CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR E FREQUÊNCIA DO PEGIVÍRUS HUMANO TIPO 1 (HPGV-1) EM TRANSPLANTADOS RENAIS DO CENTRO-OESTE DO BRASIL

Publicado em 12/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0098-7

Título do Trabalho
CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR E FREQUÊNCIA DO PEGIVÍRUS HUMANO TIPO 1 (HPGV-1) EM TRANSPLANTADOS RENAIS DO CENTRO-OESTE DO BRASIL
Autores
  • Fábio Gonçalves da Silva
  • Drielly Rodrigues Moura Izaias
  • Pâmela Maria de Oliveira
  • Tatyane De Souza Cardoso Quintão
  • Évelin Mota Cassemiro
  • Gabriel Montenegro de Campos
  • Anielly Sarana da Silva
  • Rafael dos Santos Bezerra
  • Lorena Aparecida Gonçalves de Noronha
  • Walter Massa Ramalho
  • Wildo Navegantes de Araújo
  • Alex Leite Pereira
  • Svetoslav Nanev Slavov
  • Rodrigo Haddad
Modalidade
Resumo
Área temática
Saúde e bem estar
Data de Publicação
12/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/22jornadacientificadohub/717385-caracterizacao-molecular-e-frequencia-do-pegivirus-humano-tipo-1-(hpgv-1)-em-transplantados-renais-do-centro-oest
ISBN
978-65-272-0098-7
Palavras-Chave
HPgV-1, transplante renal, genótipo
Resumo
Introdução O Pegivírus humano tipo 1 (HPgV-1) é um agente viral comensal, anteriormente conhecido como GBV-C ou vírus da hepatite G. São vírus que pertencem ao gênero Pegivirus, da família Flaviviridae, possuem RNA de fita simples com senso positivo. O genoma do HPgV-1 é formado por aproximadamente 9.400 nucleotídeos que abrangem um quadro de leitura aberto (ORF) localizado entre as regiões não traduzidas (UTRs) nas extremidades 5 'e 3' do genoma. O HPgV-1 pode infectar tanto indivíduos imunocompetentes quanto imunossuprimidos. Estudos descrevem uma maior prevalência de RNA do HPgV-1 em receptores de transplante de órgãos sólidos em comparação com indivíduos saudáveis, mas até o momento, o impacto dessa infecção no desfecho de pacientes transplantados ainda é desconhecido. Em estudo prévio realizado por nosso grupo de pesquisa, que utilizou metagenômica viral para caracterizar o viroma de transplantados renais no Centro-Oeste do Brasil, observamos uma grande abundância de leituras de sequências pertencentes ao HPgV-1. Isto nos levou a investigar a frequência e os genótipos do HPgV-1 que circulam entre pacientes submetidos ao transplante renal. Objetivo O objetivo deste estudo foi examinar a prevalência, os genótipos circulantes e as características moleculares desta infecção entre receptores de transplante renal de Brasília, Distrito Federal do Brasil. Métodos Entre junho de 2018 e agosto de 2021, foram incluídos neste estudo 95 transplantados renais (54 homens e 41 mulheres) atendidos no Hospital Universitário de Brasília, Distrito Federal. Inicialmente submetemos as amostras à metagenômica viral e, para nossa surpresa, dos 19 pools de amostras testados, 14 apresentavam quantidade abundante de reads de HPgV-1, que foram submetidas a classificação taxonômica. Posteriormente, cada uma das amostras pertencentes aos pools positivos foi testada para detecção de RNA do HPgV-1 por RT-qPCR, e em seguida, caso positivas, sequenciadas para estudo dos genótipos virais. O RNA viral foi extraído utilizando o Kit EXTRACTA FAST-DNA/RNA Viral no equipamento de extração automatizada EXTRACTA 32. A detecção de RNA do HPgV-1 no plasma de cada uma das amostras foi avaliada por RT-qPCR. As amostras positivas foram submetidas ao sequenciamento e posteriormente, foi realizada análise filogenética da porção 5´-UTR do genoma viral e construída árvore filogenética. Resultados A prevalência estimada de HPgV-1 na amostra em estudo foi de 20%. A inferência filogenética realizada revelou que o genótipo mais frequente entre esses pacientes foi o genótipo 2 (78,9%), representado por seus dois sub-genótipos (2A e 2B), seguido pelos genótipos 1 e 3 (10,5% cada). Este estudo apresenta novos dados sobre a circulação e características moleculares do HPgV-1 entre receptores de transplante renal do Distrito Federal do Brasil. Mais trabalhos são fundamentais para examinar o efeito do HPgV-1 entre pacientes com supressão imunológica, incluindo receptores de transplante renal. Conclusão Em nosso estudo foi possível observar uma taxa de prevalência relativamente próxima à encontrada em outros estudos realizados em transplantados renais. As frequências dos genótipos encontradas em nosso estudo corroboram os achados de outros estudos realizados no Brasil. Muitos aspectos da infecção pelo HPgV-1 permanecem obscuros, e acreditamos que outros estudos são necessários para examinar as possíveis funções imunomoduladoras do HPgV-1 em transplantados renais.
Título do Evento
22ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Título dos Anais do Evento
Anais da 22ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Fábio Gonçalves da et al.. CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR E FREQUÊNCIA DO PEGIVÍRUS HUMANO TIPO 1 (HPGV-1) EM TRANSPLANTADOS RENAIS DO CENTRO-OESTE DO BRASIL.. In: Anais da 22ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília. Anais...Brasília(DF) HUB-UnB, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/22jornadacientificadoHUB/717385-CARACTERIZACAO-MOLECULAR-E-FREQUENCIA-DO-PEGIVIRUS-HUMANO-TIPO-1-(HPGV-1)-EM-TRANSPLANTADOS-RENAIS-DO-CENTRO-OEST. Acesso em: 29/06/2025

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