ESCOLA DE ARTES PARA MOÇAS NO PARANÁ: O ANONIMATO ARTÍSTICO DAS MULHERES DO INÍCIO DO SÉCULO XX

PAULA VIZACO RIGO CUÉLLAR TRAMUJAS; Profa. Dra. Giovana Terezinha Simão, UNESPAR

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Título do Trabalho

ESCOLA DE ARTES PARA MOÇAS NO PARANÁ: O ANONIMATO ARTÍSTICO DAS MULHERES DO INÍCIO DO SÉCULO XX

Autores

PAULA VIZACO RIGO CUÉLLAR TRAMUJAS
Profa. Dra. Giovana Terezinha Simão, UNESPAR

Modalidade

Artigos Completos A

Área temática

História, Teoria e Crítica de Arte

Data de Publicação

04/09/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/1-anpap-sul-e-2-cwb_latina/809654-escola-de-artes-para-mocas-no-parana--o-anonimato-artistico-das-mulheres-do-inicio-do-seculo-xx

ISBN

978-65-272-0668-2

Palavras-Chave

Mulheres artistas. Arte paranaense. Artes Visuais. Escola de Arte para Moças. Anonimato Artístico das Mulheres.

Resumo

A proposta deste artigo será examinar a movimentação no campo das artes no que concerne a formação cultural das mulheres da elite no Estado do Paraná a partir do Colégio Feminino de Paranaguá (1856); da Escola de Artes e Ofícios de Mariano de Lima (1886) e do Conservatório de Belas Artes de Alfredo Andersen (1894). As três instituições interessam para análise, especialmente porque dedicaram total ou parte de suas vagas para formação artística feminina. Sobre o Colégio de Paranaguá cabe destaque que o mesmo foi dirigido por duas mulheres inglesas (mãe e filha), sendo elas Jessica e Willie James. Já a escola fundada por Mariano de Lima em Curitiba (1886) interessa para essa análise durante o período de 1902 quando a gestão da Escola passou para a esposa do pintor, Maria Conceição Aguiar Lima, que renomeou a instituição para Escola Profissional Feminina “voltada à formação de artistas e profissionais qualificados, que pudessem, a seu tempo, auxiliar no processo de transformação do Paraná em uma região de progresso científico, artístico, industrial e consequentemente - econômico.” (SANTANA, 2004, p.12). Desta Escola, além da esposa do pintor, um nome se destacou: Francisca Cândido Munhoz. Neste caso também se destaca a incipiência de demais nomes femininos na posteridade da Instituição, tendo em vista que a Escola estava voltada para a formação feminina e, ainda que tenha feito isso, não consagrou nenhuma artista, para além dos dois nomes citados, para o campo da arte paranaense. Sobre o Conservatório de Belas Artes de Alfredo Andersen (1894) também existiu espaço para uma formação artística feminina, no entanto, a maioria das mulheres que por lá passaram ficaram a margem de destaque social e artístico em sua época. Já os nomes artísticos masculinos fizeram com que Alfredo Andersen fosse cunhado como “O Pai da Pintura Paranaense”, tal sua relevância. Dos homens artistas que foram seus alunos e que o sucederam, ficaram conhecidos como “os discípulos de Andersen”. Mas as pesquisas recentes, ou seja, do final do século XX ao final do século XXI foram levantados nomes e produções artísticas das “discípulas de Andersen”, ou seja, somente recentemente apareceram o interesse pelas mulheres que se formaram artisticamente no atelier. Deste modo a investigação pretende trazer luz para essa intenção social; para essa modalidade de formação cultural para as mulheres que sinaliza, talvez, uma maneira de consentir e ao mesmo tempo cercear e vigiar o trânsito e as atividades femininas no início do XX, tendo em vista que este período apresentava, em outros países e em algumas regiões do Brasil, certa ebulição social que se desdobraram em pautas de emancipação feminina.

Título do Evento: 1º Encontro Regional da ANPAP SUL e 2º CWB_Latina
Cidade do Evento: Curitiba
Título dos Anais do Evento: Anais do 1º Encontro Regional da ANPAP Sul e 2º CWB_Latina - Colóquio Internacional de Arte desde a América Latina - Arte no século XXI: para além das fronteiras
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

TRAMUJAS, PAULA VIZACO RIGO CUÉLLAR; UNESPAR, Profa. Dra. Giovana Terezinha Simão,. ESCOLA DE ARTES PARA MOÇAS NO PARANÁ: O ANONIMATO ARTÍSTICO DAS MULHERES DO INÍCIO DO SÉCULO XX.. In: Anais do 1º Encontro Regional da ANPAP Sul e 2º CWB_Latina - Colóquio Internacional de Arte desde a América Latina - Arte no século XXI: para além das fronteiras. Anais...Curitiba(PR) UNESPAR, Campus de Curitiba I - EMBAP, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/1-ANPAP-Sul-e-2-CWB_Latina/809654-ESCOLA-DE-ARTES-PARA-MOCAS-NO-PARANA--O-ANONIMATO-ARTISTICO-DAS-MULHERES-DO-INICIO-DO-SECULO-XX. Acesso em: 06/05/2025