DRÁCULA: MITO OU REALIDADE? INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DA PORFIRIA ERITROPOIÉTICA CONGÊNITA

Publicado em 22/01/2024 - ISBN: 978-65-272-0214-1

Título do Trabalho
DRÁCULA: MITO OU REALIDADE? INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DA PORFIRIA ERITROPOIÉTICA CONGÊNITA
Autores
  • Luciana Nóbrega Lobo
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
Análises Clínicas, Toxicologia
Data de Publicação
22/01/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/11-congresso-riopharma-378474/710302-dracula--mito-ou-realidade-investigacao-laboratorial-da-porfiria-eritropoietica-congenita
ISBN
978-65-272-0214-1
Palavras-Chave
Doença de Günther, doença do vampiro, erro inato do metabolismo, porfiria, Porfiria Eritropoiética Congênita.
Resumo
Introdução: Desmistificar um romance atemporal, tendo como personagem principal um personagem lendário, inúmeras vezes repaginado em filmes para o público adulto e infanto-juvenil, é um instigante desafio. Não basta analisar a semiologia do vampiro mais famoso do mundo, comparando-a aos sinais e sintomas suportados por pessoas reais, é imperioso demonstrar cientificamente que a estória é fruto da história de um príncipe admirado por seus súditos, odiado por seus inimigos. Objetivo Geral: Demonstrar através de registros de investigação laboratorial, a “doença do vampiro”: a Porfiria Eritropoiética Congênita. Objetivos Específicos: Apresentar a Porfirira Eritropoiética Congênita comparando com as manifestações clínicas observadas no vampiro, personagem do romance Drácula; Expressar a investigação laboratorial fundamentando o diagnóstico da Porfiria Eritropoiética Congênita. Resultados e Discussão: Foram levantadas publicações em bases de dados Scielo, e-book, protocolos médicos, jornais e revistas científicas, no total de 89 publicações, utilizadas 29, no período de 2013 a 2023. Não foram utilizados estudos que se referiam apenas a outros tipos de porfirias e/ou fora do período selecionado. Em todo o mundo, apenas 200 pacientes são portadores da Porfiria Eritropoiética Congênita. Há pouco conteúdo técnico-científico recente acerca desta patologia, ainda há muito a ser descoberto pela comunidade científica, especialmente para preencher as lacunas que acabam por gerar tratamento tardio, que por consequência, agrava a condição clínica do paciente. De todos os tipos de porfirias, esta é uma das doenças que mesmo o paciente não estando em crise, sente-se anormal perante os demais humanos, tamanha a gravidade e permanência das marcas já “enraizadas” em seu corpo. A ciência laboratorial investigativa vem ao encontro de relatos de pacientes (que já dependeram de muitas transfusões de sangue para continuarem vivos, não podem se expor a luz, possuem aparência assustadora, dentre outros sinais), anamneses e até mesmo erros de diagnósticos, buscando provas acerca da celeuma lenda x realidade, através da análise de materiais biológicos: urina, sangue, fezes, material genético, onde buscam-se constatar a presença de Uruporfirina e outros achados, principalmente a deficiência da uroporfirinogênio III co-sintetase, na cascata de biossíntese do heme. Conclusão: Através de análises laboratoriais, Drácula deixa de ser visto apenas como personagem de uma estória e passa a ser conhecido pela história que é entrelaçada em sua doença. Estando em voga esta temática entre profissionais da saúde, urge a necessidade de maior aprofundamento técnico-científico para análise laboratorial, com fins ao breve diagnóstico, adequado tratamento e esperança de cura.
Título do Evento
11º Congresso Riopharma
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Riopharma
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LOBO, Luciana Nóbrega. DRÁCULA: MITO OU REALIDADE? INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DA PORFIRIA ERITROPOIÉTICA CONGÊNITA.. In: Anais do Congresso Riopharma. Anais...Rio de Janeiro(RJ) CRF/RJ, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/11-congresso-riopharma-378474/710302-DRACULA--MITO-OU-REALIDADE-INVESTIGACAO-LABORATORIAL-DA-PORFIRIA-ERITROPOIETICA-CONGENITA. Acesso em: 12/05/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes