ST
01 - PIBID E RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGENS NO CAMINHO DA
DOCÊNCIA
Profº. Drº. João
Batista Gonçalves Bueno (UFPB/UEPB)
Profª. Drª. Patrícia
Cristina de Aragão Araújo (UEPB)
Profº. Ms. Silvano
Fidelis de Lira (UFPB)
RESUMO DA PROPOSTA: Este Simpósio Temático pretende
reunir pesquisadores de graduação e pós-graduação interessados em debater temas
relativos à formação docente a partir das experiências e das aprendizagens
vindos do PIBID e da Residência Pedagógica, bem como dos desdobramentos que
estes programas têm proporcionando dentro e fora da universidade. Compreendemos
a partir da leitura de autores como CALDERANO (2012); GIGLIO (2010) e BALL
(2011), que a formação de professores passa por um conjunto de ações que são
políticas e subjetivas, assim os programas, a exemplo do PIBID e do Programa de
Residência Pedagógica, fazem parte dessas ações, contudo, pretendemos aqui,
abrir espaços para que as experiências pessoais, para aquilo que os estudantes
colocam em prática no chão da escola, aonde os desafios e as realizações são
concretas fogem, muitas vezes aos determinismos nas normas acadêmicas.
ST
02 - HISTÓRIA INDÍGENA E DO INDIGENISMO
Profº. Drº. Éder da Silva Novak (UFGD)
Profº. Drº.Thiago Leandro Vieira Cavalcante (UFGD)
RESUMO DA PROPOSTA: O simpósio temático congregará
trabalhos que se situem nos campos da História Indígena e História do
Indigenismo, que tematizam ações e representações de grupos indígenas e de
instituições indigenistas, concernentes às relações interétnicas, às lutas
pelos territórios, ao patrimônio simbólico/cultural, ao ensino escolar (em
escolas indígenas e não indígenas) e às transformações socioculturais inerentes
ao processo histórico. A História Indígena tem se desenvolvido enquanto saber
historiográfico no Brasil desde o final dos anos de 1980. Os trabalhos abordam
a história com enfoque especial no olhar do indígena, nesse sentido, o
protagonismo do indígena enquanto agente histórico é elemento fundamental,
contribuindo para reformular ideias e pensamentos sobre os conhecimentos e
presença da grande diversidade étnica, cultural e linguística desses povos, bem
como para desconstruir estereótipos e preconceitos que perduram após 500 anos
de contato. Junto à História Indígena caminham os estudos sobre a História do
Indigenismo, ou seja, a análise das relações e políticas desenvolvidas pela
sociedade não indígena com alvo nos povos indígenas. Nesse bojo estão as
políticas públicas, tais como: saúde, educação, previdência social, ações
afirmativas, demarcação de terras, entre outras, e iniciativas de organizações
não governamentais. O ensino de História Indígena para não indígenas é outro
aspecto relevante enquanto política de ação afirmativa que tem suscitado
diversas iniciativas de pesquisa e extensão que poderão ser discutidas nesse
simpósio. Os campos são vastos e complexos, isso faz como que a
interdisciplinaridade e a diversidade de metodologias sejam exigências, mais do
que opções. O simpósio tem como objetivo principal o debate entorno da produção
historiográfica que tenha os povos indígenas como elemento agregador.
ST
03 - RESISTÊNCIAS À DITADURA MILITAR NO BRASIL: DAS POSSIBILIDADES DE PESQUISA
AOS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Profª. Drª. Ana
Maria Colling (UFGD)
Profº. Drº. Ary Albuquerque Cavalcanti Junior (UFMS/CPCX)
RESUMO DA PROPOSTA: Passados quase 60 anos do golpe
que retirou o então presidente João Goulart do poder, ainda há muito a ser
pesquisado e escrito sobre a Ditadura militar no Brasil (1964-1985), período
recente de nossa história. Os acontecimentos recentes na política brasileira
demonstram a necessidade e a urgência deste debate. Contudo, apesar de nos
últimos anos historiadoras/es terem refletido sobre este período histórico
entende-se que ainda há muito a ser aprofundado sobre as narrativas históricas
e sua permanência por longos 21 anos. Dessa forma, a proposta deste simpósio é
reunir trabalhos e pesquisas voltados à luta política e a diferentes
resistências durante a ditadura incorporando
sujeitos e temáticas mais amplas
como as relações de gênero, a
influência do movimento feminista, as homossexualidades, a imprensa, o cinema,
a música, o teatro, a oposição da
Igreja aos militares, a questão racial,
o ensino de história etc. Pretendemos
registrar informações e reflexões de como se deram estes processos de
resistências, a construção de memórias e o papel da educação em seus variados
artefatos pedagógicos.
ST
04 - ENSINO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E DE GÊNERO
Profa. Dra. Manuela Areias (UEMS/ProfHistória)
Profa. Dra. Monalisa Oliveira (UFRR/ProfHistória)
RESUMO DA PROPOSTA: Este
simpósio temático tem o objetivo de oferecer um espaço de reflexão e discussão
sobre as temáticas das relações étnico-raciais e de gênero no âmbito do Ensino
de História. Os novos paradigmas teórico-historiográficos, as reivindicações apresentadas pelos movimentos sociais
– como os movimentos negro, indígena e feminista – e as atuais demandas
históricas impostas pelas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornou
obrigatório o ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, provocaram um adensamento das reflexões sobre o que
significa ensinar História a partir da temática das relações étnico-raciais e de gênero.
Dessa forma, as mudanças ocorridas no cenário educacional nos últimos
anos, sobretudo em relação ao ensino de história, têm lançado novos desafios a
serem enfrentados pelos cursos de formação de professores e pela prática
pedagógica dos docentes em atuação no ensino básico, exigindo conhecimentos,
pesquisas e abordagens diferenciadas na área do ensino de História das relações
étnico-raciais e de gênero. Essa nova realidade trouxe à tona a necessidade de
discussão e revisão de temas, apontando para a urgência de estudos e abordagens
historiográficas e pedagógicas que revejam o silenciamento e a exclusão a que
foram submetidas as mulheres, os negros e os índios. Urge, portanto, a
necessidade de promover na História ensinada (na academia e nas escolas), a
descolonização do saber, rompendo com a lógica eurocêntrica e falocêntrica dos
cursos, currículos e práticas escolares. Visa-se, neste simpósio temático,
congregar trabalhos que versem sobre: ensino de história e diversidade étnico-racial, ensino e história social das expressões
culturais protagonizadas por afrodescendentes, indígenas e mulheres, trajetórias
individuais e coletivas de mulheres, negros e indígenas, saberes e práticas no
ensino de História que visem combater o racismo e a discriminação étnica, entre
outros temas afins.
ST
05 - O ANTIGO MATO GROSSO: TRANSFORMAÇÕES
SOCIOECONÔMICAS, POLÍTICAS E AMBIENTAIS (SÉCULOS XVIII-XX)
Profº. Drº. Jocimar Lomba Albanez (UEMS)
Profº. Drº. Paulo Roberto Cimó Queiroz (UFGD)
RESUMO DA PROPOSTA: Serão aceitos neste simpósio
trabalhos dedicados ao estudo das transformações verificadas no espaço
correspondente aos atuais estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, desde o
século XVIII até o XX, envolvendo temas como: 1) vias e meios de transporte e
comunicação; 2) atividades e estruturas produtivas e respectivas relações de
trabalho e fluxos comerciais; 3) movimentos migratórios, correntes de
povoamento, políticas de terra e processos de colonização; 4) relações entre
grupos humanos e o meio ambiente, em seus aspectos políticos, econômicos,
sociais e culturais. Serão também aceitos trabalhos que, tendo em conta o fato
de se tratar aqui de uma área fronteiriça, busquem estudá-la como local de
encontro de alteridades e palco de relações tanto pacíficas como conflituosas –
enfocando, por exemplo, iniciativas locais, projetos estatais, conflitos
políticos ou bélicos e suas peculiaridades e implicações regionais, nacionais e
transfronteiriças.
ST
06 - POLÍTICA, CULTURA E SOCIEDADE NAS AMÉRICAS (SÉCULOS XV – XXI)
Profº. Drº. Fábio da Silva Sousa (UFMS)
RESUMO DA PROPOSTA: A História das Américas já é um
campo consolidado na academia brasileira, com a crescente difusão de pesquisas,
com a publicação de livros, artigos acadêmicos, com a organização de encontros,
eventos, entre outros. Indo ao encontro dessa demanda, a presente mesa de
trabalho tem como objetivo colocar em discussão pesquisas (em desenvolvimento
ou finalizadas) que coloquem em discussão os enredos da História das Américas,
que compreendem as regiões da América do Sul, Caribe e América do Norte. Serão
privilegiadas comunicações que abordem desde o Século XV até os tempos atuais,
com temáticas que debatam o processo da Conquista, a cultura e política da
Sociedade Colonial, o processo de Independência, o desenvolvimento dos Estados
Nacionais latino-americanos, as Revoluções e o Populismo Político do Século XX,
os Meios de Comunicações, Literatura, Arte, Cinema, entre outros. Trabalhos
comparativos com o Brasil e de perspectivas interdisciplinares também serão
bem-vindos.
ST
07 - ENSINO E PESQUISA SOBRE
ANTIGUIDADE: RELAÇÕES DE PODER, RESISTÊNCIAS E USOS POLÍTICO-CULTURAIS
Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa
Campos (UFMS/FACH – PROFHIST/UEMS)
Prof. Dr. Leandro
Hecko (CPTL/UFMS)
RESUMO DA PROPOSTA: Pensar o Ensino e a Pesquisa sobre Antiguidade é um ato reflexivo
que exige sensibilidade para o alcance de resultados no campo
científico-escolar do Brasil. Assim, urge uma postura docente e social que
valorize o saber histórico e os seus profissionais na atualidade. Cabe
mencionar que as representações produzidas sobre a Antiguidade intrigam,
instigam e impactam ações em nosso mundo, justamente por sua dinâmica e
capacidade de ressignificação pelos grupos sociais. Dessa maneira, o estudo
sobre o pensamento político e cultural da Antiguidade figura como um poderoso
instrumento de reflexão para os professores e discentes contemporâneos, por
possibilitar o alargamento de visões acerca de aspectos antropológicos de nosso
mundo. Logo, as pesquisas sobre estas diversas Antiguidades, bem como os seus
usos e abusos, nos permitem tecer uma pluralidade de perspectivas no que tange
ao próprio papel humano no meio social, tanto do (no) passado quanto da (na)
atualidade, mediante os usos do passado e as práticas de ensino.
ST
08 - HISTÓRIA E
CIDADES: MEMÓRIAS, PATRIMÔNIO E PERTENCIMENTO
Profº. Drº. Renato Jales Silva Junior (UFMS/FACH)
Profº. Drº. Henry Marcelo Martins da Silva (UFMS/CPTL)
RESUMO DA PROPOSTA: O simpósio pretende reunir
pesquisadores que possuem trabalhos destinados à reflexão sobre a constituição
dos espaços urbanos e o papel dos sujeitos sociais nestes processos. Para
compreendermos as transformações vividas nas cidades estabelecemos ricos diálogos
com diferentes áreas como a Antropologia Urbana, a Geografia, a Sociologia e
incorporamos a análise de diferentes fontes como as narrativas orais, a
fotografia, os mapas, a imprensa sem abandonar outras tradicionais evidências
como dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Neste debate
sobre os processos de produção das cidades entendemos que estas se fazem na
luta pela manutenção de projetos hegemônicos que instituem memórias
patrimonializadas sobre o viver urbano. Dialeticamente emergem valores e
sentidos sobre as cidades oriundos de modos de viver que subvertem aqueles
dominantes. Nossa função é compreender como são travadas estas lutas, as
memórias que delas surgem e por em evidência os projetos silenciados para
ajudarmos na construção de lugares mais democráticos. O simpósio tem a
expectativa de ser um espaço para conversar sobre as cidades e socializar
projetos que fazem emergir as ações de homens e mulheres na busca por ver
transformadas suas necessidades em direitos.
ST 09 - HISTÓRIA
DO PARAGUAI EM DEBATE: SUJEITOS, LINGUAGENS E NARRATIVAS
Profª. Drª. Ana Paula Squinelo (UFMS, Brasil)
Profº. Drº. Herib Caballero Campos (Universidad Nacional de
Canindeyu, Paraguay)
Profª. Drª. Marcela Cristina Quinteros (Ñande – Rede de pesquisadoras e pesquisadores sobre o
Paraguay, Brasil).
RESUMO DA PROPOSTA: Presenciamos na história
rio-platense do tempo presente duas efemérides, a saber: as comemorações em
torno dos 150 anos da Guerra da Tríplice Aliança/Guerra Guasu (2014-2020) que
marcaram inúmeras ações na região platina e, ainda, os 30 anos da queda do
regime ditatorial de Alfredo Stroessner (2019); tais (re)memorações alavancaram
um profícuo debate em relação a diversos e diferenciados temas pertinentes aos
países platinos: Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. No Paraguai, a queda do
regime de Alfredo Stroessner, ocorrida no ano de 1989, e a consequente
descoberta do “Arquivo do Terror” no ano de 1992 por Martin Almada, trouxeram à
baila um conjunto de documentos até então inacessíveis ao/a investigador/a. Tal
fato, aliado a profissionalização, em especial, do ofício do/a historiador/a
vivenciado no Paraguai nas últimas décadas levou pesquisadores/as de distintas
áreas, como a Sociologia, Antropologia e História, por exemplo, a se debruçarem
sobre o passado recente latino-americano, trazendo à tona novas perspectivas de
análise a temas tidos como consolidados, assim como novas abordagens, novas
fontes e novos objetos passaram a ser explorados. Nesse cenário, foi criado no
Paraguai, no ano de 2015, o CPCH - Comitê Paraguaio de Ciências Históricas e,
no Brasil, no ano de 2017, foi estabelecida a Ñande –
Rede de Pesquisadoras e Pesquisadores sobre o Paraguay, que reúne
investigadores/as do Prata; tal ação derivou-se do crescente interesse pelos
estudos concernentes à região platina, assim como a necessidade de se
estabelecer uma rede que congregasse investigadores/as da região do Prata com o
intuito de promover e difundir debates e investigações de temas que venham
lançar luz à história numa perspectiva transnacional. Nesse sentido, apontamos
que inúmeros temas passaram a se configurar foco de investigação, como exemplo,
citamos: gênero, fronteira, narrativas didáticas, imagens em movimento, literatura,
música, intelectuais, as “escritas de si”, teatro, pintura, censura, imprensa,
o debate historiográfico, os estudos comparativos, entre outros; tais
perspectivas rompem com a tradicional constituição de uma narrativa oficial,
monumental e heroicizada, abrindo horizontes para uma narrativa que busca dar
visibilidade a distintos sujeitos e diferenciadas vozes. Sendo assim, este
Simpósio Temático objetiva reunir pesquisadores/as imbrincados na região
platina e que tomam o Paraguai, em seus diferentes contextos e periodizações,
como objeto de investigações, permitindo compreender especificidades de
problemáticas socioculturais, políticas, educacionais e econômicas. Tendo isso
em vista, objetiva-se que o espaço desse Simpósio Temático agregue
contribuições, sobretudo, de pesquisadores/as rio-platenses que se dedicam a
pesquisas das mais variadas abordagens e fontes sobre a História do Paraguai.
ST 10 - SOCIEDADE, ADMINISTRAÇÃO E PRÁTICAS ECONÔMICAS NO BRASIL (SÉCULOS XVIII
E XIX)
Profª.
Drª. Nauk Maria de Jesus (UFGD)
Profª.
Drª. Vanda da Silva (Arquivo Público de Mato
Grosso).
RESUMO DA PROPOSTA: Este Simpósio Temático pretende discutir os elementos
constitutivos da sociedade, da administração e das práticas econômicas no
Brasil setecentista e oitocentista, com ênfase na História de Mato Grosso nos
séculos XVIII e XIX. Muitos trabalhos, com base em diferentes referenciais
teóricos- metodológicos, tem se dedicado aos estudos sobre esses períodos e
analisado a escravidão, a história indígena, a administração e seus agentes, os
conflitos e as negociações, a sociedade e os aspectos culturais, permitindo
diferentes leituras sobre a História do Brasil e o conhecimento de fontes até
então inéditas guardados em diferentes acervos do Brasil e do exterior. No caso
da História de Mato Grosso, destacamos que em boa parte dos trabalhos, a noção
de fronteira (s) tem sido adotada como chave explicativa da conquista e
colonização nos séculos XVIII e XIX. Neste sentido, a proposta deste Simpósio
pelo grupo de pesquisa “Dinâmica e dimensão de uma região fronteira-mineira:
Mato Grosso (1719-1822) é discutir e contribuir com a divulgação de trabalhos
sobre o setecentos e oitocentos com o intuito de ampliar o diálogo e a
interlocução com estudiosos desses períodos.
ST
11 - HISTORIOGRAFIA
BRASILEIRA EM DEBATE: ESCRITA, TEORIA E COMPROMISSOS COM O TEMPO PRESENTE
Profº. Drº Luiz Carlos Bento (UFMS/CPTL)
Profº.
Ms. Erasmo Peixoto de Lacerda
(doutorando UFGD) SED/MS
RESUMO DA PROPOSTA: Este simpósio temático tem por
objetivo reunir pesquisadores em diversos níveis de pesquisa e instituições que
queiram discutir e debater aspectos da produção do conhecimento histórico e seu
papel enquanto produtor de sentido e orientador temporal dos sujeitos. Neste
sentido, buscamos agrupar pesquisadores preocupados em pensar a historicidade
da escrita da História no Brasil e no mundo, assim como discutir as regras,
conceitos, abordagens e práticas próprias do fazer historiográfico. Desta
forma, ao congregarmos tais pesquisadores e refletirmos sobre os estatutos do
saber histórico, este simpósio acomoda preocupações ligadas à elementos
constituidores deste debate, tais como identidade
nacional e regional, práticas e representações culturais, multiplicidades
étnico-raciais, relações de gênero, limites e aproximações epistemológicas no
processo de constituição das ciências humanas no Brasil, bem como os múltiplos
sentidos atribuídos à pesquisa e escrita da história, aproximando-se dos
compromissos éticos inerentes à escrita e teoria da História que se fazem
imperativos no tempo presente, entre eles as identidades, as relações de poder,
as construções discursivas, as lutas simbólicas, o ensino do conhecimento
histórico e suas intersecções e intervenções no espaço público.
ST
12 - NARRAR, ESCREVER, APREENDER E DIVULGAR HISTÓRIA: QUAIS OS LIMITES DA
HISTÓRIA PÚBLICA?
Profª.
Drª. Claudia Patrícia de Oliveira Costa (SED- RJ)
Profª.
Ms. Andréa Camila Faria de Fernandes
(Doutoranda do PPGH-Uerj)
Profª.
Ms. Luiza Rafaela Sarraff (Doutoranda
do PPGHS-Uerj)
RESUMO DA PROPOSTA: De acordo com a historiadora
britânica Jill Liddington, “podemos considerar a prática da história pública
como sendo a apresentação popular do passado para um leque de audiências – por
meio de museus e patrimônios históricos, filme e ficção histórica” (LIDDINGTON,
2011, p. 33-4). Para o norte-americano, Robert Kelley, a História Pública “se refere ao trabalho de historiadores e ao
emprego de métodos historiográficos fora da academia: no governo, em empresas
privadas, nas mídias, em sociedades históricas e museus” (KELLEY, 1992, p.
111). As definições propostas por esses autores buscam oferecer um balizamento
para o conceito de História Pública, que começa a ser debatido, a
despeito de seu caráter profundamente polissêmico, a partir de eventos
realizados no meio acadêmico anglo-saxônico na década de 1970. Desde então,
abordagens ancoradas na perspectiva da História Pública têm encontrado
repercussões positivas entre os países anglófonos, como Estados Unidos, Canadá,
Austrália e África do Sul. Também são significativos os avanços, nesse campo,
na Itália. No Brasil, destacamos a formação da Rede Brasileira de História
Pública (RBHP), criada em meio aos debates que tiveram lugar na Universidade de
São Paulo (USP), a partir da última década.
Consideramos
que a emergência dessas problematizações, no que diz respeito às múltiplas
formas de narrar e divulgar a história, se inscreve em um corte temporal que
não é aleatório: as discussões sobre a História Pública estão em estreito
diálogo com a retomada de interesse pelas narrativas e pelas subjetividades no
âmbito da historiografia. Desde então, os estudos e pesquisas no campo da
História Pública têm ganhado cada vez mais espaço nos debates que buscam
alternativas que proponham o estreitamento de laços entre o conhecimento
histórico, produzido em centros de pesquisa e universidades e o público mais
amplo, fenômeno que perpassa um contexto marcado, entre outros aspectos, pela aceleração do tempo e a expansão massiva de meios de
comunicação.
Estimuladas
por esse cenário, convidamos e somos convidadas a repensar a escrita da história, enfatizando suas conexões com o tempo
presente, com as disputas e tensões cotidianas e buscando romper com o caráter
de “relíquias de antiquário”, assumido durante muito tempo pela própria
história enquanto disciplina. Dessa forma, trabalhos que apresentem
reflexões sobre as diversas formas de produção historiográfica e seus públicos,
bem como as imbricações entre a História Pública e o Ensino de História, serão
muito bem vindos a esse simpósio.
ST 13 - INDÍGENAS,
CAMPONESES E QUILOMBOLAS: CAMINHOS PARA OS (DES)ENCONTROS COM NOVAS E OUTRAS
NARRATIVAS
Profº.
Drº George
Leonardo Seabra Coelho - (UFT-PPHispam)
RESUMO DA PROPOSTA: Neste
Simpósio Temático pretendemos discutir questões epistemológicas e dar vozes às
narrativas a grupos que apenas há pouco tempo vem sendo abordados como sujeitos
históricos. Ao menos até a década de 1970, historiadores tenderam a analisar as
relações do pós-contato colonial como o encontro no qual os colonizadores
teriam imposto sua cultura, organização social aos “dominados”, sobretudo aos
povos originários e aos negros escravizados, que tentavam manter, sem sucesso,
o seu modo de viver. Portanto, era a história do choque entre mundos opostos,
no qual seria enviesada a crônica da destruição, de submissão à “razão
civilizatória”. Por muito tempo, parecia-lhe ainda muito arraigada na
historiografia brasileira a afirmação, de meados do século XIX e grande parte
do século XX, de que os índios, quilombolas e camponeses não tinham História.
Contudo, a partir da década de 1980 houve uma reorientação de pressupostos
teóricos e metodológicos relacionados à própria luta dos movimentos sociais no
Brasil. Tal reorientação provocou reconfigurações decisivas na pesquisa
histórica, principalmente com o surgimento de novos problemas e de novas
possibilidades de novos arquivos e documentos. Com essas novas abordagens
acerca do protagonismo dos “esquecidos da história”, enquanto sujeitos
históricos, as temáticas sobre índios, escravizados e escravidão, quilombolas,
comunidades camponesas, mulheres, pobres, dentre outras, vem deixando o lugar
marginal que ocuparam na historiografia brasileira. Nesse sentido, o presente
Simpósio Temático almeja ser um espaço de problematização de estudos que
fomentem o debate sobre perspectivas conceituais, metodológicas e dialógicas
que colaborem na compreensão do papel dessas comunidades na História do Brasil.
ST
14 - MÚLTIPLAS
VOZES DO SUL GLOBAL: SABERES E FAZERES, ECOPOLITICA E MEMÓRIA
Profª. Drª. Ilsyane do Rocio Kmitta (UEMS)
Profª. Drª. Tânia Regina Zimmermann (UEMS)
RESUMO DA PROPOSTA: A proposta
engloba estudos e pesquisas no que tange a visibilidade de experiências em
relação as resistências, vivências alternativas, emancipações, opressões e
desigualdades que constitui o escopo de múltiplas vozes advindas de contextos
geo-históricos os mais variados possíveis. A linha de discussões desse simpósio
temático reacende os debates sobre a necessidade de conjugarmos esforços nessas
visibilidades para articular a justiça social com a de saberes. Entendemos que
o espraiar de novas racionalidades na ciência através de múltiplas vozes e suas
experiências com as ecologias, feminismos e epistemologias, aduz a outras
práticas políticas, culturais e socioeconômicas as quais resistam ao pensamento
único focado em valores mercadológicos do
neoliberalismo bem como pela expansão da ultra direita colonial patriarcal.
ST
15 - HISTÓRIA ENSINADA, DIVERSIDADE CULTURAL E PATRIMÔNIOS: ENTRELAÇANDO
SABERES E FUNDAMENTANDO DIÁLOGOS
Profª. Drª. Jaqueline
Ap. Martins Zarbato (UFMS)
Profª. Drª. Maristela
Carneiro (UFMT)
RESUMO DA PROPOSTA: A proposição em dialogar sobre
ensino de história, diversidade cultural e patrimônios culturais contribui para
os debates educacionais e para a formação de redes de saber. Nesse sentido, a
complexidade das concepções teóricas e metodológicas, com suas confluências em
valorizar as identidades, as alteridades, memórias, edificações, educação
patrimonial, museus, é fundamental estabelecer ‘outros’ olhares para a educação
e para a história. Dessa forma, buscamos envolver as ações e capacidade de
leitura das fontes e de produção de aulas, capacidade de produzir informações
inferenciais; capacidade de organizar as informações, sejam elas de tempo,
espaço ou temáticas; capacidade de desenvolver um texto baseado nas informações
primárias e, logicamente, e sobre aquelas fontes extras que são colocadas à
prova e consolidadas. Mediante a pesquisa histórico-didática imaginada, os/as
alunos/as conquistam também a consciência das passagens fundamentais do
processo de construção do conhecimento histórico e os conceitos a esses ligados
como as fontes, documentos, informações, textos. Baseamos as concepções
teóricas e metodológicas na abordagem de Rusen(2012); de Barca (2001); Canclini
(1999); Gonçalves (2009); Choay (2006); Bittencourt (2006). Esses aportes
teóricos metodológicos consubstanciam as dimensões da consciência histórica
como lugar da aprendizagem e, encaminham para novas dimensões da aprendizagem
histórica. Dessa maneira, esse ST agrupará pesquisas, experiências de saber
docente em diferentes níveis de ensino, projetos de ensino e extensão que
versem sobre as abordagens de ensinar história e na educação, que envolvam
temas e ações com o envolvimento da diversidade, cultura e
interdisciplinaridade. E que tenham o enfoque didático em diferentes áreas de
conhecimento como: usos de fontes educativas em museus e educação; concepções e
práticas interdisciplinares com o Patrimônio Cultural; espaços culturais e
história na perspectiva do patrimônio, cultura material e imaterial.
ST
16 - MUNDOS DO
TRABALHO RURAL E URBANO: SUJEITOS, EXPERIÊNCIAS E CONFLITOS
Profa. Dra. Mariana Esteves de Oliveira (UFMS/CPTL)
Profa. Dra. Maria Celma Borges (UFMS/CPTL)
Prof. Dr. Vitor Wagner Neto de Oliveira (UFMS/CPTL)
RESUMO DA PROPOSTA: A proposta desta temática compreende a discussão do
trabalho, seja compulsório (escravidão, escravidão por dívida, servidão etc.),
assalariado (nas suas diversas formas de remuneração) e/ou livre (de produção,
independente das relações capitalistas), desde a América portuguesa ao tempo
presente, em âmbitos inter-relacionados com a economia, a política e a cultura
no mundo rural, urbano e rururbano. Compreende, também, o estudo do
protagonismo e resistência escrava, indígena e da classe trabalhadora contemporânea,
considerando determinantes como classe, raça, etnicidade, gênero, sexualidade,
vislumbrando suas interseccionalidades. O objetivo é proporcionar um espaço
para discutir as (trans)formações destes mundos, a partir da análise das ações
e experiências dos sujeitos. A proposição deste Simpósio Temático segue os
princípios delineados nos Simpósios oferecidos nos Encontros da ANPUH-MS a
partir de 2006 e busca aglutinar pesquisadores e iniciantes em pesquisa em
torno de um tema caro para a historiografia brasileira e regional, qual seja: a
análise da história a partir do estudo das relações de trabalho no campo e
cidade, em vista das práticas, ações e representações, das classes subalternas.
ST 17 - HISTÓRIA,
SAÚDE E DOENÇAS: RELAÇÕES E POSSIBILIDADES
Prof.
Dr. Éder Mendes de Paula (UFJ)
RESUMO DA PROPOSTA: Com a pandemia da Covid-19 o
debate em torno da História da Saúde e das Doenças se tornou mais presente na
academia, no entanto, já é um campo há muito explorado por historiadoras e
historiadores. O presente Simpósio tem como objetivo agregar pesquisas que
tenham como mote problematizador as possíveis relações entre a História a Saúde
e as Doenças ao longo dos diferentes contextos. Neste sentido, pressupõem-se
temáticas que abordem a interpretação social das doenças, das práticas de cura,
as políticas de públicas de saúde, o discurso médico, a História das Ciências,
entre outras possíveis abordagens da temática.
ST 18 - HISTÓRIA
REGIONAL E LOCAL: OLHARES E PERSPECTIVAS
Profa. Dra. Eliene
Dias de Oliveira
(UFMS/CPCX)
Prof. Dr. Jiani Fernando
Langaro
(UFG)
Profa. Dra. Silvana
Aparecida da Silva Zanchett (UFMS/CPCX)
RESUMO DA PROPOSTA: A proposta do Simpósio Temático
consiste em reunir pesquisas cujos temas versam sobre os estudos regionais e
locais, em diferentes espaços e temporalidades. A presente proposta, parte da
necessidade de espaços de discussões que agreguem pesquisadores/as
interessados/as em debates cujas análises versam sobre sujeitos numa
perspectiva regional/local. Logo, visamos reunir pesquisas que evidenciam
narrativas carregadas de sentidos e significados resultantes de distintos
processos de regionalização. A proposta tem em vista, debater a pluralidade de
temas com ênfase em diálogos que propõe visibilidade a narrativas de sujeitos
diversos, sendo migrantes, trabalhadores/as, mulheres, enfim, vozes invisíveis
em abordagens macro-analíticas. No interior do grande leque de possibilidades
de pesquisa que o tema-objeto deste simpósio temático gera, preocupa-nos reunir
pesquisadores que se interessem por entender – em uma perspectiva histórica –
como os sujeitos históricos envolvidos em determinados processos os vivenciam,
compreendem, recordam e narram suas histórias. Suas falas, impregnadas de
“subjetividade” (PORTELLI, 1997), revelam identidades e representações, a
partir das experiências locais e regionais adquiridas em suas vidas.
Metodologicamente, a história Oral, se constituiu como uma fonte profícua para
a escrita da História Regional e Local, bem como possibilita verticalizar
discussões associados à subjetividade e ao cotidiano. Entretanto, não excluímos
os trabalhos que tratem de outras fontes, uma vez que reconhecemos as
contribuições destas para a construção de memórias e o estudo do viver humano,
como os artefatos, as fotografias de álbuns de família ou mesmo a imprensa e a
documentação oficial. Configura-se, portanto, uma oportunidade ímpar para
fomentar o conhecimento e ainda, trocar experiências sobre diferentes temas,
abordagens e suportes documentais, na construção da história regional/local.
ST 19 - HISTÓRIA POLÍTICA
E IMPRENSA
Prof. Dr.
Leandro Mayer (SED-SC)
Profa.
Pâmela Pongan (Doutoranda PPGH/UPF)
Profa.
Taciane Neres Moro (Mestranda
PPGH/UPF)
RESUMO DA PROPOSTA: A
contribuição da imprensa na pesquisa histórica reflete uma maior percepção do
seu valor documental e simbólico para os estudos históricos. Com a renovação do
campo da História a partir da terceira geração dos Annales, da renovação
marxista e da Nova História Política, houve uma dilatação do campo temático,
provocando uma nova forma de olhar para os fatos e, com isto, ampliando
consideravelmente os tipos de fontes aceitas para a construção histórica. Neste
contexto, por muito tempo, a imprensa, antes vista como fonte pouco segura,
devido a sua subjetividade, assume um novo papel para o trabalho do
historiador. Ampliando-se os horizontes para novas reflexões e problemáticas
nos conhecimentos sobre as sociedades do passado. O sentido fugaz da informação
presente na imprensa, destaca o registro do momento em que aconteceu o fato,
evidenciando a representação do cotidiano de uma época. Contudo, os discursos
produzidos se inserem em meio às disputas e interesses de cada meio. Desta
forma, cabe ao historiador estar atento aos cuidados e limites que a imprensa,
como fonte, impõe, pois ela não pode ser estranha à vida real. Seria uma
interpretação abstrata não levar em consideração as paixões, os impulsos, as
motivações morais, até mesmo os desinteresses presentes. Assim, ao pesquisador,
não apenas os elementos do momento histórico são importantes, mas buscar captar
também quais são os elementos de interesse da própria imprensa, considerando
que política está estritamente relacionada com a atuação dos meios de comunicação,
já que estes podem ser percebidos como extensões das instituições políticas,
sendo importantes meios de legitimação do poder, através de sua capacidade de
influenciar e formar opiniões. Neste contexto, fazer uma análise de seu
discurso é imprescindível e, por isso, surgem variadas metodologias de análise
desta gama de diferentes meios de comunicação. Assim, o objetivo deste simpósio
é promover o debate e ampliar as discussões da imprensa quanto fonte e objeto
de pesquisa, e os métodos de análise desta como fonte histórica, no viés
político, buscando congregar pesquisas que abordem de alguma maneira esta
relação História e Imprensa, a esfera política e a atuação ideológica dos meios
de comunicação, apontando os riscos e as precauções necessárias, refletindo
sobre possíveis abordagens teóricas e metodológicas.
ST 20 - POLÍTICA E PROJETOS AUTORITÁRIOS (SÉCULOS XX e XXI)
Prof . Dr. Rafael
Athaides (UFMS)
Prof . Dr. Márcio José
Pereira (UEM)
RESUMO DA PROPOSTA: Uma das marcas indeléveis do século
XX é a ascensão de ideias, movimentos e regimes políticos classificáveis como
autoritários, em sentido amplo. O leque tipológico do autoritarismo é
abrangente, de forma a abarcar desde a mais pura reação secular do Ancien Régime até os Estados
caraterizados mais ou menos precisamente como totalitários, fascistas ou
stalinistas. Prova de que o devir histórico não capitula a linearidades, as
inúmeras vitórias de concepções não democráticas num mundo em que, cria-se,
caminhava para quaisquer variantes modernas da democracia, representaram e
representam fenômenos políticos dos mais desafiadores às Ciências Humanas.
Somente o caso da emergência dos fascismos, em sua vasta permutação
fenomenológica, foi capaz de gerar uma imensidão de teorias e esforços
explicativos, na tentativa de encontrar o sentido dos vários ‘regressos
autoritários’, por assim dizer. Por outro lado, o estudo da história política
do autoritarismo mantém seu caráter emergencial, se considerarmos que propostas
desse viés político ainda recebem considerável respaldo em certas sociedades
contemporâneas. Dessa forma, longe de se ater a um passado politicamente
‘irrelevante’, o ato de levantarmos questões sobre o autoritarismo no século
passado representa uma tentativa permanente de compreendermos o que acontece na
política atual. O presente simpósio pretende reunir trabalhos, cujo escopo
envolva o eixo temático do autoritarismo, latu
sensu, nos séculos XX e XXI, em suas mais variadas formas de elaboração
política: ideias e intelectuais, grupos, movimentos, partidos, políticas
estatais, regimes, etc.
ST 21 - HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E DA SAÚDE NO BRASIL: INTERFACES
ENTRE RAÇA, INTELECTUAIS E PROJETOS DE NAÇÃO
Prof . Dr. Andrey
Minin Martin (UFMS)
Prof . Dr. Leonardo
Dallacqua de Carvalho (FAPEMA/PPGHIST-UEMA)
RESUMO DA PROPOSTA: O objetivo deste simpósio é
proporcionar discussões relacionadas à História das Ciência e da Saúde no
Brasil, com destaque às pesquisas que envolvem raça, intelectuais e projetos de
nação gestados ao longo dos séculos XIX e XX. Uma vez que as ciências estão
conectadas aos valores políticos da sociedade que a produz (Stepan, 2005),
pensamos de que modo tais saberes foram centrais para o desenvolvimento de
projetos de nação. Assim, passamos por propostas e projetos que dialogam desde
o estabelecimento de técnicas e tecnologias, pela produção de ideias e ideais
sobre raça, saúde e doenças, até a criação de instituições e atores históricos.
Este amplo universo reflexivo proporciona novas possibilidades de análise que
abordam distintas questões ligadas à vida cultural, econômica e política da
sociedade brasileira. Deste modo, o simpósio busca promover a interlocução
de trabalhos que abordem principalmente questões em torno dos seguintes eixos
temáticos: História da Ciências em suas múltiplas práticas e saberes; Intelectuais
e instituições; Teorias raciais e condição socioeconômica do negro no Brasil;
Práticas de cura; Projetos de desenvolvimento nacional; Espaços e lugares de
produção e comunicação do saber.