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de conveniência composta por 14 participantes com diagnosticado de ELA. Foram mensurados e coletados dados sobre o pico de fluxo de tosse, registrado pelo Peak Flow Meter analógico (vitalograph) com uma máscara facial acoplada, e a pressão inspiratória máxima, obtida por meio de um manovacuômetro digital (MVD 300, Globalmed) com tubo e bocal rígido. Para o registro das medidas, os participantes foram instruídos a realizar uma inspiração profunda seguida de uma tosse vigorosa, máxima e em seguida, para a pressão inspiratória máxima foi solicitado uma expiração lenta e máxima, seguida de uma inspiração com esforço máximo. O estudo foi aprovado por comitê de ética e pesquisa, CAAE: 68070523.0.0000.5558, número do parecer: 6.483.503, e foi coletado no ambulatório de doenças neuromusculares. As análises estatísticas foram realizadas através do software IBM/SPSS Statistics™, gerando o coeficiente de correlação de Pearson, com um intervalo de confiança de 95% para validar os resultados. Resultados: Os resultados mostraram que a média do pico de fluxo de tosse foi de 167,14 L/min, com um desvio padrão de 155,8. A média da pressão inspiratória máxima foi de 25,29, com um desvio padrão de 19,46. A análise de correlação revelou um coeficiente de Pearson, r=0,856 e significativa, indicando uma correlação forte a entre o PFT e a PImax. O intervalo de confiança de 95% variou de 0,595 a 0,953. Conclusões: Os resultados deste estudo indicam forte correlação entre o pico de fluxo de tosse e a pressão inspiratória máxima em pacientes com ELA. Isso sugere que a capacidade dos músculos inspiratórios de gerar pressão está relacionada à eficácia da tosse, devido a fase inspiratória da tosse. Para os profissionais de saúde, essa evidência é importante, pois pode orientar intervenções voltadas à melhora ou redução do risco das complicações respiratórias. A mensuração do pico de fluxo da tosse é indispensável como ferramenta prática para monitorar a eficácia da tosse e direcionar o tratamento dos indivíduos com diagnóstico de ELA. A identificação precoce de déficits respiratórios e a implementação de estratégias de reabilitação são fundamentais no manejo dessa condição.
Título do Evento
23ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Cidade do Evento
Brasília
Título dos Anais do Evento
Anais da 23ª Jornada Científica do HUB - UnB
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PINTO, Gabriela Samara Carvalho et al.. CORRELAÇÃO ENTRE PICO DE FLUXO DE TOSSE E PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA EM INDIVÍDUOS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: UM ESTUDO TRANSVERSAL.. In: Anais da 23ª Jornada Científica do HUB - UnB. Anais...Brasília(DF) HUB - UnB, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/23jornadacientificadoHUB/1003938-CORRELACAO-ENTRE-PICO-DE-FLUXO-DE-TOSSE-E-PRESSAO-INSPIRATORIA-MAXIMA-EM-INDIVIDUOS-COM-ESCLEROSE-LATERAL-AMIOTR. Acesso em: 15/06/2025

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