ANÁLISE DE ESTERILIDADE EM MATERIAIS CIRÚRGICOS ÚMIDOS, ESTERILIZADOS, ARMAZENADOS POR 24 HORAS

Damiana Edvania Soares Nascimento; CARLEIDE CRISTINA DOS SANTOS CIDADE NASCIMENTO RODRIGUES; Eliana de Goes Resende; DANIEL SOARES DO NASCIMENTO

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Trabalho

Título do Trabalho

ANÁLISE DE ESTERILIDADE EM MATERIAIS CIRÚRGICOS ÚMIDOS, ESTERILIZADOS, ARMAZENADOS POR 24 HORAS

Autores

Damiana Edvania Soares Nascimento
CARLEIDE CRISTINA DOS SANTOS CIDADE NASCIMENTO RODRIGUES
Eliana de Goes Resende
DANIEL SOARES DO NASCIMENTO

Modalidade

Resumo

Área temática

EIXO TEMÁTICO III – Segurança do Paciente Cirúrgico

Data de Publicação

07/05/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/15jnnccce/129349-analise-de-esterilidade-em-materiais-cirurgicos-umidos-esterilizados-armazenados-por-24-horas

ISBN

978-85-5722-208-3

Palavras-Chave

Infecção hospitalar, esterilização, contaminação

Resumo

INTRODUÇÃO: A importância que os instrumentos cirúrgicos utilizados na assistência à saúde estejam estéreis e no armazenamento seja mantida a sua esterilidade é indiscutível para a qualidade da assistência prestada a pacientes cirúrgicos. A segurança do paciente está diretamente relacionada a segurança da esterilidade dos produtos para saúde. Os artigos cirúrgicos submetidos aos processos de esterilização por autoclave a vapor que saem úmidos tem sido considerados de risco, portanto, inadequados para o uso em pacientes sob tratamento cirúrgico. Deve-se destacar que quando o material é embalado em invólucro não transparente, a comprovação que o material está úmido só acontece no momento do uso. A falta de material para o tratamento cirúrgico pode ocorrer quando os instrumentos cirúrgicos são esterilizados, mesmo seguindo todas as normas recomendadas pode acontecer a presença de umidade nas embalagens e no conteúdo interno. O procedimento padrão quando ocorre à constatação de umidade no material cirúrgico, é a re-esterilização do mesmo, mas a prática cotidiana apresenta algumas situações difíceis de administrar como, por exemplo, o paciente já está na sala cirúrgica, anestesiado e não existe material seguro para substituição, e não se pode aguardar a re-esterilização. OBJETIVOS: Analisar a manutenção da esterilidade em materiais cirúrgicos úmidos submetidos a esterilização a vapor e armazenados por um período de 24 horas. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo laboratorial, randomizado, onde foram preparadas 40 caixas cirúrgicas, embaladas em duas camadas de invólucro de tecido não tecido – sms, sendo que 20 caixas (grupo experimental) foram submetidas a esterilização em autoclave a vapor a 134º C, com fase da secagem interrompida, liberando material úmido/molhado e outras 20 caixas submetidas ao ciclo completo, incluindo a fase da secagem. Posteriormente, as caixas foram armazenadas por 24 horas com temperatura e a umidade relativa do ar controlados. Após o intervalo de 24 horas as caixas foram abertas com técnica asséptica, as do grupo experimental foram coletadas amostras das caixas com swabs e realizada a cultura em ágar sangue, ágar chocolate com leitura de 24, 48 horas. As do grupo controle foram processadas com 6 cm de fios de sutura no interior das caixas, realizada a cultura em ágar sangue, com leitura de 24, 48 horas. RESULTADOS: Após a análise, o resultado das culturas microbiológicas apresentaram resultados negativos. CONCLUSÃO: Os estudos microbiológicos demonstraram que mesmo havendo presença de umidade no interior das caixas cirúrgicas, manteve a manutenção da esterilidade dos materiais. REFERÊNCIAS: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Série “Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde”, número 4, 2013.ASSOCIAÇÃO DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (SOBECC). Prevenção e controle de infecção do sítio cirúrgico. SOBECC 7.ed. São Paulo/Barueri, 2017. MACAGNANI CB e TONELLID SR. Conservação da esterilidade de artigos úmidos após autoclavação e armazenamento. Rev. SOBECC; São Paulo. 2012. MORIYA GAA, GRAZIANO KU. Avaliação da manutenção da esterilidade de materiais úmidos/molhados após a esterilização por vapor e armazenamento por 30 dias. Rev. Latino-Am. Enfermagem. jul-ago 2010.

Título do Evento: 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central de Esterilização
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

NASCIMENTO, Damiana Edvania Soares et al.. ANÁLISE DE ESTERILIDADE EM MATERIAIS CIRÚRGICOS ÚMIDOS, ESTERILIZADOS, ARMAZENADOS POR 24 HORAS.. In: Anais da 15ª Jornada Norte Nordeste de Centro Cirúrgico e Central e Esterilização. Anais...Fortaleza(CE) Ponta Mar Hotel, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/15jnnccce/129349-ANALISE-DE-ESTERILIDADE-EM-MATERIAIS-CIRURGICOS-UMIDOS-ESTERILIZADOS-ARMAZENADOS-POR-24-HORAS. Acesso em: 12/09/2025