APLICABILIDADE DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM VÍTIMAS DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

Publicado em 08/05/2024 - ISBN: 978-65-272-0466-4

Título do Trabalho
APLICABILIDADE DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM VÍTIMAS DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
Autores
  • Daiane Silva Marques
  • Cinthia Pereira Jacomini
  • Vinicius Couto de Albuquerque Melo
  • Roberta Hernandes Cintra
  • Daniel Aparecido dos Santos
  • Wesley Douglas Oliveira Bezerra
  • Nivaldo do Nascimento Júnior
  • Eriselma Alves Correia
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Abordagens multidisciplinares
Data de Publicação
08/05/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/1-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-412958/804666-aplicabilidade-da-escala-de-coma-de-glasgow-em-vitimas-de-traumatismo-cranioencefalico
ISBN
978-65-272-0466-4
Palavras-Chave
Traumatismos Craniocerebrais, Escala de Coma de Glasgow,Trauma
Resumo
Introdução: Qualquer dano infligido ao crânio por força externa que prejudique o funcionamento de um indivíduo é classificado como Traumatismo Cranioencefálico (TCE). As causas comuns de TCE incluem acidentes automobilístico, perfurações e outros incidentes semelhantes. A avaliação inicial dos pacientes com TCE envolve a utilização da Escala de Coma de Glasgow (ECG), que mede a gravidade da lesão avaliando a consciência, as habilidades motoras, as alterações visuais e verbais, bem como a resposta pupilar, atribuindo um valor numérico a cada aspecto. Objetivo: Compreender a aplicabilidade da ECG em casos de TCE. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, descritiva e exploratória, norteada pelo acrônimo PEO (População/Paciente, Exposição e Outcomes), definida como: Qual é a importância da aplicabilidade da ECG em vítimas de TCE? A busca na literatura foi realizada em março de 2024 nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e IBECS via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram incluídos: estudos disponíveis na íntegra, no idioma inglês e português, com recorte temporal entre 2014-2024. Excluíram-se: materiais da literatura cinzenta e artigos que não abordassem o tema. Foram consultados os descritores pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Traumatismos Craniocerebrais”; “Escala de Coma de Glasgow”; Trauma cruzados pelo operador booleano AND. De um total de 1.540 artigos (1.364 MEDLINE, 125 LILACS, 51 IBECS), 12 foram incluídos na amostra final. Resultados e Discussão: De acordo com as evidências observou-se que a ECG serve como uma ferramenta eficiente e precisa para avaliar a função neurológica em indivíduos que sofreram TCE. Esta escala categoriza efetivamente a gravidade do TCE com base em pontuações específicas: o TCE leve é indicado por pontuações que variam de 14 a 15, o TCE moderado cai na faixa de 09 a 13 e o TCE grave é classificado como pontuações abaixo de 08. De acordo com uma metanálise observou-se que um total de 95 pacientes foram diagnosticados com TCE após avaliação minuciosa usando esta escala. Numa situação neurológica crítica, a sala de emergência deu alta com sucesso a 89 pacientes, mas infelizmente seis pacientes morreram. Outrossim, a classificação da ECG revelou que a funcionalidade do TCE fica evidente na distribuição de sua gravidade entre os sujeitos: TCE leve esteve presente em 44,7% dos casos, TCE moderado em 50,0% e TCE grave em apenas 5,3%. Vale enfatizar que entre os 95 pacientes examinados, descobriu-se que 52,6% apresentavam edema cerebral, 23,7% apresentavam hiperglicemia e 18,4% sofriam de hipotermia. Para avaliar a extensão da lesão, foram realizadas tomografias computadorizadas, que revelaram que a ECG obteve sucesso no diagnóstico imediato e de urgência do TCE. Considerações finais: Os indivíduos que sofreram TCE e obtiveram pontuações mais baixas na ECG apresentaram alterações neurológicas mais significativas, incluindo maior ocorrência de edema cerebral difuso, fraturas na base do crânio e hemorragias subaracnóideas. Como resultado, fica evidente que a utilização do ECG na avaliação e predição do TCE tem imensa importância para o exame inicial e prognóstico das vítimas de trauma.
Título do Evento
I CONGRESSO NACIONAL DE NEUROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARQUES, Daiane Silva et al.. APLICABILIDADE DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM VÍTIMAS DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO.. In: Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar. Anais...Sete Lagoas(MG) Online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/1-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-412958/804666-APLICABILIDADE-DA-ESCALA-DE-COMA-DE-GLASGOW-EM-VITIMAS-DE-TRAUMATISMO-CRANIOENCEFALICO. Acesso em: 02/06/2025

Trabalho

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