PRÁTICAS ASSISTIDAS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Leonardo Alexandrino da Silva; CRISTINA COSTA BESSA; Alanna Elcher Elias Pereira; Thais Nogueira Silva; Mayra Ávila Sales; Maria Eduarda de Matos

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Trabalho

Título do Trabalho

PRÁTICAS ASSISTIDAS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

Leonardo Alexandrino da Silva
CRISTINA COSTA BESSA
Alanna Elcher Elias Pereira
Thais Nogueira Silva
Mayra Ávila Sales
Maria Eduarda de Matos

Modalidade

Artigo

Área temática

EIXO TEMÁTICO IV – Gestão de pessoas e processos em Centro Cirúrgico e Central de Material e Esterilização

Data de Publicação

07/05/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/15jnnccce/131391-praticas-assistidas-de-academicos-de-enfermagem-em-centro-cirurgico--relato-de-experiencia

ISBN

978-85-5722-208-3

Palavras-Chave

Centros Cirúrgicos, Enfermagem Perioperatória, Estudantes de Enfermagem

Resumo

INTRODUÇÃO: O Centro Cirúrgico (CC) constitui-se como uma das unidades mais complexas do ambiente hospitalar tendo em vista suas características e particularidades (SANTOS; RENNÓ, 2013). O CC se apresenta como uma unidade que compreende a realização de procedimentos anestésicos e cirúrgicos, de caráter emergencial e eletivo. Desta forma, este ambiente requer uma equipe multiprofissional devidamente capacitada que atenda todas as necessidades de saúde do paciente (MARTINS, 2013). Segundo Martins (2013), o enfermeiro assume grande responsabilidade nos cuidados de saúde dentro deste setor. Em relação à dimensão gerencial, o enfermeiro tem como objetivo a organização do trabalho e dos recursos humanos em enfermagem, criando condições adequadas de cuidados aos pacientes, garantindo a qualidade da assistência. Portanto, faz-se necessário que o enfermeiro possua conhecimento da organização, estrutura e processos desenvolvidos na unidade. A assistência de enfermagem no CC é realizada também por técnicos e auxiliares, sendo estes supervisionados pelo enfermeiro, o qual deve orientar sempre a equipe quanto aos procedimentos, riscos e prevenções (BOHOMOL; TARTAL, 2013). O enfermeiro é responsável por coordenar, orientar e avaliar todo o trabalho da sua equipe. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo relatar experiência de práticas assistidas de acadêmicos de enfermagem em centro cirúrgico. METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência, realizado por acadêmicos de enfermagem de um centro universitário privado, na disciplina Ensino Clínico Prático em Centro Cirúrgico, em um hospital de referência em Fortaleza-Ceará. O estudo ocorreu através de observação diária dos setores Sala de Operação (SO), Centro de Material e Esterilização (CME) e Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), no período de abril a junho de 2018. Respeitou-se a resolução nº. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde que envolve a pesquisa com seres humanos (BRASIL, 2012). RESULTADOS: A experiência aconteceu no bloco cirúrgico de um hospital terciário de alta complexidade. As acadêmicas observaram, conheceram e acompanharam as rotinas da equipe de enfermagem junto a SO, SRPA e CME. As estudantes tiveram a oportunidade de visitar a CME onde se observou a área do expurgo e o local onde os materiais são higienizados. Percebe-se que os funcionários são orientados a usar os equipamentos de proteção individual, devido ao grande risco de contaminação. Observou-se também o preparo dos materiais e assistiu-se à realização das dobraduras dos campos cirúrgicos, aventais e o empacotamento dos equipamentos. Na SO foi realizada a recepção do paciente, verificação de sinais vitais, exames, relatório de enfermagem, administração de medicamentos, punção de acessos venosos periféricos e monitorização do paciente em mesa operatória. Observou-se a montagem da SO, o processo anestésico, o procedimento cirúrgico, a aplicação do checklist (períodos pré, trans e pós-operatório), algo indispensável e individual do enfermeiro. Ressalta-se que o enfermeiro presta assistência direta ao paciente, auxiliando toda a equipe multiprofissional durante o ato cirúrgico visando a segurança do paciente. Além disso, porta-se como líder da equipe de enfermagem realizando intervenções quando necessárias e resolvendo problemas inerentes aos procedimentos realizados e rotinas do setor. Na SRPA, o enfermeiro recebe informações referentes ao transoperatório do paciente, tal como foi realizado o procedimento, medicações utilizadas durante o ato anestésico, intercorrências e localização de curativos e drenos/sondas. As funções do enfermeiro são indispensáveis para o bom funcionamento da unidade e para que os procedimentos sejam realizados adequadamente, possibilitando que todo o processo cirúrgico obtenha êxito, sendo que o embasamento teórico e vivências práticas consistem em norteadores vitais nesse processo (FIGUEIREDO; LEITE; MACHADO, 2006). CONCLUSÃO: A experiência acima descrita trouxe conhecimento e amadurecimento para a vida acadêmica, corroborando na formação dos discentes de enfermagem através do raciocínio crítico, reflexivo e adequado para exercício da enfermagem com excelência, atenção, ciência e autonomia. Percebeu-se a importância do papel do enfermeiro no CC. Destaca-se que sua função é indispensável para o bom funcionamento dos setores, permitindo que os procedimentos sejam realizados de forma adequada, viabilizando que todo o processo cirúrgico obtenha o êxito esperado. Nesse sentido, o enfermeiro precisa ser proativo, responsável, dinâmico, humanizado e comunicativo, pois suas ações interferem diretamente no fluxo de atendimento e funcionamento do CC. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.º 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, 2012. BOHOMOL, E; TARTAL, J. A. Eventos adversos em pacientes cirúrgicos: conhecimento dos profissionais de enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, n. 4, p. 376-381, 2013. FIGUEIREDO, N. M. A.; LEITE, J. L.; MACHADO, W. C. A. Centro cirúrgico: atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2006. MARTINS, F. Z. Atividades gerenciais do enfermeiro em centro cirúrgico. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013. SANTOS, M. C; RENNÓ, C. S. N. Indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em centro cirúrgico: revisão integrativa da literatura. Revista de Administração em Saúde-CQH, v. 15, n. 58, p. 27-36, 2013.

Título do Evento: 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central de Esterilização
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Leonardo Alexandrino da et al.. PRÁTICAS ASSISTIDAS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA.. In: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização. Anais...Fortaleza(CE) Ponta Mar Hotel, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/15jnnccce/131391-PRATICAS-ASSISTIDAS-DE-ACADEMICOS-DE-ENFERMAGEM-EM-CENTRO-CIRURGICO--RELATO-DE-EXPERIENCIA. Acesso em: 02/08/2025