CINESIOFOBIA E CATASTROFIZAÇÃO EM MULHERES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR CRÔNICA

Mariana De Lima Macêdo; Cinthia Vieira da Silva; Edras Vitor Nascimento; Camilla Esmeraldo Apolinário; FERNANDA PASINATO

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Trabalho

Título do Trabalho

CINESIOFOBIA E CATASTROFIZAÇÃO EM MULHERES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR CRÔNICA

Autores

Mariana De Lima Macêdo
Cinthia Vieira da Silva
Edras Vitor Nascimento
Camilla Esmeraldo Apolinário
FERNANDA PASINATO

Modalidade

Pôster

Área temática

Interprofissionalidade na atenção hospitalar

Data de Publicação

19/12/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/18jornadacientificadohub/228579-cinesiofobia-e-catastrofizacao-em-mulheres-com-disfuncao-temporomandibular-cronica

ISBN

978-85-5722-351-6

Palavras-Chave

Transtornos da articulação temporomandibular, catastrofização, dor crônica

Resumo

Introdução: Condições de dor crônica, entre as quais se incluem as disfunções temporomandibulares (DTMs), são conhecidas por envolverem fatores psicossociais e comportamentais em conjunto com a patologia física. Entre estes fatores, destacam-se a cinesiofobia e a catastrofização, que podem influenciar o curso da reabilitação destes pacientes. A cinesiofobia consiste no medo excessivo relacionado ao movimento e a catastrofização envolve processos mentais e cognitivos negativos em relação à dor como a ruminação de pensamentos associada à sentimentos de desamparo. Objetivo: Caracterizar a catastrofização e cinesiofobia em mulheres com DTM crônica. Método: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ceilândia (parecer n. 3.095.054). As coletas ocorreram no Serviço de Reabilitação do HUB. Foram selecionadas mulheres, com idades entre 18-59 anos e dor orofacial há mais de 3 meses. O diagnóstico de DTM foi realizado por meio do instrumento Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders -RDC/TMD. A cinesiofobia foi mensurada através da versão brasileira do questionário Tampa Scale for Kinesiophobia for Temporomandibular Disorders (TSK/TMD-Br) que é composto por 18 itens divididos em 2 domínios: (1) evitação do movimento e (2) foco somático. A variável catastrofização foi mensurada pela Escala de Pensamento Catastrófico sobre a Dor (PCS), constituída por um questionário auto-relatado que possui três domínios: Desamparo, Ampliação e Ruminação. Foi realizada análise descritiva dos dados e variáveis contínuas foram apresentadas em média e desvio padrão. Resultados: Tratam-se dos resultados preliminares de um estudo em andamento. Participaram do estudo 25 mulheres com média de idade de 35,16 (±13,95) anos. De acordo com o RDC/TMD, a maioria das participantes apresentaram DTM mista (dor miofascial e artralgia). Em relação à catastrofização foi verificado um escore moderado (26,88±14,26 pontos), apresentando o domínio desamparo 11(±7,10) pontos, seguido pelo domínio de ruminação 9,44 (±4,45) pontos e domínio ampliação 6,4 (±4,0) pontos. Em relação a cinesiofobia, o escore médio foi de 47,2 (±8,0), com média de 18,44 (±4,36) pontos no domínio de evitação do movimento e 12,92 (±2,49) pontos no domínio foco somático. Conclusão: Foi observado grau moderado de catastrofização nas voluntárias avaliadas. Os escores de cinesiofobia atingiram valores médios de 47,2 em uma escala de 72 pontos, com predomínio do domínio de evitação do movimento.

Título do Evento: 18ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Cidade do Evento: Brasília
Título dos Anais do Evento: Anais da 18ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MACÊDO, Mariana De Lima et al.. CINESIOFOBIA E CATASTROFIZAÇÃO EM MULHERES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR CRÔNICA.. In: Anais da 18ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília. Anais...Brasília(DF) HUB, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/18jornadacientificadohub/228579-CINESIOFOBIA-E-CATASTROFIZACAO-EM-MULHERES-COM-DISFUNCAO-TEMPOROMANDIBULAR-CRONICA. Acesso em: 10/05/2025