A RELAÇÃO DA PRESENÇA DE PAPILOMA ESCAMOSO EM CRIANÇAS E O ABUSO SEXUAL INFANTIL.

Publicado em 28/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0317-9

Título do Trabalho
A RELAÇÃO DA PRESENÇA DE PAPILOMA ESCAMOSO EM CRIANÇAS E O ABUSO SEXUAL INFANTIL.
Autores
  • Laura Akemi
  • Elis Andrade de Lima Zutin
  • Lígia Tavares Schwarzmeier
Modalidade
ACADÊMICO - REVISÃO DE LITERATURA
Área temática
Estomatologia
Data de Publicação
28/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/21-congresso-odontologico-da-universidade-de-mogi-das-cruzes-353589/715413-a-relacao-da-presenca-de-papiloma-escamoso-em-criancas-e-o-abuso-sexual-infantil
ISBN
978-65-272-0317-9
Palavras-Chave
Papiloma, Abuso Sexual na Infância, Papillomavirus Humano.
Resumo
Introdução: O papiloma escamoso é uma neoplasia benigna, caracterizada por uma proliferação de células do epitélio escamoso estratificado, causada pelo Papilomavírus Humano (HPV). A lesão apresenta-se como um nódulo exofítico, indolor e de superfície papilar. Ocorre mais comumente em adultos entre 30 e 50 anos, com maior frequência na língua, palato mole e lábios. Considerando que o contato sexual pode ser uma forma de transmissão do HPV, há uma preocupação quando a lesão é encontrada em crianças. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo avaliar a relação entre o papiloma escamoso em boca e o abuso sexual infantil, bem como apresentar a conduta adequada do cirurgião-dentista frente a suspeita de abuso. Material e método: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de artigos em inglês e espanhol, indexados na base de dados SciELO e PubMed, a partir de 2015, utilizando os descritores: papiloma escamoso bucal, papiloma em crianças, papiloma vírus humano. Resultados: Por ser uma doença mais comum em adultos, a presença da lesão em crianças necessita de atenção, pois uma das vias de transmissão do HPV é o contato sexual, o que poderia ser indicativo de abuso. Entretanto, é importante ressaltar que existem outras formas de transmissão do vírus como: objetos contaminados, saliva ou até durante o parto. Portanto, deve-se investigar se a mãe teve contato com o vírus durante a gravidez ou se há histórico na família, pois a presença da lesão nem sempre representa abuso sexual. Após o diagnóstico, o cirurgião-dentista precisa entender o motivo pelo qual a criança desenvolveu a lesão e, em caso de suspeita de abuso sexual, o profissional necessita encaminhar uma notificação por meio de um ofício ao Conselho Tutelar, para garantir a segurança da criança. Além de realizar a remoção completa da lesão, o tratamento deve ser individualizado para cada paciente. Conclusão: Contudo, ao realizar o diagnóstico de papiloma escamoso em crianças, o cirurgião-dentista deve estar atento e ciente das possíveis vias de transmissão do HPV, para evitar constrangimentos, e em casos de suspeita de abuso sexual, deve realizar uma correta conduta para a proteção da criança.
Título do Evento
21º Congresso Odontológico da Universidade de Mogi das Cruzes
Cidade do Evento
Mogi das Cruzes
Título dos Anais do Evento
Anais do 21º Congresso Odontológico da Universidade de Mogi das Cruzes
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AKEMI, Laura; ZUTIN, Elis Andrade de Lima; SCHWARZMEIER, Lígia Tavares. A RELAÇÃO DA PRESENÇA DE PAPILOMA ESCAMOSO EM CRIANÇAS E O ABUSO SEXUAL INFANTIL... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/21-congresso-odontologico-da-universidade-de-mogi-das-cruzes-353589/715413-A-RELACAO-DA-PRESENCA-DE-PAPILOMA-ESCAMOSO-EM-CRIANCAS-E-O-ABUSO-SEXUAL-INFANTIL. Acesso em: 31/05/2025

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