PROTOCOLOS EFICAZES PARA O MANEJO DE CRISES CONVULSIVAS NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

Janayra Alves Brito; Rhayssa Mayana Pereira Dantas; Maria Gabriela Sousa Landim; Maria Luiza Gonçalves Guimarães Rocha; Antonio Eric Lima Coutinho; Larissa Hellen Machado Freitas; Antonia Moemia Lucia Rodrigues Portela

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Trabalho

Título do Trabalho

PROTOCOLOS EFICAZES PARA O MANEJO DE CRISES CONVULSIVAS NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

Autores

Janayra Alves Brito
Rhayssa Mayana Pereira Dantas
Maria Gabriela Sousa Landim
Maria Luiza Gonçalves Guimarães Rocha
Antonio Eric Lima Coutinho
Larissa Hellen Machado Freitas
Antonia Moemia Lucia Rodrigues Portela

Modalidade

Resumo Simples

Área temática

Pesquisa

Data de Publicação

21/11/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/11outubroacademico/954302-protocolos-eficazes-para-o-manejo-de-crises-convulsivas-na-emergencia-pediatrica

ISBN

978-65-272-1038-2

Palavras-Chave

Pediatria, crise convulsiva, medicina de emergência pediátrica.

Resumo

Introdução: A crise convulsiva é um fenômeno paroxístico transitório de sinais e/ou sintomas devido alterações neuronais excessivas e síncronas no cérebro, decorrentes do desequilíbrio entre neurotransmissores cerebrais excitatórios e inibitórios. O quadro clínico tem início súbito e pode acontecer tanto em área específica como de forma generalizada no cérebro. As crises convulsivas que costumam necessitar de intervenção médica imediata e investigação são as crises recorrentes ou prolongadas, aquelas com duração maior que 5 minutos, visto que, quanto maior o tempo de crise, maior o risco de lesão neurológica.Dessa forma, o quadro convulsivo mais temido na emergência pediátrica é o Estado de Mal Epiléptico (EME) que se caracteriza por crises convulsivas contínuas por mais de 30 minutos ou duas ou mais convulsões de curta duração sem recuperação da consciência entre elas, por mais de 30 minutos. Sendo assim, é de extrema importância o diagnóstico precoce e nesse caso, inicialmente poderão ser realizados exames laboratoriais como glicose, eletrólitos, gasometria, creatinina, hemograma e exame de urina e após a estabilização clínica do paciente, realizar eletroencefalograma (EEG) e exames de neuroimagem, como TC de crânio ou ressonância magnética de encéfalo para avaliar a causa. Após o diagnóstico, inicia-se a estabilização do paciente para tentar preservar a função cardiorrespiratória e assim evitar possíveis complicações das crises ou da sua terapêutica, como hipotensão arterial, arritmias cardíacas e depressão respiratória. Dessa forma, é preciso verificar os sinais vitais e saturação de oxigênio para avaliar a permeabilidade das vias aéreas, aspirar e fornecer oxigênioterapia com cateter nasal ou máscara, além de avaliar necessidade de intubação. Os benzodiazepínicos são utilizados como primeira escolha para tratar crise convulsiva prolongada na emergência, pois atuam na inibição neural mediada pelo ácido gama-aminobutírico (GABA) e os mais usados são: midazolam, diazepam e lorazepam, e em casos refratários, medicamentos de segunda linha como fenitoína ou levetiracetam são administrados. Objetivo: Compreender a importância do manejo precoce nos casos de crise convulsiva com o intuito de reduzir os danos neurológicos e consequentemente, a morbimortalidade dos pacientes. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo do tipo revisão bibliográfica. Foram utilizadas as seguintes fontes de dados: Google acadêmico, biblioteca virtual em saúde (BVS) e Uptodate. Como critérios de inclusão foi selecionado artigos publicados entre 2020-2024 e como critério de exclusão foram artigos publicados em anos não referentes aos estabelecidos, bem como artigos inespecíficos sobre o tema abordado. Para a pesquisa dos estudos foram utilizadas as seguintes palavras chaves: crise convulsiva, pediatria, medicina de emergência pediátrica. Resultados e Discussão: Este estudo confirmou a importância do manejo e tratamento precoce de crises convulsivas para reduzir danos neurológicos e a morbimortalidade associada. A análise dos casos demonstrou que a intervenção rápida e eficaz, incluindo a administração de benzodiazepínicos e a realização de exames diagnósticos, é crucial para minimizar os efeitos adversos das crises convulsivas. A identificação precoce do tipo de convulsão é fundamental para a escolha do tratamento adequado. Protocolos eficazes incluem uma avaliação rápida para distinguir entre convulsões febris, epilepsia e crises sintomáticas. O uso de escalas de avaliação como a Escala de Gravidade da Convulsão (SEGA) tem mostrado melhorar a precisão no diagnóstico e a eficácia dos tratamentos subsequentes. Além disso, O uso de medicamentos antiepilépticos de ação rápida, como o lorazepam e o diazepam, demonstrou ser altamente eficaz no controle das crises agudas. A administração intravenosa desses fármacos é recomendada para uma resposta mais rápida e controle imediato da crise. Estudos mostram que a aplicação de protocolos com doses padronizadas e ajustes baseados no peso e na condição clínica do paciente resultam em melhor controle das convulsões e menor tempo de recuperação. Após a estabilização da crise, o monitoramento contínuo é crucial. Protocolos eficazes recomendam a observação em unidade de emergência ou em ambiente hospitalar até a completa resolução dos sintomas e a realização de exames diagnósticos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), quando indicado. Conclusão: A implementação de diretrizes para a monitorização dos sinais vitais e a avaliação neurológica contínua tem sido associada a uma redução nas complicações e reinternações. Portanto, esses resultados sublinham a necessidade de uma abordagem emergencial bem coordenada para melhorar os desfechos clínicos e proteger a saúde neurológica dos pacientes e os protocolos eficazes para o manejo de crises convulsivas na emergência pediátrica são caracterizados por uma identificação precisa, tratamento rápido e adequado, monitoramento contínuo, e suporte educativo para os pais. Além disso, a integração de uma equipe multidisciplinar e a adaptação contínua dos protocolos são fundamentais para garantir a melhoria dos resultados clínicos e a segurança dos pacientes pediátricos.

Título do Evento: XI Jornada Outubro Acadêmico
Cidade do Evento: Sobral
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Jornada Outubro Acadêmico
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

BRITO, Janayra Alves et al.. PROTOCOLOS EFICAZES PARA O MANEJO DE CRISES CONVULSIVAS NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA.. In: Anais da XI Jornada Outubro Acadêmico. Anais...Sobral(CE) UNINTA, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/11outubroacademico/954302-PROTOCOLOS-EFICAZES-PARA-O-MANEJO-DE-CRISES-CONVULSIVAS-NA-EMERGENCIA-PEDIATRICA. Acesso em: 25/05/2025