PREVALÊNCIA DE DEPENDÊNCIA DE JOGOS ELETRÔNICOS EM ADOLESCENTES

Isadora De Oliveira Cavalcante; Eduardo Freitas da Silva; Alice Gomes Duart; Bruna Dellatorre Diniz; Ian Carvalho Bezerra; Luana Fernandes de Matos; Marina de Freitas Ferreira; Marilucia Rocha de Almeida Picanço

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Trabalho

Título do Trabalho

PREVALÊNCIA DE DEPENDÊNCIA DE JOGOS ELETRÔNICOS EM ADOLESCENTES

Autores

Isadora De Oliveira Cavalcante
Eduardo Freitas da Silva
Alice Gomes Duart
Bruna Dellatorre Diniz
Ian Carvalho Bezerra
Luana Fernandes de Matos
Marina de Freitas Ferreira
Marilucia Rocha de Almeida Picanço

Modalidade

Pôster

Área temática

Interprofissionalidade na atenção hospitalar

Data de Publicação

19/12/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/18jornadacientificadohub/222383-prevalencia-de-dependencia-de-jogos-eletronicos-em-adolescentes

ISBN

978-85-5722-351-6

Palavras-Chave

Transtorno aditivo, jogos eletrônicos, adolescentes.

Resumo

Introdução: O videogame passou a ser uma das mais importantes atividades de lazer para crianças e adolescentes. As vantagens do uso de jogos eletrônicos, têm sido testadas e comprovadas, contudo, há um crescente número de evidências destacando os aspectos mais negativos do jogo, com a maioria dos autores sugerindo que o uso excessivo do videogame e da Internet pode se tratar de um novo transtorno psiquiátrico. Apesar disso, pesquisas dos efeitos negativos sobre os jogadores, são escassas, principalmente no Brasil. Objetivos: Definir a prevalência de dependência e do risco para dependência de videogame em adolescentes acompanhados no serviço de Pediatria ambulatorial do Hospital. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, com amostra de conveniência, aprovado pelo CEP FM-UnB – parecer 3.295.456, realizado nos adolescentes, de 10 a 19 anos completos, por meio de um questionário composto por 10 questões de múltipla escolha, que visam avaliar o indivíduo em 5 dimensões (saliência, mudança do humor, tolerância, conflito e restrições de tempo) em relação ao “jogar compulsivo”. Ainda foram avaliados: dados sociodemográficos (idade, sexo, escolaridade e repetência escolar) e parâmetros de uso do videogame (frequência de jogo semanal, tempo de jogo diário). As análises foram conduzidas pelo aplicativo SAS 9.4, por meio do modelo de regressão de Poisson, teste Qui-quadrado e teste exato de Fisher. Considerou-se significativo p < 0,05. Resultados: O questionário foi aplicado em um período de 4 meses, sendo entrevistados 114 adolescentes, com mediana de idade de 15 anos. Cerca de 71% dos entrevistados fazem uso de algum tipo de jogos eletrônicos, sendo a maioria meninos (62,1%). A prevalência de dependência foi de 3,51% e o de risco para dependência de 9,65%, sendo a dimensão “restrição de tempo” a mais presente nos questionários respondidos com 42,9%, seguido pela dimensão “humor”, com 39,4%. Analisando as variáveis do estudo, apenas a escolaridade apresentou associação significativa com a ocorrência de risco de dependência (RP = 6,16, IC 95 %: 1,48; 25,65; p = 0,0125) e nenhuma variável apresentou associação significativa com a dependência. Em relação ao tempo e frequência de jogo, houve uma frequência maior para o “jogar todos os dias”, apesar de não haver associação significativa entre frequência com que joga e número de horas jogadas por dia com o risco de dependência e nem com a dependência. Conclusões: A prevalência encontrada no estudo foi semelhante à demonstrada em trabalhos internacionais, apesar da amostra pequena. Trata-se de um estudo piloto que se destaca por ser um dos pioneiros em relação ao tema no Brasil. Novos estudos devem ser realizados em âmbito nacional para melhor compreender este fenômeno no país.

Título do Evento: 18ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Cidade do Evento: Brasília
Título dos Anais do Evento: Anais da 18ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CAVALCANTE, Isadora De Oliveira et al.. PREVALÊNCIA DE DEPENDÊNCIA DE JOGOS ELETRÔNICOS EM ADOLESCENTES.. In: Anais da 18ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília. Anais...Brasília(DF) HUB, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/18jornadacientificadohub/222383-PREVALENCIA-DE-DEPENDENCIA-DE-JOGOS-ELETRONICOS-EM-ADOLESCENTES. Acesso em: 17/06/2025