DA ROÇA A FAVELA: MULHER NEGRA, EDUCAÇÃO E INTERSECCIONALIDADES

Publicado em 02/10/2024 - ISBN: 978-65-272-0753-5

Título do Trabalho
DA ROÇA A FAVELA: MULHER NEGRA, EDUCAÇÃO E INTERSECCIONALIDADES
Autores
  • Solange Maria Santana Couto
Modalidade
Comunicações Orais - apresentação remota e por vídeo
Área temática
Memórias Negras
Data de Publicação
02/10/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/1cinalc-e-v-coloquio-raca-e-interseccionalidades-387936/800328-da-roca-a-favela--mulher-negra-educacao-e-interseccionalidades
ISBN
978-65-272-0753-5
Palavras-Chave
Mulher Negra, Interseccionalidade, Espaço Rural, Favela; Educação Formal.
Resumo
A imposição de um pensamento sexista moldou as relações de poder, hierarquias e desigualdades de gênero em nossa sociedade através da disseminação da ideia de que o homem cis hetero branco nas sociedades patriarcais era o detentor do poder, do saber e da força, desde as relações familiares até as relações extrafamiliares. Dessa forma, a mulher por muito tempo não teve acesso a espaços públicos, ao trabalho fora de casa, a educação formal. Essas afirmações não detêm-se a um passado histórico é uma realidade até os dias atuais, entretanto, há movimentos de construção de novas narrativas que, não apenas evidenciei o protagonismo feminino negro, mas ofereça possibilidades de releitura da realidade a partir do respeito e da valorização de suas experiências e potencialidades. Nesse sentido, o texto que será aqui apresentado tem por objetivo: Fornecer mecanismos para a compreensão das inúmeras interseccionalidades que envolvem a educação formal no Brasil, em especial ao que se refere as possibilidades de acesso para a mulher negra que sai dos espaços rurais e ocupa a favela. Esse trabalho configura-se como um capítulo do trabalho de conclusão de curso intitulado: DA FAVELA A ACADEMIA: Narrativa Autobiográfica de uma mulher negra, apresentado a especialização em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade na Formação de Educadoras (es). É uma narrativa autobiográfica que tem como principal metodologia a etnobiografia e principal ferramenta minhas memórias em consonância com um embasamento teórico focado em leituras decoloniais. Para essa proposta Audre Lorde (2019); Lelia Gonzales (2020); Patrícia Hill Colins e Sirma Birge (2020); Grada Kilomba (2020), bell hooks (2019); Françóis Vergès (2020); Chimamanda Ngozi Adichie (2019); Cláudia Pons Cardoso e Zuleide Paiva da Silva (2011) entre outros autores, serão a principal base teórica para a construção dessa narrativa. Como resultados dessa pesquisa observa-se a existência de interseccionalidades que envolvem a participação da mulher, sobretudo negra, nos espaços sociais. Tais interseccionalidades envolvem desde condições econômicas, propositalmente reduzidas, até as diversas violências que as afastam de seus anseios. A não aceitação da presença feminina não é algo pontual e específico, é algo propositalmente construído com o objetivo de garantir a manutenção das desigualdades sociais que colocam a mulher negra na base da pirâmide social, ao negar suas potencialidades e o direito a acessar a serviços básicos, inclusive a segurança, saúde, moradia, educação formal, emprego e renda.
Título do Evento
I CINALC e V Colóquio Raça e Interseccionalidades
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Discursos, Memórias Negras e Esperança na América Latina
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COUTO, Solange Maria Santana. DA ROÇA A FAVELA: MULHER NEGRA, EDUCAÇÃO E INTERSECCIONALIDADES.. In: Discursos, Memórias Negras e Esperança na América Latina. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/1cinalc-e-v-coloquio-raca-e-interseccionalidades-387936/800328-DA-ROCA-A-FAVELA--MULHER-NEGRA-EDUCACAO-E-INTERSECCIONALIDADES. Acesso em: 07/07/2025

Trabalho

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