MUSEU DE ARTESANATO DO RIO GRANDE DO SUL ARTHUR GUARISSE: O DIREITO À MEMÓRIA E AO PATRIMÔNIO E A CONFUSÃO ENTRE PÚBLICO E PRIVADO

Publicado em 24/09/2019 - ISSN: 2176-2783

Título do Trabalho
MUSEU DE ARTESANATO DO RIO GRANDE DO SUL ARTHUR GUARISSE: O DIREITO À MEMÓRIA E AO PATRIMÔNIO E A CONFUSÃO ENTRE PÚBLICO E PRIVADO
Autores
  • Marcia Morales Salis
  • Helen Kaufmann Lambrecht Espinosa
Modalidade
Resumo
Área temática
AS DIVERSAS DIMENSÕES DO PATRIMÔNIO CULTURAL: Patrimônio e memória social
Data de Publicação
24/09/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/11mestreseconselheiros/159988-museu-de-artesanato-do-rio-grande-do-sul-arthur-guarisse---o-direito-a-memoria-e-ao-patrimonio-e-a-confusao-entre
ISSN
2176-2783
Palavras-Chave
Artesanato; Memória; Patrimônio.
Resumo
O Museu de Artesanato do Rio Grande do Sul Arthur Guarisse, é um museu privado inaugurado em Porto Alegre(RS) a 23 de março de 2019 na sede provisória em Ipanema, bairro vizinho ao dos prédios públicos da antiga fábrica do “Artesanato Guarisse”. O MAG constituiu-se através de pesquisas sobre o empreendimento criado e administrado por seu fundador, artesão-empreendedor e colecionador Arthur Guarisse (+1935-2016). Desde o final da década de 1960 aos anos 2000, situado no bairro Tristeza, em Porto Alegre, em Gramado e Torres e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, o empreendimento empregou e formou profissionais que criaram objetos com design inspirado em originais europeus, representativos de materiais e técnicas que constam na Base Conceitual do Artesanato Brasileiro e do Artesanato Gaúcho, e comercializou nas lojas do "Artesanato Guarisse" tapetes em arraiolo trazidos de Belo Horizonte (MG). No museu, os objetos Guarisse têm vida, expressam cultura identitária e, junto às atividades propostas, informam sobre a cadeia produtiva e inserem o Artesanato em conceitos e práticas de Economia Criativa. Os prédios da fábrica em Porto Alegre são considerados acervo museológico, pois além de representarem o trabalho de mais de trezentos artesãos gaúchos, foram construídos por Arthur Guarisse com fragmentos de imóveis demolidos na capital gaúcha e em Pelotas (RS). Os prédios são atualmente um imóvel estadual ocupado irregularmente desde 2017, ao final da autorização que amparava a permanência gratuita de entidades privadas no lugar com o advento da Instrução Normativa da CAGE, nº 06, de 27 de dezembro de 2016. A confusão entre os conceitos de “público” e “privado” impulsionou ações e omissões entre os envolvidos na ocupação precária, que descaracterizou a originalidade dos prédios. A falta de reconhecimento e preservação do patrimônio cultural do Artesanato no Estado cerceia o direito à memória e assinala a necessidade de um novo projeto para o lugar, revela o status do Artesanato perante os demais segmentos relacionados ao Sistema Estadual de Cultura e a carência de esclarecimentos sobre sentidos e significados do setor no âmbito da Economia e da Cultura no Estado do Rio Grande do Sul.
Título do Evento
11º Mestres e Conselheiros
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do 11º mestres e conselheiros: educação para o patrimônio
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SALIS, Marcia Morales; ESPINOSA, Helen Kaufmann Lambrecht. MUSEU DE ARTESANATO DO RIO GRANDE DO SUL ARTHUR GUARISSE: O DIREITO À MEMÓRIA E AO PATRIMÔNIO E A CONFUSÃO ENTRE PÚBLICO E PRIVADO.. In: Anais do 11º mestres e conselheiros: educação para o patrimônio. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/11mestreseconselheiros/159988-MUSEU-DE-ARTESANATO-DO-RIO-GRANDE-DO-SUL-ARTHUR-GUARISSE---O-DIREITO-A-MEMORIA-E-AO-PATRIMONIO-E-A-CONFUSAO-ENTRE. Acesso em: 06/06/2025

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