NÍVEL DE FADIGA DAS MÃES APÓS O PARTO E DURANTE A AMAMENTAÇÃO

Publicado em 23/12/2021 - ISBN: 978-65-5941-492-5

Título do Trabalho
NÍVEL DE FADIGA DAS MÃES APÓS O PARTO E DURANTE A AMAMENTAÇÃO
Autores
  • Tainã Maria Alves de Sousa
  • Karina Nascimento Costa
Modalidade
Resumo
Área temática
Saúde e bem-estar
Data de Publicação
23/12/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/20jornadacientificadohub/422785-nivel-de-fadiga-das-maes-apos-o-parto-e-durante-a-amamentacao
ISBN
978-65-5941-492-5
Palavras-Chave
Fadiga, Fadiga mental, Aleitamento materno, Neonatologia;
Resumo
Introdução: A fadiga pós-parto é a sensação de cansaço persistente e de diminuição da capacidade física e mental não aliviada após períodos de descanso, a qual reflete nos cuidados do bebê nesse período, podendo causar um abandono prematuro da amamentação exclusiva. A medição do nível de fadiga e a identificação dos fatores físicos e psicológicos que a aumentam no pós-parto tornaram-se necessários a fim de possibilitar intervenções que evitem efeitos deletérios dela na relação mãe-bebê. A Fatigue Assessment Scale (FAS) é um questionário para avaliação de fadiga crônica usado para conhecer a situação e a adaptação à fadiga dos pacientes , necessitando apenas de respostas objetivas para sua resolução. Objetivos: Esse estudo tem como objetivo analisar o nível de fadiga em puérperas de um alojamento conjunto utilizando o questionário FAS em português, avaliando a implicação dos seus resultados na relação mãe-bebê, a fim de identificar fatores de risco e possíveis ações que possam reduzi-los. Método: Estudo prospectivo, analítico e transversal aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE: 11859319.6.0000.5558). Foi desenvolvido a partir de questionários aplicados a puérperas de um alojamento conjunto entre junho e julho de 2021. Foram avaliados dados sócio-demográficos e de saúde da mãe e do bebê e aplicado o FAS. Foi utilizado o teste de qui-quadrado, teste Mann-Whitney e correlação Tau de Kendall para avaliar a associação entre a quantificação da fadiga e as variáveis socioeconômicas quanti e qualitativas e dados do parto e do recém-nascido obtidos na pesquisa. Considerou-se significativo estatisticamente p<0,05 e os resultados foram analisados utilizando o programa IBM SPSS Statistics. Resultados: Amostra composta por 135 puérperas, dentre as quais 45,93% tiveram pontuação no FAS compatível com fadiga e 5,93% com fadiga extrema. Fadiga física foi relatada por 68,1% das mães e fadiga mental por 41,4 %. Houve associação entre as horas de sono nas últimas 48 horas e o nível de fadiga, sendo a média de horas de sono nas puérperas que não apresentaram fadiga de 7,32 e nas que apresentaram fadiga extrema de 5 horas de sono. O nível de fadiga não foi correlacionado à idade, ao estado civil, a duração do trabalho de parto ou a percepção de dor. Mães submetidas a parto cesáreo tiveram tendência a ter maior fadiga (p:0,06). Puérperas que apresentavam fadiga e fadiga extrema mental representavam, respectivamente, 57,1% e 14,3% das mulheres que relataram algum problema para amamentar, p: 0,025 e p: 0,003 respectivamente. Conclusões: Observou-se uma associação entre uma quantidade menor de horas de sono nas últimas 48 horas e a presença de fadiga e de fadiga extrema nas puérperas, comparado às mulheres que não apresentavam fadiga. Embora as mães tenham relatado mais fadiga física, a fadiga mental foi mais correlacionada a problemas na amamentação.
Título do Evento
20ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Título dos Anais do Evento
Anais da 20ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUSA, Tainã Maria Alves de; COSTA, Karina Nascimento. NÍVEL DE FADIGA DAS MÃES APÓS O PARTO E DURANTE A AMAMENTAÇÃO.. In: Anais da 20ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília. Anais...Brasília(DF) HUB-UnB, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/20jornadacientificadoHUB/422785-NIVEL-DE-FADIGA-DAS-MAES-APOS-O-PARTO-E-DURANTE-A-AMAMENTACAO. Acesso em: 02/08/2025

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