APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
09:20h – Solidão e angústia – Os aspectos primitivos das relações objetais
Autor: Luiz Fernando Martinez Sant’Anna
09:55h – As linhas de fragilização da anatomia fantasística e a possibilidade de
Subjetivação: Sonhando sonhos não sonhados
Autor: Carlos Eduardo Ortolani Prado de Moura
10:30h – Comentadora: Profª. Dra. Gina K. Levinzon – CEPSI – USP – UNIP – APP
11:30h - PALESTRA
As múltiplas faces do humano: da violência à arte
Palestrante: Maria Bernadete Amêndola Contart de Assis
Psicóloga, psicanalista, membro efetivo com funções didáticas da SBPRP e
membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP).
Mestre e doutora em psicologia escolar pelo Instituto de Psicologiada Universidade de São Paulo. Ex-docente da FFCL-USP de Ribeirão Preto, no Departamento de Psicologia e Educação.
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
13:20h – O início de um trabalho de Psicoterapia Psicanalítica em quatro fases
Autor: Brunno Silva Costa
13:55h – Os diferentes caminhos nas teorias e técnicas psicanalíticas e a singularidade da dupla
Autora: Cristiane Borsatto Santiago
14:30h – Comentadora: Profª. Dra. Sueli G. Rossini – CEPSI – USP – UNIP – APP
15:30h – PALESTRA
As interferências das neurociências e das mídias sociais no entendimento do sonhar
e da sua elaboração em análise. O indivíduo como ser único ainda importa aos pacientes e terapeutas?
Palestrante: Jacques Stifelman
Médico formado em 1984 na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre UFCSPA, curso de especialização em psiquiatria na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo nos anos 1985 e 1986, médico psiquiatra concursado pelo Estado de São Paulo, tendo trabalhado no Pronto Socorro do Hospital Psiquiátrico da Água Funda e em inúmeros hospitais psiquiátricos particulares na cidade de São Paulo. Formação na Sociedade de Psicanálise de São Paulo desde 1988. Membro associado da SBPSP.

Nos dias atuais temos assistido – com um misto de horror e perplexidade – a ações violentas em diferentes setores da sociedade. Atos des-humanos? Penso que não. Prefiro pensar: Eis o ser humano! Eis o humano com sua face bruta exposta! Na tentativa de amenizar a visão sombria de nós mesmos, pergunto: Há outra face? Que outra? Há recursos no ser humano para transformar a brutalidade? Quais são?
A Psicanálise é uma área do saber que pode colaborar imensamente para pensarmos essas questões, considerando seu precioso acervo teórico-clínico sobre o funcionamento mental e as relações humanas. Desde Freud sabemos que os processos de pensamento, que se interpõem entre o impulso e a ação, são fatores de humanização. Com Bion, aprofundamos o conhecimento sobre a condição de sonhar/representar/pensar. A partir disso, entendemos melhor as implicações nefastas da ausência da condição simbólica: atuações, automatismos, violência.
Trata-se de promover a expansão da condição simbólica em cada indivíduo e na comunidade, cuidando do sonhar/representar/sublimar, como propõe o tema geral desse Simpósio. Trata-se de cuidar da Arte, expressão máxima da condição simbólica do ser humano. Pretendo apresentar essas ideias, com o intuito de pró-mover reflexões e discussões sobre o tema.

A interferência do surgimento da internet e das mídias sociais, juntamente com o avanço das neurociências, desafia a prática psicanalítica tradicional e levanta questionamentos sobre a interpretação dos sonhos.
Essas interferências têm impacto na construção da identidade e na busca pela verdade interior, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais integrativa que dialogue tanto com os aspectos simbólicos e psicodinâmicos quanto com as descobertas neurocientíficas.
A obra de Calderón de La Barca ressalta os conflitos e paradoxos envolvidos nesse processo, tornando-se relevante para a compreensão dessas questões no contexto contemporâneo.