ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: EXPERIÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Kiwisunny Galvão Franzoi; ERIKA MARIA ARAUJO BARBOSA DE SENA; MÁRCIA MIRIAN ROSENDO ALELUIA; DILMA TEIXEIRA DE OLIVEIRA CANUTO; MAYARA CEDRIM SANTOS; AURÉLIA JANDIRA DE SOUZA MELO VERÇOSA

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Trabalho

Título do Trabalho

ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: EXPERIÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Autores

Kiwisunny Galvão Franzoi
ERIKA MARIA ARAUJO BARBOSA DE SENA
MÁRCIA MIRIAN ROSENDO ALELUIA
DILMA TEIXEIRA DE OLIVEIRA CANUTO
MAYARA CEDRIM SANTOS
AURÉLIA JANDIRA DE SOUZA MELO VERÇOSA

Modalidade

Resumo

Área temática

EIXO TEMÁTICO III – Segurança do Paciente Cirúrgico

Data de Publicação

07/05/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/15jnnccce/135648-elaboracao-do-protocolo-de-cirurgia-segura--experiencia-em-um-hospital-universitario

ISBN

978-85-5722-208-3

Palavras-Chave

Segurança do paciente, Cirurgia, Equipe de assistência ao paciente.

Resumo

Introdução: A segurança do paciente é a redução ao mínimo aceitável do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde (REBRAENSP, 2013). O protocolo “Cirurgias seguras salvam vidas” preconiza a estimulação de bons métodos para tal (LIMA; SOUZA; CUNHA, 2013). Destacam-se, também, as seis metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O efeito adverso proporcionado por falha cirúrgica, por sua vez, é todo resultado diferente e indesejado do que se espera no pós-operatório (SAMPAIO; COSTA; ROCHA, 2014). Assim, infecção em sítio cirúrgico (ISC) é o processo infeccioso que acomete tecido, órgãos e cavidade abordados em procedimento cirúrgico, indicador negativo de qualidade assistencial, mostrando-se contrário à segurança do paciente (ANVISA, 1998). Objetivos: Relatar a experiência de elaboração do Protocolo de Cirurgia Segura em um Hospital Universitário. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado acerca da elaboração do Protocolo de Cirurgia Segura em um hospital universitário localizado no nordeste brasileiro. Resultados: Em 2016, constituiu-se portaria, no objetivo de ser elaborado o Protocolo de Cirurgia Segura, em um Hospital Universitário, tendo sido a comissão constituída por 6 (seis) enfermeiras do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (SCIRAS) e Centro Cirúrgico; 1 (um) médico anestesiologista e 1 (uma) farmacêutica do NSP. Estando sob responsabilidade de equipes de enfermagem, médica e de farmácia, seu objetivo consiste em determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade cirúrgica. Assim, possibilita-se o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, de acordo com o local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A elaboração do plano destinado à sua implantação norteou-se nas seguintes situações: ausência deste instrumento; aquisição de banners educativos destinados à campanha Adorno Zero e ao Centro Cirúrgico, saco plástico para guarda de adornos e relógios de parede; realização de Campanha Adorno Zero; promoção de orientação acerca da padronização da antissepsia cirúrgica, às equipes de cirurgia; apresentação do protocolo e do check-list de cirurgia segura às equipes de cirurgia, anestesiologia e enfermagem; aplicação de check-list em sala de cirurgia; necessidade de aquisição de canetas, para marcação de lateralidade, e de quadros, destinados às salas de cirurgia. De acordo com o citado Protocolo, recomenda-se a utilização sistemática da Lista de Verificação de Cirurgia Segura, que divide a cirurgia em três fases: antes da indução anestésica, antes do procedimento cirúrgico e antes do paciente sair da sala de cirurgia. Em se tratando das ações executadas institucionalmente, destaca-se que, em abril de 2017, realizou-se Campanha intitulada “Adorno Zero”. Esta campanha destinou-se à equipe multiprofissional e corpos discente e docente atuantes no Centro Cirúrgico, mediante distribuição de panfletos educativos e sacos plásticos para guarda de adornos. Destarte, os sacos plásticos permaneceram sendo disponibilizados, diariamente, para uso no Centro Cirúrgico. Em 2018, efetivou-se a apresentação do presente Protocolo e respectivo check-list às equipes médica e de enfermagem, estando prevista sua ampliação aos corpos docente e discente que atuam setorialmente. Conclusão: De modo progressivo, estão sendo efetivadas as propostas apresentadas através do Plano de implantação supracitado. Sobremaneira, visa-se à ampliação destas ações aos corpos acadêmico e assistencial, com consequente promoção de segurança e qualidade associadas à assistência em saúde. REFERÊNCIAS 1. REDE BRASILEIRA DE ENFERMAGEM E SEGURANÇA DO PACIENTE. Estratégias para a segurança do paciente: manual para profissionais de saúde. Porto Alegre: ICICT/FIOCRUZ, 2013. 2. LIMA, A.M.; SOUZA, C.S.; CUNHA, A.L.S.M. Segurança do paciente e montagem de sala operatória: estudo de reflexão. Rev enferm UFPE on line, Recife, v.7, n.1, 289-94, 2013. 3. SAMPAIO, K.R.; COSTA, R.O.J.; ROCHA, R.P.B. Segurança na assistência ao paciente: uma revisão integrativa da literatura. Fortaleza, 2014.

Título do Evento: 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central de Esterilização
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

FRANZOI, Kiwisunny Galvão et al.. ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: EXPERIÊNCIA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.. In: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização. Anais...Fortaleza(CE) Ponta Mar Hotel, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/15jnnccce/135648-ELABORACAO-DO-PROTOCOLO-DE-CIRURGIA-SEGURA--EXPERIENCIA-EM-UM-HOSPITAL-UNIVERSITARIO. Acesso em: 24/08/2025